Caminhos para o coração

Capítulo 1: Chuva de lembranças

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Em uma manhã chuvosa, um jovem albino se revirava na cama, incomodado pelo som do despertador. A cama quente e confortável e o som da chuva batendo no telhado tornavam a tarefa de levantar infinitamente mais difícil. Depois de lutar contra a preguiça, ele finalmente se sentou na cama, ainda sonolento. Suas pálpebras pesadas e seu corpo imploravam para voltar ao aconchego da cama, mas ele se forçou a levantar e caminhou, apoiando-se na parede, até o banheiro.

Ao chegar, jogou água fria no rosto, arrepiando-se, mas o suficiente para abrir os olhos definitivamente.

— Hummm... por que eles pedem para chegarmos tão cedo? Os clientes começam a chegar no máximo às 8 horas... "Ink faça isso", "Ink faça aquilo", que saco, mas pelo menos vou poder ver aqueles fofinhos — murmurou Ink, pensando nos animais fofos que sempre chegavam ao pet shop onde trabalhava. Aquelas bolas de pelo melhoravam seu dia; sem elas, com certeza já teria saído do pet shop há tempos. Além disso, o salário é bom.

Ink fez um bochecho com água e saiu do banheiro, caminhando até a porta. Viu a tela do celular brilhar com outro despertador tocando. Aproximou-se para desligá-lo, mas ao olhar de relance para a data, sentiu que estava esquecendo algo. Pensou por alguns segundos antes de desistir e olhar para o calendário pendurado ao lado da porta. Viu a cor rosa de um marcador circulando o dia de hoje.

— Hummm... espera... hoje é feriado— lembrou-se finalmente, resmungando um pouco irritado por ter acordado tão cedo para nada, sem falar que não veria suas bolinhas de pelo fofas. Após alguns longos segundos, suspirou, pensando que não tinha o que fazer. Caminhou para a cozinha, que era junto da sala de jantar. Foi até a cafeteira elétrica, colocou uma cápsula e a ligou para fazer seu café.

"..."

Perdido em seus pensamentos, Ink olhou para uma das janelas de sua casa, observando as gotículas de água caindo. Até mesmo apostou internamente qual delas ganharia a corrida. As luzes estavam apagadas e a única fonte de luz vinha das janelas, criando um ambiente agradável. Sua casa, pintada em um cinza único com poucos detalhes brancos nas bordas das janelas e do teto, tinha móveis igualmente monocromáticos. A geladeira preta, a pia prateada e os pequenos armários inferiores pintados de preto. Era até estranho pensar que um pintor nas horas vagas tivesse uma casa tão monocromática, com tanto cinza, preto e branco que chegava a ser triste.

Ao ouvir o som do café caindo na xícara, ele foi retirado de seus pensamentos. E não, a gota que ele apostou que ganharia não venceu. Ink tirou waffles congelados do congelador, colocou-os na torradeira e a ligou, indo se sentar na cadeira enquanto apoiava a xícara de café na mesa.

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Notas da criadora:
É,poise,quanto tempo não? Eu fiquei com saudades de postar aqui já que essa conta foi algo marcante na minha vida,então quero voltar a postar e tenho algumas poucas ideias para manter essa conta viva,agradeço por terem me esperados meus fofinhos

Até a próxima página 💋