Revelações Inesperadas

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O sol da manhã filtrava-se através das cortinas do quarto de Luiza, lançando uma luz suave sobre o ambiente. Luiza acordou, ainda um pouco cansada pela noite anterior, mas sentia uma sensação de reconciliação e proximidade com Dany.

Dany estava no banho, o som da água correndo vindo do banheiro, enquanto Luiza se preparava para o dia. O telefone de Dany estava sobre a mesa de cabeceira, vibrando ocasionalmente com notificações.

Enquanto Luiza estava organizando algumas coisas, uma notificação chamou sua atenção. Ela hesitou por um momento, lutando contra a tentação de verificar, mas a mensagem era visivelmente intrigante. Curiosa, Luiza pegou o telefone e olhou para a tela.

A mensagem era de um número desconhecido, e o texto era breve e direto: "Oi, Dany! Só queria saber se você está livre para um café hoje. — Clara."

Luiza franziu a testa ao ler o nome "Clara". Não conhecia Clara, mas o tom da mensagem parecia amigável e informal. No entanto, o fato de a mensagem ser enviada em um horário tão cedo e a simplicidade do convite levantaram suspeitas na mente de Luiza.

Ela estava dividida entre confrontar Dany imediatamente e esperar que ela saísse do banho. Optou por não mexer no telefone, em respeito à privacidade de Dany, mas a inquietação era palpável.

Dany finalmente saiu do banheiro, enrolada em uma toalha, com o cabelo ainda molhado. Ela parecia relaxada e feliz, até que notou a expressão preocupada no rosto de Luiza.

— Bom dia, amor — Dany disse, tentando ser casual, mas notando a tensão no ar. — Tudo bem?

Luiza hesitou antes de responder, sua mente girando com a mensagem que havia lido.

— Bom dia, Dany. — Luiza tentou manter a voz calma. — Eu... encontrei uma mensagem no seu telefone. De uma tal de Clara.

Dany congelou por um instante, a expressão em seu rosto mudando para uma mistura de surpresa e nervosismo.

— O quê? — Dany perguntou, tentando parecer descontraída, mas claramente desconfortável. — O que ela queria?

— A mensagem era apenas um convite para um café hoje — Luiza disse, tentando manter a objetividade. — Não entendi bem o contexto. Mas me deixou preocupada.

Dany suspirou, passando a toalha pelo cabelo ainda molhado.

— Clara é uma amiga antiga — Dany explicou, seu tom de voz sincero. — Nós costumamos nos encontrar de vez em quando, mas não tem nada de mais. Acho que ela deve estar querendo saber se estou disponível para um café.

Luiza olhou para Dany, o desconforto ainda visível em seu rosto.

— Então, vocês têm se encontrado com frequência? — Luiza perguntou, sua voz carregada de frustração. — E por que você não me contou sobre ela?

Dany se aproximou de Luiza e pegou suas mãos com um gesto de súplica.

— Clara é só uma amiga — Dany disse, olhando nos olhos de Luiza. — Eu deveria ter te contado sobre ela, mas não achei que fosse importante. Ela está passando por um momento difícil e eu queria oferecer apoio.

Luiza estava tentando processar as palavras de Dany, e a explicação parecia razoável, mas a dúvida ainda persistia.

— Entendo. — Luiza respondeu, soltando um suspiro. — Mas precisamos ser transparentes uma com a outra. Eu não quero sentir que há algo escondido entre nós.

Dany assentiu, a sinceridade em seu olhar.

— Você tem razão. — Dany disse, puxando Luiza para um abraço. — Vou garantir que você saiba de tudo, mesmo que sejam pequenas coisas. Só não quero que você sinta que estou escondendo algo de você.

O abraço de Dany foi reconfortante, e Luiza sentiu uma onda de alívio misturada com um toque de ansiedade sobre como lidar com a situação.

— Vamos tentar manter nossa comunicação aberta — Luiza sugeriu, ainda um pouco desconfortável. — E, se precisar de algo, me avise.

Dany sorriu, apertando Luiza com ternura.

— Combinado. — Dany respondeu. — Vou ligar para a Clara e esclarecer que não posso me encontrar com ela hoje. Quero que você saiba que estou totalmente comprometida com você.

Luiza sorriu fraco, ainda lidando com as emoções conflitantes, mas aliviada por Dany estar disposta a resolver a situação.

Enquanto o dia começava, Luiza e Dany tentaram voltar ao normal, mas a mensagem de Clara havia deixado uma marca. A confiança era um trabalho em progresso, e o desafio agora era construir uma base sólida para enfrentar os desafios futuros, mantendo a comunicação e a transparência.

Dança das EmoçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora