Até onde a culpa pode levar um homem a machucar a pessoa que mais ama?
Matteo De Luca, o Don mais respeitado entre os cinco líderes da Ordem mafiosa, se vê atormentado pelos erros que cometeu na criação de sua querida filha, Hayun.
Esses erros o c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Faltava apenas dez minutos para que a aula de direito tributário chegasse ao fim e mais slides eram passados pelo professor que já falava sem parar por mais de duas horas, mas o ruivo decidiu sair antes ou voltaria dormir na cadeira como estava a pouco tempo atrás. Beomseok estava especialmente cansado naquela quinta-feira, no dia anterior havia feito um turno a mais na cafeteria em que trabalhava meio período e teria que ficar novamente para cobrir sua amiga que teria um encontro.
Beomseok Choi estava morando em Seoul há quatro anos e ainda não havia se acostumado com a agitação de uma cidade grande. Em horários como aquele, o caos era de deixar qualquer um de cabelos em pé.
Nascido no interior onde passou bons anos, o ruivo perdeu seus pais na adolescência e fora obrigado ir morar com sua avó e tia. As duas mulheres eram extremamente preconceituosas e por isso não tinham uma boa convivência. Beomseok não era uma pessoa fácil de lidar e sua mãe não que o criou para aguentar preconceito alheio, muito menos ofensas, o que resultava em brigas contantes com as duas mais velhas.
Começou a trabalhar ainda bem novo em um mercadinho de bairro para evitar ficar em sua casa e voltava só tarde da noite, pela manhã ia a escola. Assim que completou a maior idade, se mudou de Daegu e decidiu ir morar na capital, deixando para trás as duas únicas mulheres que eram sua família. Rapidamente conseguiu emprego em uma das cafeterias mais chiques de Seoul que ficava em um bairro nobre e com o dinheiro guardado, junto ao valor que recebeu de herança, pagou as mensalidades do primeiro ano da universidade para cursar direito. O sonho Beomseok era ser igual seus pais.
— Boa tarde Beomseok, que bom que chegou mais cedo. - Kevin cumprimentou afobado seu funcionário quando o viu entrar pela porta do fundo e rapidamente foi o abraçar como se fosse um milagre vê-lo. No começo Beomseok estranhou todo aquele contato físico que seu chefe estrangeiro adorava, mas com o tempo foi se acostumando e hoje em dia era algo normal.
— Boa tarde chefe, saí mais cedo da aula hoje. - O ruivo deu os ombros colocando seu avental por cima da roupa que usava depois de guardar sua mochila no armário com seu nome e aproveitou para beliscar algumas comidas já que estava com fome.
— Aí que bom, estamos precisando realmente de ajuda Beom! A cafeteria está mais lotada que o normal, poderia ficar no lugar da Jye? A coitada está sem comer desde as sete da manhã e eu estou ajudando na cozinha.
— Uhum, estou indo. - Respondeu indo para o salão, atrás do balcão e se assustou com todas as mesas absurdamente lotadas, fora a fila imensa em frente aos caixas que ia até o lado de fora. — Porra, o que aconteceu pra tá tão lotado esse lugar?
— Seok! Finalmente chegou! - Jye resmungou visualmente cansada e sorriu pequeno para o ruivo que já colocava sua máscara.
— Parece que um famoso divulgou nossa cafeteria e hoje amanheceu assim. - A outra menina do caixa comentou baixinho para o ruivo enquanto atendia um dos clientes e o Choi assentiu, tocando o ombro da mais nova da equipe.
