domingo à noite, 08 de setembro de 2024.

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leiam ouvindo "vem cá" da ana gabriela & procurem as referências!
aproveitem <3





























Amaury já havia bebido bastante, e era nítido para qualquer um que o visse mesmo de longe. Ria de coisas sem sentido e se balançava de um jeito desengonçado, mas nunca errando o ritmo do samba. Havia conversado com alguns fãs que vinham o abraçar, e agradecia internamente pela distração que, de certa forma, tirava Diego de sua mente - pelo menos um pouco.

Atrás dele, Felipe conversava com alguém sobre algo que não conseguia entender. E não fazia questão. De longe, avistou o loiro chegar, com um sorriso no rosto e uma camisa de botão branca com alguns botões abertos. Não conteve o sorriso também.

À medida que o menor se aproximava, o preto sentia aquela sensação estranha de borboletas dançando seu próprio samba em seu estômago. Nunca iria se acostumar com ver Diego daquele jeito, mesmo que já tivesse passado da primeira vez. E a sensação era a mesma no corpo do outro.

Se envolveram em um abraço apertado que estava entalado há dias. Ninguém que estava em volta estranhou, afinal, já era de costume observar os dois no mundo deles, como se não houvesse mais ninguém presente.

— Ei. — Diego chamou, quase sussurrando, ao perceber que o mais velho não soltava o aperto em seu corpo. — Maury, olha aqui.

Amaury afastou-se um pouco do abraço, o suficiente para poder olhar o outro. Não foi preciso dizer nada. O sorriso largo, as covinhas fundas, os olhos quase fechando e o brilho no olhar diziam ao preto todas as palavras que, naquele momento, não poderia falar.

Sendo a pessoa simpática que é, andou pelo pequeno espaço cumprimentando todos que ali estavam, vez ou outra tirando fotos, mas acabou de volta nos braços do mais velho. Conversavam com os amigos ainda envolvidos no abraço, enquanto o show acontecia bem ali, ao lado deles, e quase não ouviam a música.

Amaury, já bêbado, embriagava-se cada vez mais no cheiro de Diego, e agonizava quando ele se afastava do enlace que quase os fundia em um só.

O carinho entre os dois se tornava nítido ali. Independente de estarem se observando de longe, abraçados, rindo e dançando juntos ou sussurrando intermináveis palavras no ouvido um do outro, quando se juntavam, era bom demais.

Quando Diego finalmente subiu no palco, os olhos do moreno não desgrudavam de sua direção. Era impressionante o estado de hipnose que ficava ao ver o outro em cima de um palco. Sentia seu coração acelerar toda vez que o loiro olhava pra trás em sua direção enquanto cantava, e pode jurar que desmaiaria quando começou o instrumental de "Nosso Primeiro Beijo".

Felipe ria de seu amigo vidrado no show, e foi só ao receber um cutucão no ombro que Amaury percebeu que quase não piscava. O show chegava ao fim, e o moreno decidiu virar de costas para o palco, na tentativa de acalmar os nervos.

Diego deu a volta por fora do local e foi encontrar Amaury na grade, e foi surpreendido com um abraço apertado. Sentia a mão pesada do outro passear por suas costas, evitando ao máximo a região de sua cintura.

— Você é demais, pequetito. Eu te amo muito. Obrigada por me dar a oportunidade de te celebrar tanto. — O preto sussurrou contra o ouvido do outro, cobrindo a boca enquanto sua outra mão apertava o loiro contra seu corpo.

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⏰ Última atualização: Sep 09 ⏰

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