Capítulo 17

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Rubi Sentinelli

Depois do dia da minha formatura, eu não vi mais o Gregório, nos despedimos na porta da minha casa e eu não o vi mais, esses dias foi muito turbulento, apenas trocamos poucas mensagens, ele disse que está trabalhando incansavelmente nesse caso que está me deixando curiosa.

Hoje é o meu último dia na Califórnia, amanhã logo cedo eu vou para a Suíça.

Eu estou com um pressentimento estranho, é algo que eu nunca senti antes. Minhas malas já estão prontas, e a minha ansiedade está a mil.

Meu celular toca e eu o pego em cima da minha mesinha de cabeceira, vejo o nome do Gregório no visor e atendo.

— Bom dia minha pequena Rubi, como você está?

Gregório, estou feliz por ouvir sua voz, eu estou com tanta saudade.

— Janta comigo hoje? Quero te ver antes de você ir viajar.

Mais é claro que sim.

Te pego as oito então, se prepare minha pequena, nossa noite vai ser incrível.

Estarei de vermelho. — Digo sorrindo.

E eu de preto.

Desligo a chamada e fico sorrindo feito boba.

Tenho que ir me despedir de Manuela, ela é minha melhor amiga, não posso ir embora sem antes falar com ela.

Eu apenas coloco uma regata branca e um short jeans curto, calço uma sandália de dedo e vou para a casa dela.

*****

Toco a campainha da casa da minha amiga e logo a porta abre.
Alex irmão dela, é quem abre.

— Oi tia Rubi. — O menininho diz sorridente.

— Oi pequeno da tia, sua irmã está em casa? — Lhe dou um abraço e ele me puxa para dentro de casa.

— Ela está no quarto com um amigo, eu vou chamar.

— Não, pode deixar que eu vou. — Falo rápido. Vai saber o que a Manuela está fazendo com esse amigo dela, vai que esse menino entra no quarto e vê coisa que não é pra ver.

Sigo para o quarto da Manu e bato na porta.

— Manu, se veste que eu tô entrando. — Abro a porta e vejo Manuela com Lorenzo.

— Ai meu Deus. — Falo surpresa.

— Rubi? Rubi o que...

— Calma Lorenzo, não tem problema. — Digo sem graça.

— Ai amiga, você não quis, tem quem queira. — Manuela diz vestindo sua blusa.

— Rubi, me deixa explicar...

— Lorenzo, você não tem que me explicar nada, nós não temos nada. — Sorrio nervosa. E minha amiga fica alternando seu olhar entre nós dois.

Doce pecado - Os Irmãos Frank 2Onde histórias criam vida. Descubra agora