𝐏𝐀𝐑𝐀Í𝐒𝐎 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐈𝐎 | 𝐀𝐄𝐆𝐎𝐍 𝐈𝐈𝐈 & 𝐉𝐀𝐄𝐇𝐀𝐄𝐑𝐀 𝐈 𝐓𝐀𝐑𝐆𝐀𝐑𝐘𝐄𝐍
𝐄𝐌 𝟏𝟑𝟏 𝐀.𝐂, chegou ao fim a guerra conhecida como "A Dança dos Dragões". O reino estava em pedaços, com danos dos quais jamais se recuperaria.
Aegon II...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
“Na véspera do Dia do Ferreiro, Larra de Lys deu ao príncipe Viserys um segundo filho, um menino grande e cheio de energia, que o príncipe chamou de Aemon.” Fogo e Sangue, pág 589.
137 A.C — KING'S LANDING
𝐂𝐎𝐌 𝐎 𝐍𝐀𝐒𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐎 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐍𝐃𝐎 filho homem do príncipe com a senhora de Lys, sussurros acerca da sucessão percorreu por cada canto de Fortaleza Vermelha, e consequentemente, chegou aos ouvidos daqueles que se beneficiariam com o afastamento definitivo da rainha impopular e a súbita abdicação do homem que enxergavam como fraco.
Por vez, Aegon estava ciente do quanto muitos homens desprezavam suas ações como rei, mas não abriria mão da coroa por nada. Tampouco renunciaria ao casamento com Jaehaera.
Na sala do trono, Aegon estava acompanhado de um dos seus mais fiéis conselheiro. Conversavam seriamente a respeito da sucessão e a grande chande de sua linhagem não dar início enquanto seu irmão mais novo celebrava a vinda do mais um filho.
— O mais prudente a fazer é anular o casamento, caso não haja outra alternativa, Vossa Graça — sugeriu Lorde Robert Celtigar, um dos únicos homens em quem Aegon podia confiar de olhos fechados.
— Não desejo me separar.
— Está em suas mãos decidir o futuro do reino, meu rei. Mas deve pensar cautelosamente sobre o que é mais valioso. Sua posição está em jogo, assim como o trono.
O conselho do rei tivera chegado a um acordo antes que pudessem sugeri-lo em voz alta à ele, consistia em, caso Aegon não tivesse um herdeiro até o final do ano, Viserys seria nomeado como seu sucessor para assegurar a continuidade da linhagem. Apesar de não contar com uma esposa ao lado como rainha consorte, Viserys tinha algo que Aegon ainda não possuía: filhos. Dois meninos já bastavam para garantir a estabilidade e davam ao Viserys uma vantagem e de extremo interesse aos que almejavam destituir Aegon.
— Vossa Graça. Se não for aborrecê-lo, poderia questioná-lo sobre a consumação? — Celtigar encarou Aegon. — Não houve... correto?
Aegon desviou o olhar do homem que aguardava sua resposta, consciente de que a situação exigia um posicionamento imediato, embora seu silêncio prolongasse a tensão.
— Não — ele confessou.
— Então já passou da hora. Não pode mais adiar algo que decidirá o destino do reino.
— Algum conselho?
— Uma conversa franca com a rainha pode ajudá-lo a encontrar o melhor caminho.
— Ela detestará isto.
— Estou certo de que a rainha compreenderá o que é viável para a linhagem.
