13 | Capitão Nascimento

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A boca da Marina era um inferno doce. Cada beijo fazia meu corpo pegar fogo, como se eu estivesse à beira de um precipício, sem freio. Ela me enlouquecia. O corpo dela colado no meu me fazia perder o controle, e cada toque parecia uma provocação a mais. Não tinha jeito, eu queria ela ali, agora, e nada mais importava.

O gemido que escapou da garganta dela me pegou em cheio. Quase perdi a linha. Não era como as outras. Ela tinha aquela mistura de inocência e safadeza que mexia comigo. Minha mão desceu pelas costas dela, conhecendo cada curva, e o corpo dela respondia de um jeito que eu sabia que estava indo na direção certa. Ela queria, e eu sabia disso.

O fôlego começou a faltar, mas nem por isso parei. Quando nos afastamos, só por um segundo, os olhos dela estavam cheios de tesão, hesitando entre o que ela achava que era certo e o que queria de verdade. E eu sabia que, lá no fundo, Marina estava pronta pra se entregar completamente para mim.

Sem pensar duas vezes, puxei ela pra cama.

— Vem aqui, Marina... — murmurei, a voz rouca, já imaginando a cena que ia se desenrolar ali.

Mas, de repente, ela travou. A expressão mudou, e eu senti o corpo dela endurecer. O clima, que tava quente pra caralho, esfriou na hora.

— Aqui não... — ela disse, quase sussurrando, a voz fraquinha. — Não posso fazer isso na cama onde você dorme com a minha irmã... É errado.

Essas palavras deviam ter me afetado mais, mas eu só consegui pensar: "Qual é a porra da diferença? Vou continuar casado, comendo ela aqui ou no outro quarto." Era isso. O que já estava feito, estava feito. Mas balancei a cabeça em confirmação, suspirei. Se ela queria fazer em outro lugar, eu ia jogar o jogo dela.

— Tá bom. No quarto onde você tá dormindo, então. — Minha voz saiu mais calma, mas por dentro o fogo ainda queimava.

Não ia perder a chance que esperei por tanto tempo.

Peguei na mão dela, agora com mais calma, sentindo a pele macia entre meus dedos enquanto ela me puxava pro quarto ao lado. O silêncio era pesado, o único som era a nossa respiração, cada vez mais carregada de desejo. Eu sentia o calor do corpo dela emanando, e o tesão entre nós era quase tangível. O ar do quarto parecia ficar mais denso a cada passo que a gente dava.

Fechei a porta devagar, e o mundo lá fora sumiu. Só restava nós dois, presos naquele espaço apertado. O quarto parecia menor com toda a tensão que havia no ar, quase como se o ambiente não comportasse tudo o que estava acontecendo entre a gente.

Empurrei-a suavemente para a cama. Ela caiu sobre os lençois com uma leveza que parecia quase ensaiada, como se já esperasse por esse momento. Meus olhos percorreram o corpo dela, deitado ali, vestindo aquele pijama curto, à minha mercê. Meu pau pulsava de desejo, e tudo em mim gritava pra continuar. Sem hesitar, subi em cima dela, sentindo o corpo quente dela se moldando contra o meu. Meu peito pressionado nos seios dela, o cheiro dela misturado com o nosso calor... tudo só aumentava o tesão.

Minhas mãos começaram a explorar cada centímetro do corpo dela, descendo devagar pelas curvas suaves da cintura e deslizando pela pele macia das pernas. O toque dela me deixava insano, como se cada pedacinho que eu tocasse me levasse mais perto do limite. Minhas mãos apertavam levemente as coxas dela, puxando-a pra mais perto. Eu precisava sentir tudo.

Enquanto beijava o pescoço dela, senti ela arquear o corpo, oferecendo mais de si, e isso só fez a minha excitação aumentar. Os gemidos baixos dela me deixavam maluco, como se cada som fosse uma provocação que eu não conseguia resistir. Minhas mãos subiam e desciam, explorando cada curva, cada parte que ela me deixava tocar.

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