Alô-bernal

08

Joana

  Acordo com raios do sol invadindo a janela da sala, ainda estava encolhida no meio dos braços do Marc, e cobertos com uma coberta cinza que eu fui buscar para a gente ver um filme, porém  não durou meia hora de filme e estávamos dormindo.

Levantei devagar, tentanEnquanto eu observava o movimento lá embaixo, o som de passos leves atrás de mim me fez virar. Marc, ainda com o cabelo bagunçado de sono, vinha em minha direção, um sorriso preguiçoso no rosto.

— Bom dia, maracujá — ele disse com a voz rouca de quem tinha acabado de acordar, me envolvendo em um abraço por trás. — Pronta para o passeio na praia?

— Sempre. — Eu me virei para dar um beijo suave na bochecha dele. — Vai ser bom aproveitar um pouco da calma da cidade antes que a rotina volte a nos engolir.

Marc sorriu, seu olhar tranquilo, e por um momento ficamos apenas ali, aproveitando o silêncio.

Subimos para nos arrumar e pouco tempo depois, já estávamos prontos, e quando descemos para encontrar Idalete e Pau Victor, os dois já estavam na sala, envolvidos em alguma conversa animada sobre os planos do dia.

— Olha só, os dorminhocos acordaram! — Pau Victor brincou, erguendo as sobrancelhas com uma expressão de falsa surpresa.

— Não é culpa nossa que a noite foi longa — Marc rebateu com uma risada, pegando sua mochila e jogando-a nas costas. Ele andava com a mochila da viagem a Portugal ainda e a mala dele tava jogada no chão do meu quarto.

Idalete, sempre a mais energética do grupo, já estava com um mapa da cidade aberto no celular, planejando os próximos destinos. — Ok, pessoal, aqui estão as opções. Vocês vão para a praia, certo? Enquanto isso, eu e Pau vamos explorar alguns museus. Combinamos de nos encontrar no final da tarde para jantar?

— Fechado — concordei, enquanto Marc já me puxava pela mão em direção à porta. — Aproveitem o dia.

Saímos do apartamento e, logo que pisamos na rua, fomos recebidos pela brisa suave vinda do mar. Caminhamos lado a lado pelas ruas charmosas de Barcelona, rindo e conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Chegamos à praia e tiramos os sapatos, deixando que a areia morna massageasse nossos pés enquanto o som das ondas criava uma melodia tranquila ao fundo.

— Essa cidade é incrível, mas é você que a faz especial para mim — Marc disse, parando por um momento para me olhar nos olhos.- sempre amei morar em barcelona mas desde que você chegou é dez vezes melhor

Sorri e encostei minha cabeça no ombro dele. Às vezes, os melhores momentos eram os mais simples.

Enquanto caminhávamos pela areia, o som suave das ondas se misturava ao canto distante de algumas gaivotas. O dia estava perfeito, e a praia não muito cheia, o que tornava o ambiente ainda mais especial. Marc parou por um instante e, com um sorriso maroto, puxou algo do bolso.

— Trouxe uma surpresa pra você — ele disse, mostrando um pequeno saquinho de pano.

Eu arqueei as sobrancelhas, curiosa. — O que é isso?

Ele abriu o saquinho, revelando conchas pequenas e delicadas, cada uma de uma cor diferente. — Quando você chegou aqui em Barcelona, disse que adorava colecionar conchas na praia. Então, fui pegando algumas todas as vezes que vinha aqui sozinho. — Marc sorriu, quase tímido, algo raro para ele. — Agora, eu quero te dar essa coleção.

Meu coração deu um salto. Aquilo era mais do que um presente. Era um gesto simples, mas carregado de significado. Segurei as conchas na palma da mão, admirando cada uma delas com um carinho profundo.

— Eu nem sei o que dizer... — murmurei, tocada pela delicadeza dele.

— Não precisa dizer nada. — Marc respondeu, pegando uma das conchas e colocando-a atrás da minha orelha, como se fosse uma flor. — Só queria te lembrar do quanto você é especial para mim.

Ficamos ali, por um momento que parecia eterno, olhando o mar que brilhava sob o sol da manhã. Era como se o tempo tivesse desacelerado só para nós dois. As palavras não eram necessárias; tudo estava dito nos pequenos gestos, no silêncio compartilhado, no simples fato de estarmos juntos.

Quando finalmente nos levantamos e voltamos a caminhar, Marc sugeriu:

— Vamos pegar um sorvete? Acho que a sorveteria do bairro ainda está aberta.

Concordei com um sorriso. A ideia de encerrar a manhã com sorvete à beira-mar parecia perfeita. Seguimos lado a lado pela calçada, nossas mãos entrelaçadas.

Enquanto o sol se aproximava do meio-dia, a cidade de Barcelona começava a se encher de vida. Marc e eu caminhávamos pela calçada, absorvendo o charme dos edifícios coloridos e das pequenas lojas locais. A brisa do mar continuava a nos acompanhar, trazendo um frescor agradável que contrastava com o calor suave do dia.

Chegamos à sorveteria que Marc mencionou, um lugar aconchegante com um aroma doce e convidativo. A vitrine exibia uma variedade tentadora de sabores, desde os tradicionais até opções mais exóticas. Marc me olhou com um sorriso travesso.

— O que você vai querer experimentar? — ele perguntou, olhando para a vitrine com a mesma curiosidade que eu.

— Estou pensando em não experimentar nada e ir pelo certo, maracujá sempre.— respondi, enquanto examinava as opções.

Marc fez uma careta rindo. — Eu vou de chocolate amargo. Acho que vai combinar bem com a nossa caminhada pela praia. E não é novidade nenhuma você escolher maracujá.

Fizemos nossos pedidos e, enquanto esperávamos, trocamos olhares e sorrisos, nossos pensamentos se misturando com a atmosfera leve da sorveteria. Quando recebemos os sorvetes, saímos e voltamos à praia, onde encontramos um lugar confortável na areia para nos sentar.

Lambeu um pouco do sorvete, Marc olhou para mim com um sorriso satisfeito. — Às vezes, acho que esses momentos simples são os melhores.

— Concordo — disse, provando meu sorvete e fechando os olhos para aproveitar o sabor refrescante. — Barcelona é linda, estou amando, mas a sua companhia que torna a cidade melhor.

Enquanto o tempo passava, observávamos as pessoas ao nosso redor, algumas tomando sol, outras jogando bola ou apenas caminhando pela praia. A tarde estava começando a se estabelecer, e a luz do sol começava a adquirir um tom dourado, criando um cenário perfeito para o final da nossa manhã.

— E então, o que vamos fazer depois? — perguntei, ansiosa para saber o que Marc tinha em mente.

— Que tal uma visita a um dos parques da cidade? — sugeriu ele. — Ou, se preferir, podemos continuar explorando a cidade a pé e descobrir novos lugares juntos.

Sorri para ele, tocada pela ideia de continuar a explorar Barcelona ao lado dele. — Vamos ao parque. Tenho certeza de que deve haver algum lugar bonito para relaxar e talvez encontrar algum café charmoso por lá.

Marc assentiu, seu olhar brilhando com entusiasmo. — Perfeito. Então, depois do sorvete, vamos nos aventurar por mais um pouco.

Com isso, levantamo-nos e começamos a caminhar de volta para o centro da cidade, aproveitando a companhia um do outro e o cenário maravilhoso que Barcelona tinha a oferecer. A tarde prometia mais descobertas e, mais importante, mais momentos juntos que guardaríamos com carinho na memória.

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Oi lindas fui dormir no hospital com uma intoxicação alimentar, mas tá tudo certo já ent vai voltar a ser postado