•°○Capítulo 10○°•

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Acordo sentindo dores no corpo todo. Porra parece que um caminhão passou por cima de mim. Resmungo sentindo minha bunda doendo quando sento na cama. É de manhã e Kuroo não está no quarto, como de costume.

Sinto minhas bochechas esquentarem quando lembro de todos os acontecimentos das noites passadas e agradeço por Kuroo não estar aqui para me ver assim.

O meu cio durou 3 dias, e nesses 3 dias eu fiquei o tempo todo aqui no quarto com o Kuroo. Fizemos sexo em todos os cantos desse quarto e até no banheiro.

Estou com fome, mas estou envergonhado demais para sair do quarto agora, com certeza todos sabem o que aconteceu aqui. Por que ele tinha que me fazer gemer tão alto? Aquele filho da mãe.

Vou para o banheiro e tomo um banho frio, meu corpo ainda estava um pouco quente, mas com certeza os sintomas do cio já desapareceram.

Me visto e vou arrumar o meu cabelo. Não sei quanto tempo eu dormi, quando acordei os lençóis já tinham sido trocados e eu estava limpo. Fico corado quando imagino que Kuroo deve ter me limpado enquanto eu dormia.

"Você acordou" - Kuroo fala entrando no banheiro, que estava com a porta aberta. - "Fiquei preocupado de você não acordar para o almoço"

"Pensei que você estava trabalhando" - desligo o secador quando termino de secar o meu cabelo.

"Eu não iria a lugar nenhum antes de você acordar" - Fala me abraçando por trás e me dando um beijo no topo da minha cabeça.

O que ele tá pensando? Que eu ia morrer de tanto ele me foder?

"Eu já estava quase te acordando para ir comer, você deve estar morrendo de fome depois de 3 dias sem se alimentar direito" - Ele tem razão, mas não precisava me lembrar do fato de que ele me fodeu pra caralho nos últimos 3 dias que eu mal tive tempo de me alimentar.

"Estou com muita fome, mas fiquei com vergonha de sair do quarto" - falo com sinceridade e ele dá uma risada.

"Não precisa ficar com vergonha, você é meu ômega, é completamente normal a gente passar o seu cio juntos. Ninguém vai te tratar diferente por isso" - Ele fala me dando um beijinho na bochecha.

Sei que ninguém vai me tratar diferente, mas não muda o fato de que todos sabem o que estávamos fazendo aqui durante 3 dias seguidos, é isso que me deixa com vergonha. Ele parece tranquilo demas, deve estar acostumado.

Não sei se ele tinha um ômega antes de mim. Ele é mais velho, e com certeza passou os últimos rut com algum ômega. Até por que ele parecia bastante experiente nos últimos dias.

"Você não vai trabalhar hoje?" - pergunto enquanto estamos na mesa para almoçar.

"Não, estou estou de folga essa semana por causa do seu cio" - Ele fala com naturalidade e eu fico desesperado com essa informação. Se ele teve que tirar uma semana de folga por minha causa, então não só os empregados da casa mas também todos que fazem negócios com ele sabem que eu estava no cio?? Isso é loucura!!

"Mas já passou, você já pode voltar" - Falo sério e continuo comendo. - "Você não precisa sair falando isso pra todo mundo, sabia?"

"Eu não falei pra ninguém, eles não sabem que é por você" - Ele ri segurando minha mão e a acariciando com o polegar - "Relaxa, gatinho" - Ele se aproxima para me dar um selinho mas eu viro o rosto.

"Se contar eu arranco suas bolas" - ameaça sem sucesso, era para ele ficar assustado mas só fiz ele rir da minha cara. - "Do que esta rindo?"

"Você é fofo quando esta bravo" - kuroo

"Não sou nada" - Continuo comendo minha comida em silêncio enquanto ele tinha um sorriso enorme no rosto.

-x-x-x-

"Já está pronto?" - Kuroo entra no quarto enquanto eu estava terminando de me arrumar.

"Sim" - Visto meu casaco, parece frio lá fora - "Para onde nós vamos?" - pergunto pela terceira vez na tentativa dele me falar alguma coisa, mas ele só diz que é surpresa. - "Está me deixando curioso!" - reclamo

"Relaxa, você vai gostar" - Kuroo se aproxima e segura minha mão dando um beijinho nela - "Eu sei que tenho sido ausente, eu estive tão ocupado que não me dei conta de que estava te deixando sozinho, eu não quero que as coisas sejam assim".

"Está tudo bem, eu sei que não foi fácil para você assumir tantas responsabilidades no lugar do seu pai" - Ele sorri e me puxa pra um abraço.

"Obrigado, Kenma" - Kuroo me dá um beijo rápido antes de sairmos do quarto.

Eu ainda estou curioso para saber onde ele vai me levar. Mesmo depois de perguntar várias vezes ele não me deu nenhuma pista.

Agora estamos no carro, o Kuroo quem está dirigindo, é estranho por que geralmente é o motorista quem dirige para ele.

"Quando eu era mais novo, eu e meus pais sempre passávamos as férias nesse lugar. Já faz bastante tempo que eu não vou para lá, espero que você goste" - ele explica enquanto dirige.

Agora que ele disse isso me dei conta de que nunca conheci a mãe do Kuroo. Sei que o pai dele morreu antes de nos casarmos, mas ele nunca fala da mãe. Estou curioso, mas prefiro não perguntar nada agora.

Foram cerca de uma hora dirigindo, passamos o caminho todo falando sobre coisas aleatórias enquanto ouvíamos algumas músicas.

Quando chegamos ao local, saio do carro quando Kuroo abre a porta para mim. Ele insistiu para que eu esperasse ele abrir.

Aqui é um local bem afastado do centro, tem uma cidade bem pequena perto, mas fica a quase 20 minutos de onde estamos.

Aqui é bem bonito e muito calmo, é uma casa estilo minka, é bem grande e tem um pequeno lago com peixes na frente. Parece muito aconchegante.

"Essa casa é da minha mãe, eu costumava vir aqui quando era criança, minha avó sempre fazia meus doces favoritos" - ele fala com um sorriso no rosto, parece ter muitas memórias boas nesse lugar.

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Royal Hearts °°° Kuroken °°°Onde histórias criam vida. Descubra agora