Capítulo 4: Cadê você, Francis?

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Francis acorda amarrada em uma cadeira, em uma sala escura.

- SOCORROOOOOO!

- Pare de gritar. Ninguém pode te ouvir aqui.

Francis começa a chorar.

- Ei, Márcio. Escuto o choro de uma mulher vindo do andar de cima.

Francis percebe que está em um apartamento.

- SOCO...

Samel enfia rapidamente um pano em sua garganta.

- Não ouse gritar ou chorar mais uma vez. Já estou de saco cheio de você. Te capturei por ordens diretas do chefe.

Francis começa a se questionar no interior da sua mente, mas logo recebe uma resposta.

- Eu faço parte de uma das maiores gangues do Japão. A gangue Yagbrel. Queremos iniciar uma guerra civil nesse país, para decidirmos de uma vez a quadrilha mais potente de todo o Japão. Sabemos que você é amiga da Cristiana. Ouvimos boatos de nossos integrantes infiltrados na gangue Yokata que o Jung-Kook, líder da gangue, está apaixonado por ela. E você sendo melhor amiga dela, isso fará com que o Jung-Kook faça algo para te salvar. Quando eles chegarem aqui, vamos mata-los.

Francis com um pano em sua boca, encara o olho de Samel que dá um leve sorriso de canto de rosto.

Cristiana chega na sua sala de aula por último e logo avista que Francis não está na sala.

- Oi, Tânia. Bom dia. Você sabe me dizer se a Francis está bem? Ela não me disse se havia chegado em casa ontem a noite. E nem veio hoje.

- Eu não sei. Ano passado ela não faltou nenhum dia na escola. Mas olha, ela e o novato Samel, foram os únicos que faltaram. Ainda não fui com a cara dele.

- Hum. Ainda não conheci esse daí.

- Nem queira. Ele é um daqueles otakus fedidos que gritam:"BAAAAAKAAA" em cima da mesa do refeitório.

Durante o intervalo entre as aulas, Cristiana e Tânia foram pedir ajuda de Jung-Kook para ir com elas até a casa de Francis.

- Com você eu me sinto mais segura... Podemos ir juntos até a casa de Francis ver se ela está bem?

- Cla... Cla... Claro! Fico feliz em ajudar vocês.

Eles chegam lá, e veem que não tem ninguém.

- Será que ela foi trabalhar com o irmão dela? Ela mora sozinha com o irmão, não é?

- Isso. Mas acho difícil ela ter faltado aula por ter ido trabalhar na roça com o irmão dela.

- Isso não parece bom. - Afirma Jung-Kook vendo uma carta com o nome Yagbrel assinado.

Eles abrem a cartar e descobrem que a única coisa que tem lá dentro é um mapa que leva diretamente para um apartamento do outro lado da cidade.

- Chegamos. É aqui.

- Eu estou com medo. 

Jung-Kook anda na frente enquanto Cristiana e Tânia ficam logo atrás dele.

- Você não acha que seria melhor trazer mais pessoas da sua gangue para caso aconteça alguma coisa?

- Não se preocupe, Cristiana. Eu sei o que estou fazendo.

Após andarem pelo prédio, eles acham o local descrito no mapa. Apartamento N° 127.

- É aqui.

Jung-Kook, sem chave, tenta apenas abrir girando a maçaneta e consegue.

Eles entram na escuridão daquele local. Todos sentem um certo calafrio, mas Jung-Kook já esperava que isso fosse acontecer.

- Quem está aí?

Nenhuma resposta.

- Quem está aí?

- Sejam bem vindos ao meu apartamento.

- Essa é a voz do Samel.

As luzes rapidamente ascendem e Jung-Kook se vê encurralado por 2 homens com um machado prontos para ataca-lo.

- Eu já esperava.

Jung-Kook desvia de um dos machados enquanto segura o cabo de madeira do outro. Logo em seguida ele enfia a parte de madeira do machado com toda sua força na cara de um dos delinquentes. O segundo tenta pegar o machado do desmaiado, mas logo leva um chute na cara.

- Morram logo, desgraçados.

- CADÊ VOCÊ, SAMEL.

- Eu estou  aqui... E Francis também

Samel surge de um corredor escuro, puxando Francis pelas pernas.

Por que tem que ser assim?Where stories live. Discover now