Chegando na sala o professor chama Bruno até a frente para se apresentar:
-Oii, meu nome é Bruno.
-Algo mais, Bruno? -Disse o professor.
- Não, só isso mesmo, não gosto que fiquem todos sabendo da minha vida.
-Ok então, seja bem vindo! Pode se sentar ao lado de Clarisse, ela lhe ajudará a saber mais sobre a escola.
Bruno sentou-se ao lado dela. A aula mal tinha começado e já tinha pessoas atormentando Clarisse, jogando bolinhas de papel nela como se fosse um lixo qualquer.
-Clarisse? Você não se importa com o que fazem com você? É algo tão terrível, você precisa contar para seus pais.
-Eu não me importo com isso, estou tão acostumada a ser tratada assim. Meus pais não ligam, falam que estou louca e por isso sempre vou ao psicólogo.
-Isso é terrível!! Então quem é que te ajuda a superar isso?
-Ninguém, eu guardo todas as minhas mágoas... As pessoas não se importam com isso, elas conseguiram eliminar minhas melhores amigas, agora eu estou sozinha e isso parece tão normal ao meu ponto de vista...
-Sabe por que eles fazem isso?
-Não, por quê??
-Porque eles pensam, como ela consegue ser tão forte ao ponto de até hoje não cair? Como ela ousa ser diferente? Por que ela não se importa com o que dizem e fazem?
-Nunca pensei dessa forma...
-Pois é, eles estão com inveja da sua força, eles estão tentando tirar ela de você. Não deixe isso acontecer!! Por favor, promete que não vai mais se cortar e vai tentar ser forte?
-Ér... eu... prometo.
-Ok, vamos para o intervalo.
Clarisse e Bruno ficaram sentados no pátio conversando, até que tocou o sinal para irem para a sala. Depois todos foram para suas casas e Clarisse chegou em sua casa:
-Clarisse, pare com essas músicas do demônio que você escuta, só tem coisa ruim.
-Mãe, essas músicas são lindas e eu gosto, é o meu estilo.
-Aff, esse seu cabelo no olho parece uma louca, tá cega?
-Mãe, quando você vai parar de ser rude comigo e aprender a respeitar meu estilo? Que saco!!
-Jamais!! Isso é horrível, parece uma depressiva idiota.
-Olha, mãe, pra mim já chega. Tchau! Vou pro meu quarto, e não me atrapalhe.
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"Uma suicida em perigo"
JugendliteraturSó um pouco da minha história, eu não tenho culpa de ser tão odiada...