Love is a Bitch - Two Feet

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O apartamento de Gwendoline estava iluminado apenas por luzes suaves que vinham da rua. Era uma noite abafada, e o som abafado da cidade preenchia o ar, mas ali, dentro do quarto, a música lenta de Two Feet reverberava pelas paredes, como se cada batida vibrasse através dos seus corpos.

S/n observava Gwendoline deitada na cama, os longos cabelos loiros caindo soltos pelos ombros, a pele suada e quente. A tensão entre elas era palpável, o desejo pairava pesado, e as palavras de "Love is a Bitch" ecoavam, aumentando a intensidade do momento.

Gwendoline se moveu lentamente, os olhos presos em S/n, o olhar carregado de desejo e algo mais – algo que sempre parecia à beira de explodir quando estavam juntas. As coisas entre elas nunca foram fáceis, mas havia uma força inexplicável que as arrastava uma para a outra.

S/n aproximou-se, a respiração dela já começando a acelerar, como se o ar estivesse carregado demais com as emoções não ditas. Quando suas mãos finalmente tocaram a pele de Gwendoline, era como se uma faísca se acendesse entre as duas. Ela sentiu a pele quente sob os dedos, o leve tremor que percorreu o corpo de Gwendoline em resposta ao seu toque.

— Você sempre faz isso — Gwendoline murmurou sua voz rouca. — Me faz perder o controle.

S/n sorriu, inclinando-se para frente, os lábios roçando o pescoço exposto de Gwendoline, sentindo o gosto salgado do suor misturado com o perfume suave que ela sempre usava. A mão de Gwendoline subiu pelo corpo de S/n, puxando-a para mais perto, os corpos finalmente colidindo com força. Havia urgência nos toques, como se ambas estivessem tentando encontrar uma maneira de se conectar em meio ao caos do que sentiam.

— Talvez seja porque você nunca tenta lutar contra isso — S/n sussurrou contra a pele de Gwendoline, os lábios se movendo lentamente ao longo da clavícula.

Gwendoline soltou um suspiro, as mãos deslizando pelas costas de S/n, puxando-a para cima, até que seus lábios se encontraram em um beijo que começou devagar, mas logo se tornou mais profundo, mais faminto. Os corpos se moviam em perfeita sintonia, como se a música tivesse tomado controle de seus movimentos. A batida pulsante da música se misturava com os sons baixos de respiração e suspiros, preenchendo o quarto com uma atmosfera quase elétrica.

As mãos de S/n se moviam por cada centímetro da pele de Gwendoline, explorando cada curva, cada detalhe, até chegar ao seu ponto de prazer. Havia uma suavidade na forma como Gwendoline reagia ao toque dela, mas também uma intensidade que deixava claro o quanto ambas precisava daquilo.

A temperatura parecia aumentar ainda mais, e cada segundo era carregado de uma paixão quase sufocante. Quando Gwendoline arqueou as costas sentindo dois dedos a penetrando com maestria, um gemido suave escapando de seus lábios, S/n não pôde evitar sorrir contra a pele dela, satisfeita por estar causando aquelas reações.

— Você gosta disso... — S/n murmurou, deslizando a boca pelo corpo de Gwendoline e aumentando a intensidade das estocadas, saboreando cada reação, cada suspiro que ela arrancava.

— Eu amo isso — Gwendoline respondeu com a voz entrecortada gemendo graciosamente ao final da frase, puxando S/n para cima novamente, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e algo mais profundo. — E odeio o quanto não consigo ficar longe de você.

As palavras de Gwendoline tocaram fundo em S/n. Havia algo quase doloroso em como elas se completavam, e o amor entre as duas parecia sempre estar à beira de uma chama, intensa e implacável. Mas naquela noite, sob o ritmo dos seus corpos e o calor da que as consumia, o mundo externo desaparecia. Só havia elas, os corpos entrelaçados, o desejo, e a certeza de que, mesmo com a dor, o que sentiam uma pela outra era inevitável.

S/n não hesitou em descer seus beijos e caricias por todo o corpo de Gwendoline. Deu atenção aos seios dela, depois ao tronco, desceu ainda mais e beijou e mordeu suas pernas até alcançar as coxas brancas e macias, onde se demorou deixando marcas que perdurariam ao menos quatro dias. Vendo o estado deplorável que se fez entre as pernas da parceira, S/n levou os lábios umedecidos ao clitóris de Gwendoline, fazendo ali um trabalho impecável... Um verdadeiro oral digno de premiação. Ela o sugou e lambeu de todas as maneiras e ângulos possíveis, e para intensificar o prazer, inseriu dois dedos em sua vagina, que entraram sem esforço e se moveram sem piedade, causando sons obscenos que se misturavam com os gemidos mais que altos de Gwendoline. Já próxima ao seu limite, a loira tenta, involuntariamente, fechar suas pernas, mas é impedida pela mulher que estava disposta a lhe dar um orgasmo arrebatador, o que não demorou a vir. Começou com um calafrio que subiu do pé a cabeça em milissegundos trazendo um arrepio geral e um calor em seu ventre. Gwendoline nem teve tempo para anunciar a chegada do tão esperado e ilustre orgasmo e se derramou sobre a boca e dedos de S/n com um gemido genuíno e gutural.

S/n sentiu o corpo de Gwendoline estremecer sob ela, e a maneira como a respiração dela acelerava a cada investida de seus dedos e a cada toque de sua língua.

A loira não teve tempo para se recompor. Em um piscar de olhos, estava novamente sendo devorada por S/n.

A noite era delas, e naquele momento, nada mais importava.

Gwendoline ao som de... Onde histórias criam vida. Descubra agora