Entregue ao capitão

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*olá gente, gostaria de me apresentar :) sou cirurgiã dentista, trabalho com harmonização facial e futura perita criminal da federal (eu ouvi um amém?), tenho 23 anos e infelizmente obcecada por homens mais velhos, um deles, Wagner Moura. Meu noivo colocou tropa de elite na tentativa de me fazer entender um pouco sobre a polícia e sai apaixonada 🤡 com o tédio do dia a dia e vendo edits no tik tok do capitão Nascimento o dia todo, resolvi voltar ao meu hobby: escrever fanfic.
Bom, espero que vocês gostem. Boa leitura 💖*

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Lana pov
Acordo com meu despertador e uma frecha de luz solar entrava em meu quarto invadindo todo ambiente, após alguns segundos decido desligar o despertador e levantar para afastar a preguiça. Sentando na cama, sinto um arder entre as pernas e lembro de algumas horas atrás. Não foi um sonho, não foi coisa da minha cabeça. Sinto vergonha em pensar que em 1 hora eu o veria novamente, como eu iria olhar para aquele homem? Aposto que ele esta pensando que eu sou algum tipo de puta, maria batalhão que não pode ver uma farda que abre as pernas.
Vou até o banheiro pensando em 1001 coisas, tomo meu banho e por alguns segundos consegui sentir o cheio do perfume do capitão impregnado no meu corpo, continuo me lavando para tentar tirar qualquer vestígio dele, porém havia partes do Nascimento até dentro da minha intimidade. Eu não acredito que deixei isso acontecer.
Saio do banho, coloco uma saia lápis preta que ficava no meio das minhas coxas, uma camisa social branca com listras azuis que deixo abotoada até o penúltimo botão e um scarpin preto, alguns acessórios, uma make básica porém com um delineado gatinho maravilhoso, borrifo um pouco de perfume e passo meu hidratante no corpo. Deixo meu cabelo solto porém uma xuxinha já no meu punho para esse calor insano que estava fazendo. Não consigo colocar nada no estômago pois minha ansiedade gritava, eu queria ir logo para o batalhão, queria ver a cara dele quando me visse, queria saber como íamos ficar com aquilo.
Saio do apartamento em passos largos e já chamando o elevador, após o mesmo chegar entro olhando a minha imagem que refletia no espelho, impecável. Não parecia que tinha tomado uns 5 tapas na cara naquela mesma noite do capitão do BOPE.
Saio do elevador e abro o carro, entro e ja ligo o ar condicionado para aguentar o calor que fazia. Dirijo até o batalhão com minha playlist tocando em um volume razoavelmente alto.
Chegando no batalhão apenas abro o vidro para me identificar e já vou estacionar na mesma vaga do dia anterior. Desço e vou caminhando até minha sala, alguns policiais passam por mim e me desejam um bom dia, até chegar perto de Roberto que estava dando um sermão daqueles em dois policiais, eu conseguia ouvir sua voz forte, seus xingamentos extremamente ofensivos me davam até medo "vocês são uns merdas, aqui é BOPE, caralho. No meu batalhão não tem corrupto, no meu batalhão não tem ladrão, no meu batalhão ou você é honesto ou eu meto um tiro na cabeça de vocês". Sim, medo era o que me definia naquele momento.
Entro na minha sala e começo a organizar as fichas e chamar os pacientes, muitos ainda não falavam sobre seus sentimentos e achavam que aquilo era besteira. Eu já disse que teria muito trabalho aqui?
Duas batidas na porta que se encontrava aberta e vejo Mathias.
-Oi Mathias, como está? Como posso ajudar?- eu pergunto tirando meus óculos de grau e o deixando em cima da mesa.
-Bom dia, doutora. Estou bem e você?- ele pergunta com um sorriso no rosto.
-Tudo certo.- é a única coisa que respondo e sem mais delongas o mais alto a minha frente continua.
-O coronel gostaria que você fosse até a sala dele.- ele completa.
-Agora?- digo abrindo a minha agenda para verificar quando seria o próximo paciente e não consigo nem ao menos fazer isso pois o policial a minha frente completa a fala.
-Sim, agora. Eu te acompanho, doutora.- ele diz e eu me levanto da cadeira e vou até ele, passo pelo mesmo e ele fecha e porta atrás de nós e caminhamos juntos até a sala do coronel, apenas trocamos algumas palavras sobre o tempo e se havia operação naquele dia, até chegarmos na sala do coronel.
-Está entregue- ele diz.- até mais, doutora.- ele sai me deixando totalmente paralisada em frente aquela porta branca. Decidi dar três batidinhas de leve na porta e ouço um "entra" como resposta.
Assim que entro vejo o coronel e o capitão Nascimento na sala. Coronel sentado em uma cadeira atrás da mesa e Nascimento ao lado de braços cruzados. Infelizmente meu olhar vai direto para ele e ele me olhava fixo.
-Bom dia, senhores. Gostariam de falar comigo?- eu falo fechando a porta atrás de mim.
-Boa tarde, doutora. Sente-se, por favor.- o coronel diz com um leve sorriso no rosto, enquanto isso, Roberto mantinha aquela cara fechada de sempre. Após eu me sentar, o coronel continua.
-Gostaríamos que você programasse para essa tarde uma breve apresentação ou palestra, como preferir chamar, sobre a importância da terapia para policiais. Você consegue?- o coronel pergunta abaixando os óculos quadrados.
-Claro! Quer dizer, não consigo nada muito elaborado tão em cima da hora, coronel, mas consigo sim.- eu falo sentindo um alívio me invadir.
-Perfeito, faça algum slide bem simples para rodar de fundo- coronel diz abrindo algumas gavetas que havia na mesa, parecia procurar algo.- coloque nesse pendrive aqui... só preciso achá-lo- ele diz saindo do nosso campo de visão indo para uma sala do lado.
Era só eu e capitão Nascimento dentro daquela sala, eu podia sentir o espaço se comprimindo, a sala se fechando, diminuindo de tamanho. Eu até tentava desviar o olhar, tentava me concentrar em alguma coisa aleatória, como algum quadro ou certificado na parede porém Roberto estava com seu olhar fixo a mim. Sua postura desleixada na cadeira a frente, seus braços definidos cruzados e seu olhar em mim. Me fuzilando, talvez?
-Você tem um jaleco?- Roberto quebra o silêncio.
-Ah... não, não tenho. Aqui não.- respondo sua pergunta o olhando.
O mesmo só ri baixo e o coronel entra de volta a sala.
-Aqui está, coloque o arquivo aqui, por favor.- ele diz me entregando um pequeno pendrive.- as 14h, tudo bem?- ele completa assim que pego o pendrive.
-Claro. Combinado.- eu falo me levantando com o pendrive em mãos. Assim saio da sala do coronel e caminho até a minha. Será que a minha saia estava muito curta? Por isso a pergunta do jaleco? Tento abaixar um pouco a mesma.

Quebra de tempo
Após o almoço fiquei apenas na minha sala criando conteúdo para essa palestra que eu iria dar. Escrevi bastante sobre os perigos que os policiais correm no dia a dia, sobre a batalha entre a vida e a morte a todo momento e como isso afeta o psicológico. O despertador toca me avisando que era hora de ir até o auditório, pego o pendrive e caminho até a porta, abro a mesma e vejo alguns policiais indo a caminho do auditório. Chegando lá, estava cheio, tinha cerca de 80 homens, PM's, BOPE, os superiores. Eles ainda estavam se organizando, sentando nas cadeiras que estavam disponíveis e organizadas.
Alguns minutos se passaram e vejo Roberto entrando pela porta conversando algo com o coronel, ele estava apenas com uma camiseta preta escrita BOPE, calça preta e coturno. Minha perdição.
-Tudo certo, doutora?- coronel pergunta vindo em minha direção junto com o capitão.
-Sim, tudo certo. Quando quiserem, começamos- eu falo e Roberto apenas assente indo ao centro na frente da sala.
-Boa tarde, senhores.- Nascimento fala e absolutamente todos ficam quietos no momento.- Teremos uma breve palestra com a doutora Lana sobre a importância da terapia. Espero que todos prestem atenção porque eu posso fazer perguntas depois. Espero que todos ouçam e respeitem a doutora, sem gracinhas. Eu estou doido pra fazer alguém correr sem parar no sol de 12h00, então não me testem. Boa palestra.- ele diz e vai até o canto da sala e cruza os braços prestando atenção.
-Senhores, como estão?- falo indo até o centro do auditório.- É uma honra poder conversar com vocês um pouco sobre saúde mental, espero que todos tenham um pouco de mente aberta e ouçam com atenção.
Começo a palestra falando sobre os perigos na rua e a ansiedade para chegar vivo para suas famílias que os aguardam em casa, após cerca de 30 minutos Nascimento se levanta da cadeira e vem em minha direção, sua cara não era nada boa.
-Licença, doutora. Desculpa interromper.- ele fala para mim e se vira para os homens.- Vocês estão querendo levar um tiro na testa?- ele fala alto fazendo alguns olhos se arregalarem, inclusive o meu.- Estão, porra?!- ele grita causando arrepios em todo meu corpo.
-Não, senhor!- todos falam alto em bom som.
-Então espero que passem a prestar atenção na palestra e não no corpo da doutora.- ele diz e cruza os braços ficando parte na minha frente.-Sei que a maioria aqui tem mulher esperando em casa, não me façam bater na cara de vocês até ficarem roxo e irei entregar pra mulher de vocês contando que estavam de olho em outra.- ele diz e a maioria se arruma na cadeira com cara de assustado.-Peço desculpas por isso, doutora- ele diz se virando para mim e indo até o canto da sala.
-Continuando.- falo e vejo que agora os olhares eram todos para o telão. Sigo falando por mais 40 minutos e todos prestavam plena atenção, até mesmo o coronel e o capitão que estavam sentados na frente porém no canto da sala.
Termino a palestra e agradeço a participação e atenção de todos e sou surpreendida com aplausos, me deixando completamente tímida. Após isso os policiais vão saindo da sala e seguindo seu rumo.
Saio da sala após todos saírem e quando viro no corredor da minha sala, me deparo com Nascimento, o mesmo pega no meu braço e me "arrasta" até a minha sala fechando a porta.
-Abaixa essa saia, porra!- ele diz soltando meu punho.-Eu quase tive que descer a mão em metade dos meus melhores homens, acha que é fácil se concentrar quando a única mulher que tem dentro desse batalhão está praticamente pelada?- ele fala perto do meu rosto, com os braços cruzados e olhando em meus olhos. Eu conseguia sentir seu hálito quente.
-"Tá" louco, caralho?- eu respondo lhe dando um leve empurrão na tentativa do mesmo se afastar porém foi inútil, ele não saiu nem 1 mm de distância. Eu estava encurralada na parede.- Eu estou vestida como sempre, estou de social. Esta achando ruim?- eu pergunto e cruzo os braços com um leve sorriso debochado formando em meu rosto.- Deveria treinar melhor seus homens.- eu falo o olhando nos olhos.
-Escuta aqui, seu projetinho de piranha.- ele segura meu rosto.- Não me desafie, não fala da porra do meu batalhão!- ele fala firme. Seu peito subia e descia rapidamente, sua respiração estava ofegante.
-Vai fazer o que, capitão? Vai me bater?- eu falo como um desafio para ele.- mas bate com força e na cara.- eu falo próximo da sua boca e ali deposito um selinho rápido.- Você sabe como fazer.- eu disse quase como um sussurro.
Naquele momento eu não tive tempo de pensar, ele agarrou minhas pernas as colocando em volta de sua cintura e agarrou forte em minha bunda, me beijando desesperado, como se sua vida dependesse daquilo.
Sinto minha calcinha sendo colocada de lado e seu membro me penetrar sem dó. Eu estava molhada mas não estava preparada para receber algo daquele tamanho, sinto como se tivesse me rasgado e acabo gemendo alto até demais.
-Mais baixo, doutora ou você quer que saibam que você fica dando na sua sala de atendimento?- ele diz no meu ouvido e começa a se movimentar bruscamente dentro de mim. Movimentos de vai e vem, incontáveis vezes. Ele me beijava, descia até meu pescoço onde depositava beijos molhados, ele me segurava em seu colo e minhas costas encostadas na parede fria. Foi assim até eu sentir minhas pernas falharem, um choque me percorrer e um alívio imediato. Gemi em seu ouvido e poucos segundos depois senti um líquido quente me preencher. Ele ficou ali mais uns 30 segundos até sair de dentro de mim e me colocar no chão, continuei me segurando nele para não cair igual uma maria mole no chão porque senti minhas pernas falharem.
Vi o capitão na minha frente colocar sua calça e passar a mão no seu cabelo na tentativa de arrumar, até que ele vem na minha direção e passa a mão no meu rosto.
-Se alguém te olhar de novo, eu mato o desgraçado, estamos entendidos?- ele diz olhando em meus olhos.
-Não tenho culpa de ser tão gostosa, capitão.- eu falo e sorrio.
-Mas é minha, você é minha.- ele fala e nos encaramos por alguns segundos até ele abrir a porta e sair da sala me deixando ali sem entender nada novamente.
Me recomponho e vou até a mesa olhar meu celular, vejo a hora e faltavam apenas 3 minutos para eu bater o ponto e ir embora após um dia do mais longo possível. Arrumo a sala e pego minhas coisas e sigo até o estacionamento, lá vejo Roberto entrando em seu carro, uma BMW 320i, preta, aparentemente toda blindada. Só consegui pensar naquele homem me comendo naquele carro que era a cara dele.
Entro no meu carro e sigo até a saída indo em direção da minha casa, olho para trás no retrovisor e vejo o mesmo me seguindo e foi assim até chegar em casa, onde ele estacionou na rua e saiu do carro vindo em minha direção.
-Sobe.- é a única coisa que ele me diz

Continua...

Continua

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Minha vida com o capitão do BOPE (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora