🐯Capítulo 16🐧

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Chaeyoung Point Of View

Como era tedioso lidar com papai quando ele fazia perguntas. Antes eram fáceis de responder porque eu não escondia nada deles, mas agora é difícil repetir a mesma mentira.

- Papai... estou exausta. Sim? Já contei que a senhora me tratou bem e voltei porque tinha esquecido o cartão de crédito - brinquei com os dedos para tentar não desviar o olhar do escrutínio dela.

Infelizmente nenhum moletom cobriu os chupões que aquela mulher me deu. Obviamente tive que cobrir alguns com maquiagem, mas nada que não resolva.

- Achei que ela tinha te abandonado.

'Ela me abandonou tanto que me fez desmaiar', bufei em minha mente. Balancei minha cabeça lentamente. Eu poderia causar problemas a ela abrindo a boca e dizendo que ela me estuprou, mas eu também era parcialmente culpado.

- Não. Ela cuidou de mim... - Reprimi todo impulso de olhar para baixo. 'Ela me fodeu muito bem com os dedos e a boca', eu definitivamente não ia contar isso a ele. Minhas bochechas esquentaram com esse pensamento, ok. Eu não poderia estar melhor com uma enfermeira.

Ele pareceu aliviado com aquele suspiro que deu, até mesmo sua testa parou de franzir.

- Vamos para casa, pequena. Sua mãe estava preocupada.

- Estou bem, papai.

- Vou agradecer a Myoui por isso. Achei que ela não iria cumprir a palavra.

É evidente que aquela mulher faz o que diz. Ainda me lembro daquele aviso que ela me deu como se fosse ontem. Eu fiz uma careta com isso.

Eu não queria lembrar de nada que fosse relacionado a aquela mulher, mesmo que todo o meu corpo esquentasse só de pensar naquela língua lambendo minha vagina.

Mesmo agora. Minhas pernas tremem enquanto a mantenho em mente e penso no que ela fez comigo.

- Chaeyoung?

Eu rapidamente me assustei e bati na mão que tentava me tocar.

- Desculpe. O que dizias? – Enlacei nossos dedos quando ele me olhou carrancudo. - Minha menstruação me deixa suscetível, pai.

- Tenho uma surpresa para você.

Ele deu um beijo na minha têmpora e abriu a porta do carro para mim com um sorriso que me dizia que era claramente forçado. Um arrepio percorreu minha espinha ao pensar nele notando algo estranho em mim.

Se ele encontrou, não me contou durante o trajeto que fizemos da estação até a casa. Foi cerca de meia hora de silêncio no carro, o que foi estranho vindo dele.

Meu pai sempre falava comigo sobre o dia dele ou qualquer coisa trivial porque não gostava do silêncio entre nós.

- O que fizeram no norte? Algum garoto que você gostou? - Essa pergunta destacou o quão tenso ele estava.

E minhas bochechas ficaram vermelhas com a palavra gosto. 'Claro que gostei... adorei minha "tia"...' Fiquei olhando para a janela para que ele não visse meu rubor, mas claramente ele já tinha visto.

- Não, pai. Ninguém, e em relação ao outro. A senhora me perguntou se poderíamos fazer um desvio para o trabalho. Não dei importância porque queria comprar alguma coisa lá.

Olhei para ele novamente com mais seriedade e levantei os ombros em desinteresse.

- Não diga senhora, bebê. - Revirei os olhos.

- Ela é mais velha, papai.

- Só tem 27 anos, Chaeyoung. Não é uma anciã, não exagere.

- 27????

Mommy | MiChaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora