Capítulo 07: O Jogo Atinge Seu Clímax.

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A noite envolvia Tóquio com suas luzes pulsantes e sons distantes. No luxuoso hotel onde estavam hospedadas, Billie permanecia sentada em sua poltrona, imersa em pensamentos. Sua postura calma escondia a tempestade que girava em seu interior. De alguma forma, Charli havia conseguido quebrar a barreira gélida que ela mantinha com tanto cuidado. Isso a deixava inquieta, mas ao mesmo tempo fascinada.

Ela pegou o celular de forma quase mecânica, sem realmente pensar no que estava prestes a fazer. A provocação rondava sua mente, e antes que percebesse, seus dedos digitavam a mensagem que mudaria o rumo daquela noite.

"Pode ser minha modelo agora?"

A mensagem foi enviada, e Billie ficou olhando para a tela, o brilho do celular iluminando seu rosto. Havia uma mistura de expectativa e desafio. Ela sabia que Charli não era o tipo de pessoa que recuaria facilmente, mas ainda assim, havia uma incerteza no ar.

Do outro lado do hotel, Charli sentiu seu celular vibrar e, ao ler a mensagem, ficou momentaneamente surpresa. Ela havia esperado que Billie fosse provocadora, mas isso... Era mais ousado do que ela poderia ter imaginado. Por um instante, ela hesitou, mas o desafio não podia ser ignorado. Um sorriso curvou os lábios de Charli. Se Billie queria jogar, ela iria jogar até o fim.

Com um suspiro, Charli levantou-se, seu coração acelerado. Em frente ao espelho, ela se observou, os cabelos caindo em ondas soltas pelos ombros. A calcinha preta rendada, que Billie comprara mais cedo, estava perfeitamente ajustada em seu corpo. Era provocante, sedutora e, acima de tudo, poderosa. Exatamente como Charli gostava de se sentir.

Ela respirou fundo, sabendo que não havia volta. O jogo estava em andamento, e agora, era sua vez de fazer o próximo movimento.

Ao ouvir a porta do quarto abrir, Billie desviou o olhar da janela, virando-se lentamente em direção à entrada. Charli estava lá, parada, vestindo apenas a lingerie que havia escolhido mais cedo na loja. A luz suave do abajur iluminava seu corpo, destacando cada curva.

Por um momento, o ar ficou pesado. Billie observava, seus olhos deixando de lado a frieza habitual. O olhar que lançou a Charli era cheio de interesse, de desejo contido. Era um momento raro de vulnerabilidade de sua parte, e Charli sabia disso.

— Gostando do que vê? Charli provocou, sua voz suave e tentadora. Ela sabia que havia assumido o controle do jogo mais uma vez.

Billie, por outro lado, manteve seu silêncio, mas seus olhos diziam tudo. Ela não precisava de palavras. O olhar que lançou em direção a Charli era intenso, como se estivesse analisando cada detalhe, cada movimento.

Então, Charli deu o próximo passo. Ela começou a dançar. Seus movimentos eram lentos, sinuosos, e claramente calculados para provocar. A música imaginária que tocava em sua mente guiava seu corpo de forma fluida, enquanto ela se aproximava cada vez mais de Billie, sem tirar os olhos da CEO.

Billie permaneceu sentada, observando cada gesto. Não havia mais máscaras de frieza. Agora, ela estava completamente presente, entregue ao momento.

Charli sorria, gostando da tensão que crescia entre elas. Ela girou o corpo, a calcinha preta contrastando com sua pele enquanto ela se movia com graça e sensualidade. A dança era uma provocação silenciosa, uma forma de testar os limites de Billie, de ver até onde ela iria.

Quando Charli finalmente se aproximou o suficiente, seus dedos tocaram levemente o braço de Billie, e o simples toque fez com que a tensão entre elas atingisse um ponto máximo. Billie segurou o braço da poltrona com mais força, seus olhos seguindo cada movimento da estilista.Charli, ainda sorrindo, abaixou-se lentamente até ficar de frente para Billie, seus olhos nunca deixando os da CEO.

— Eu sabia que você gostava de um desafio, Billie. A voz de Charli era um sussurro, carregada de provocação. Você gosta de me ver assim, não é?

Billie, pela primeira vez naquela noite, abriu um pequeno sorriso. Era quase imperceptível, mas estava lá. Ela levantou a mão e tocou o queixo de Charli, erguendo suavemente o rosto da estilista para que seus olhares se encontrassem mais uma vez.

— Você sempre me provoca, Charli. A voz de Billie era baixa, quase um murmúrio. Mas nunca pensei que levaria tão longe.

Charli deu uma risada baixa, divertida. — Eu levo isso a sério. Talvez mais sério do que você imagina.

A tensão no ar estava quase insuportável. Charli não se afastou, mas também não avançou. Ela esperava, analisava, sabendo que Billie, sempre a controladora, teria que tomar o próximo passo.

E então, Billie se inclinou para frente, seu rosto a poucos centímetros de Charli. A decisão estava nas mãos da CEO.

— Você é um problema, Charli,—disse Billie, o olhar intenso fixo nos olhos da estilista.

— Um problema que você não quer resolver, não é? As duas sorriram, uma mistura de desafio e rendição. Billie sabia que estava cedendo, mas não importava. Naquele momento, tudo o que importava era a provocação, o jogo, e a sensação de ter Charli tão próxima.

Sem hesitar, Billie se levantou lentamente da poltrona, ficando frente a frente com Charli. A distância entre elas era mínima, e a tensão, máxima. O próximo movimento estava para ser feito, e dessa vez, ambas estavam dispostas a deixar o jogo chegar ao seu clímax.

Charli, com um sorriso provocante nos lábios, sabia que havia conseguido o que queria. Ela tinha Billie exatamente onde sempre quis.



Mas o jogo estava longe de acabar.

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⏰ Última atualização: Sep 08 ⏰

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