você é perfeita...

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Pov Diana

Me chamo Diana Jones, ruiva natural e cacheada, tenho 24 anos , uma vida estável financeiramente já que trabalho em algo que gosto e como profissional, sem dependência de ninguém. A não ser em meu relacionamento com Colin Style que eu achava ser algo bom para mim , até que conheci uma pessoa que me fez abrir os olhos e ver que posso ser amada de verdade, sem nenhuma interferência.

Diana: amor...._ o homem moreno estava deitado na cama mexendo no celular sem nem querer olhar para mim_ podíamos fazer algo diferente hoje...hum.._ me sentei sobre ele e o mesmo reclamou.

Colin: caralho, sai de cima de mim_ pelo incômodo preferi ficar no meu canto da cama, liguei a televisão e deixei em um filme de romance que passava na hora. No começo eu sonhava em viver o mesmo que transmitem naquelas filmagens, até que com o tempo percebi que na vida real não temos nada disso. Respirei fundo , desejando mentalmente que aquilo mudasse algum dia , afinal eu o amava demais...eu acho. Exausta preferi deixar que o sono me consumisse e descansar.

No meio da noite acabei acordando por ter sentido que Colin havia saído da cama. Sempre tive sono leve e qualquer movimentação ao meu redor já me incomodava. Demorei para voltar a relaxar , mas como ele não voltava resolvi segui-lo. Bati na porta do banheiro e não tive resposta, então abri uma brecha procurando por ele e quando o vi não acreditei nessa possibilidade. Estava se masturbando, enquanto assistia um vídeo de um homem fudendo uma mulher loira. Naquela hora meu mundo desabou. Se ele não queria fazer nada comigo , então por que quis fazer sozinho?

Voltei para o quarto , sentei na cama em uma posição que me deixava de frente ao espelho. Analisei brevemente minha imagem , talvez fosse isso. Eu havia engordado de uns anos para cá , agora ele perdeu o tesão por mim , é culpa minha. Talvez se eu voltar a emagrecer...isso , amanhã vou procurar uma academia e farei questão de ser bonita pra ele , como um dia eu já fui.

Pov Hadassa

Me chamo Hadassa Oldenburg, sou de origem alemã mas vim morar nos estados unidos bem nova. Fiz 21 anos no começo do ano e até então acho que me simpatizo bem com os norte americanos , são um povo engraçado. Na verdade as amizades que fiz aqui foram mais verdadeiras e aceitaram a minha condição genética de uma forma que os meus próprios familiares não fizeram. Quando minha mãe estava grávida de mim , teve complicações na gestação, principalmente com entorpecentes. Por esse motivo, ao meu nascimento perceberam que havia algo de errado comigo , que mesmo eu sendo uma garota, eu também era um garoto. Para deixar mais claro , desde o meu nascimento sou uma garota com um órgão masculino. Isso me complicou muito na infância para a adolescência, já que meus pais tinham vergonha de mim e não conseguia entender o motivo. Para mim era normal , mas com o passar do tempo fui compreendendo o meu estado e entrando naquela fase de me inferiorizar aos outros. Hoje em dia não me importo com o que vão dizer , isso é uma parte de mim e eu não pretendo mudar. Sei diferenciar quem está perto de mim porque quer e os que só estão por interesse , fico mais tranquila agora.

Começando a semana, minha rotina era simples. De manhã eu ia trabalhar de repositor no maior mercado da cidade , voltava às cinco da tarde e ia para a academia de noite. Faço curso de advocacia em EAD quatro dias da semana, sendo eles , segunda , quarta , sexta e sábado.

No momento estava a caminho da academia, me aquecendo antes com uma corrida de leve. Ao chegar , já fui direto para o meu aparelho favorito , para as pernas. Comecei a contar cada seção, até que uma pessoa em específico me chamou atenção. Uma ruiva de cabelos longos e cacheados, um corpo divino sem precisar ser definido, um rosto angelical mas que parecia tão perdida naquele lugar. Estava com um short bem colado em suas nádegas e visivelmente um top que pressionava seu busto por baixo da regata. Se direcionou até a esteira e começou a aumentar a velocidade, não parecia se preocupar com nada. Seus seios balançavam com sua movimentação constante, aquilo me prendia a atenção.

Paixões De Uma Lésbica Em CriseOnde histórias criam vida. Descubra agora