02 ∆ MINHA FUNCIONÁRIA

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∆ Sukuna

Eu havia sido convidado para o casamento de um amigo meu, mas como estava ocupado, inventei qualquer desculpa para continuar o meu trabalho. No entanto, sinto que isso por algum motivo vai nos afastar…. Mas, não posso parar, preciso trabalhar.

As primeiras semanas passaram em um turbilhão de reuniões, e eu, Sukuna, mantive minha rotina impecavelmente organizada para maximizar minha eficiência. O trabalho era desafiador, mas nada que eu não pudesse manejar.

— Senhor, aqui está a única pessoa que passou na primeira etapa da entrevista. — Maki, minha secretária particular, entregou-me uma pasta.

— Leah Carver — li o nome escrito no papel.

— As notas dela foram as melhores d e todos os entrevistados e ela também é formada em mecânica. — Ouço Maki falar.

— Você a viu pessoalmente? — fechei a pasta e entreguei a ela.

— Não, eu apenas avaliei a prova. — suspirou. — E então?

— Marque a entrevista para segunda-feira e está dispensada. — Falei ao desviar o meu olhar dela e voltar minha atenção para o computador.

— Claro, senhor. Vai fazer hora extra hoje? — ouço Maki perguntar e então a encaro.

— Sim.

Quando a observei caminhar até a porta e deixar meu escritório, respirei fundo e voltei ao trabalho.

As horas passaram e quando olhei para o relógio, suspirei pesadamente e comecei a desligar os meus equipamentos. Já era tarde a noite e a essas horas não havia mais ninguém na empresa além dos seguranças.

Pegando apenas meu celular, coloquei no bolso e deixei o escritório, enquanto assobiava. Seguindo para o elevador, quando as portas se fecharam, peguei o meu celular e quando entrei nas redes sociais, vi algumas fotos do casamento sendo publicadas.

Guardando o celular no bolso, respirei fundo, tentando organizar os pensamentos enquanto caminhava. Assim que cheguei à garagem, parei por um momento, observando meu carro à frente. Dei alguns passos em sua direção, sentindo a familiaridade do ambiente ao meu redor, e finalmente entrei no veículo. Fechei a porta com um leve clique, o som abafado dando uma sensação de isolamento, como se estivesse em um mundo à parte. [...]

Assim que cheguei em casa, tomei um banho relaxante para aliviar o cansaço do dia. Com o fim de semana finalmente aqui, eu tinha dispensado a empregada, então decidi pedir comida japonesa. 

Me sentei à mesa, coloquei os hashis entre os dedos e comecei a saborear a refeição. Depois de terminar de comer, fui para a sala assistir ao jogo, tentando me distrair.

— Que porra! Eu não deveria ter recusado o convite. — falei, ao pegar o controle da televisão e desligar.

Me levantando do sofá, segui até o bar e me servi de whisky. Abrindo a porta da sacada do meu apartamento, dei a volta na piscina e segui até o muro. Apoiando um boa meus braços ali, comecei a beber enquanto apreciava a vista de Manhattan.

Ficando alguns minutos aproveitando a vista e a bebida, entrei para dentro de casa novamente e me sentei para assistir a continuação do jogo de futebol.

Quando o jogo acabou, senti o peso do sono e resolvi ir para a cama. Caminhei até o banheiro, escovei os dentes e, em seguida, segui para o quarto. Deitei-me na cama, pegando o celular para desligar o despertador. Com um toque no botão, todas as luzes se apagaram, e eu me entreguei ao cansaço que me consumia.

Quebra de tempo

No dia seguinte, acordei cedo e fui para a academia que tinha no meu apartamento. O ritmo constante dos exercícios ajudou a clarear minha mente, e, antes que eu percebesse, o dia tinha passado em um piscar de olhos. O sol se pôs no horizonte, sinalizando o fim do fim de semana. A segunda-feira se aproximava rapidamente, trazendo consigo a rotina e as responsabilidades que já começavam a pesar novamente em meus pensamentos.

AOS DELÍRIOS DA SEDUÇÃO • Ryomen SukunaOnde histórias criam vida. Descubra agora