Capítulo 13

31 2 0
                                    

Madison

Fui para casa irritada na noite passada. Assim que saí da escola fui encontrar Tomas, que me disse que a luz do bairro tinha acabado, e como ele estava preocupado comigo, pediu para Vincente me procurar pela escola já que ele estava ocupado. Muito obrigado irmão querido.

Não contei a Tomas por estar tão irritada, e ele só me irritou mais, me fazendo perguntas e me tirando do sério com piadas bestas. Fiquei com tanta raiva que acabei me descontrolando e quebrei uma garrafa aleatória de vidro que tinha achado perto da lata de lixo. Foi aí que Tomas parou de me perturbar. E um bônus, machuquei a mão.

Tomas estava na cozinha tomando seu suquinho natural enquanto tomava algumas vitaminas. Na madrugada passada ele acabou passando mal e com falta de ar. Só escutei ele tossindo muito e fiquei preocupada. Fui ao quarto dele e o seu rosto estava mais vermelho que o seu cabelo, ele tentava achar a bombinha de ar na gaveta enquanto tossia e tentava respirar. Corri até meu quarto e peguei uma bombinha de ar que estava lá. Entreguei para ele e corri para o quarto de meus pais.
Quase não deixaram Tomas jogar hoje, mas ele insistiu muito e prometeu tomar cuidado.

Como minha mãe estava em casa, não pude me arrumar em casa, então coloquei o uniforme e iria me arrumar na escola

- Tá pronta?- Tomas pergunta assim que chego na cozinha

- Tô sim!- jogo um fio de cabelo que estava em meu rosto para trás - Pegou seus remédios?

- Sim - ele coloca a mochila nos ombros - Vamos!

Seguimos em direção a sala e minha mãe estava resolvendo algo em seu notebook

- Já estão indo?- minha mãe pergunta tirando os olhos da tela

- Sim - digo

- Boa sorte lá Tomas, e cuidado ok? Qualquer coisa é só me ligar que eu te busco - ela fala

- Tudo bem mãe, tchau - ele se abaixa e dá um beijo na bochecha de mamãe - vou trazer outra vitória para casa - sorri se exibindo

- Tudo bem, se cuida. Tchau Madison, até mais tarde, se divirta lá

- Ok mãe, até!- digo e logo eu e Tomas saímos de casa, sinto Tomas segurar meu braço - o que foi?

- Madison - ele fala com uma voz baixa - não fala para os meninos

- Sobre o que?- pergunto e me solto do braço dele

- Sobre ontem, pra eles não ficarem preocupados - ele me encara - por favor

- Por que você não pra eles?- volto a andar

- Porque não - ele vem atrás de mim - vou parecer um fraco se eu falar que sou um doente - até tento, mas não consigo segurar a risada - por que está rindo?

- Parece um menino de doze anos, só isso - do de ombro - vamos rápido, ou se não vamos perder o metrô

- Agora gosta de metrô? Porque tipo, a duas semanas você se recusava a entrar em uma estação de metrô - ele sorri

- Não enche Tomas - digo e entramos na estação

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

O dia foi horrível para a nossa escola. Fomos para a Instituição Abraham Lincoln, e perdemos em todos os esportes. Só no vôlei e na esgrima que ganhamos. Para mim, também foi horrível, Vincente me ignorava o tempo todo. Não que eu me importasse, mas era insuportável está no mesmo ambiente que ele, ainda mais sendo tão mal educado.

.

- Madison, chama o Vicente por favor?- Tomas me avisa - nosso jogo é em dez minutos

Você é meu único Onde histórias criam vida. Descubra agora