Capítulo - 30 - Nível Omega

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Clyde desfere o golpe com toda sua força, mas Jaci é rápida. A deusa desvia rapidamente. O bastão passa raspando pelo seu rosto, e antes que ele possa se recuperar, ela gira o corpo e com um movimento fluido, atinge o braço de Clyde com um poderoso chute, derrubando-o no chão.

Enquanto ele grunhe de dor, Jaci recua ligeiramente, com os olhos fixos nele.

- Achei que você fosse melhor do que isso - Jaci provoca, puxando a corda de seu arco, a flecha pronta para disparar. De repente, um disparo ecoa pela arena. Bonnie, que estava mais distante, finalmente encontra uma oportunidade e atira. Jaci se vira e desvia da bala por uma fração de segundo, sendo tempo suficiente para que Clyde se recupere.

- Agora, Bonnie! - Grita Clyde, levantando-se com um olhar determinado. Bonnie corre em direção a eles, com dois revolveres em suas mãos, disparando outra rajada de balas. Jaci começa a esquivar, cada movimento suave e calculado, mas é clara a frustração em seu rosto.

- "Isso com certeza não é uma daquelas volunds, e os revolveres em si não são nem divinos, é muito lento para serem... Mas como ela me feriu? E o que foi aquilo que aconteceu, de repente eu e a garota ficamos inconscientes... " - Jaci estava distraída nos pensamentos, por isso Clyde aproveita o momento e, em um salto rápido, agarra seu bastão novamente, agora com um brilho feroz em seus olhos. Ele avança contra Jaci, que estava distraída com os disparos de Bonnie, e logo desfere um golpe em cheio no ombro da deusa, e incrivelmente o impacto faz a deusa cair de joelhos pela primeira vez na luta.

- Que foi gatinha, não aguentou a pressão? - Clyde grita, ofegante, mas triunfante.

A plateia humana grita o nome dos bandidos, em união para ver os deuses perderem mais um ponto. Mas Jaci, mesmo ferida, ri suavemente, com o olhar flamejante.

- Eu sou uma deusa... vocês ainda não entenderam, não é? - Ao falar isso, Bonnie dispara vários tiros na cabeça da deusa, que antes dos humanos à atingirem, ela encosta no colar, que emite um brilho forte. O brilho do colar de Jaci era tão poderoso que arremessa para longe Clyde e os tiros de Jaci, e logo aquele cervo branco aparece, sua aura era magnifica, ele brilhava tanto que mal dava para ver seus pelos, que por sinal eram brancos como a neve, junto de seus olhos, que estavam brilhando tanto quanto o Sol, o ser tinha uma presença majestosa. - Foi mal, vou precisar de você de novo. Vamos ver o que dois mortais podem fazer contra o poder de uma divindade... - Jaci diz, com sua voz ecoando pela a arena inteira. O cervo só olha para a deusa e acena, como se entendesse o desejo da mesma. 

- Agora são dois contra dois senhoras e senhores! Os humanos mal aguentaram Jaci sozinha, será que agora é a hora dos deuses virarem o jogo? - Zeus analisa friamente a situação, gerando esperança na plateia divina, que começa a gritar de animação

- Fufufu, ele voltou... - Athena dá uma risada maléfica, enquanto cobre sua boca com sua mão, tendo uma expressão fria.
#Na plateia dos humanos#

- Então os boatos estão certos, ele não morreu mesmo... - Buda fala isso enquanto analisa a situação.

- De quem você tá falando? - Hrist, completamente perdida, questiona Buda, que felizmente responde.

- Eu não sei dos detalhes exatos, mas creio que aquele cervo foi dado como morto na guerra da titanomaquia. - Buda fala isso dando um sorriso preocupado. - O problema é que qualquer um que lutou na titanomaquia é um ser de respeito, então tenho medo do que ele possa fazer...

- C-credo... - Hrist começa a tremer de medo, mas Buda logo a reconforta. 

- Não se preocupe, os humanos não mostraram nem metade do que são capazes! - Ao Buda falar isso, Bonnie e Clyde olham um para o outro, ofegantes, sabendo que o verdadeiro desafio estava apenas começando, e logo Clyde saí correndo na direção do portão dos humanos, e Bonnie sai correndo para o lado oposto, deixando Jaci e seu parceiro confusos.


- Correndo já? Bom, meu amigo, vá atrás de um e eu vou do outro, ok? - Jaci fala isso enquanto o cervo olha para ela diretamente, e a expressão de Jaci muda do nada. - Qualé, aquelas armas de fogo não tem velocidade divina, elas só tem alguma coisa que consegue nos ferir, a gente vai ficar bem, tchau! - Jaci sai rapidamente sem deixar o cervo responder, e logo o animal vai na direção de Clyde.

Ragnarok - A guerra do quinto solOnde histórias criam vida. Descubra agora