Capítulo 41

69 18 41
                                    




Estava sentada na minha cama, pensando em tudo que aconteceu e o que vai acontecer. Precisava de um plano, um plano para acabar com tudo. Mas para isso eu preciso está a dois passos a frente de todos. Joguei meu corpo para traz e me deitei pensado no teletransporte.

A [Nome] da Terra DV disse que toda vez que usamos o teletransporte tem como rastrear as atividades. Talvez não seja expecificamente um gps ou algo do tipo que da para ver simultaneamente. Talvez seja um historico de busca ou algo do tipo, que so da para ver usando o próprio computador do teletransporte.

Me levantei e corri para a parte de baixo da minha casa, onde ficava o quarto com a maquina. Destranquei a porta usando minha individualidade e entrei, a tranquei logo em seguida. E comecei a buscar por qualquer coisa que mostrasse as atividades recentes da maquina. Depois de quase 1h procurando, achei. Deletei as recentes viagens feitas por mim e pelas outras [Nome], e desliguei o computador.

- Perfeito. - falei, saindo do quarto e trancando a porta. Olhei para a janela do corredor e vi que estava escurecendo la fora. Tombei a cabeça para o lado, e vi o sol se pondo ao longe, por trás das arvores do quintal. O cansaço me pegou derrepente. Suspirei pesado e cocei os olhos com a mão esquerda. - Isso está uma bagunça. Que merda. Por que tudo isso, hein?

Subi para o meu quarto e me deitei na cama. O cheiro do Izuku era bem presente em meus lençóis. Era interessante como, o Izuku usa o mesmo perfume de tempos atrás. Ele não tinha mudado completamente. Ainda tinha um pouco do Meu Izuku ali, eu so preciso encontrar e resgatar.

Com todos esses pensamentos, eu dormir.

Dessa vez, eu não tive nenhum evento Garnier Malet. Na verdade, nem sei se sonhei. Acordei com meu quarto ainda escuro, olhei o relogio e marcava 7h da manhã. Olhei para a janela, e a cortina estava fechado. Não me lembrava de tê-la aberto, muito menos, a fechado. Me sentei na cama, e foi então que percebi que a luz do banheiro estava ligada, pude ouvir o chuveiro ligado do outro lado da porta. Izuku estava em casa.

Suspirei e cocei a nuca. Me sentei encostando minhas costas na cabeceira da cama, quando escutei o chuveiro se desligado. Logo a porta se abriu e pude ver um Izuku de olha na cintura. Fechei meus olhos por conta da claridade e logo os abrir.

- Eu te acordei? - ele perguntou. Sua voz saiu suave e confortante por estranho que parecesse. Eu apenas balancei a cabeça em negação. - Eu acabei de chegar. Resolvi tudo rápido e voltei um dia antes. Estava doido para te ver.

- Muito doce de sua parte. - Sorri fraco.  - E Kurono?

- Ah, Kurono e seu pai vão voltar amanhã de manhã. - ele falou. Tirou a toalha da cintura e a passou em seus cabelos verdes. Ficando totalmente nu em minha frente. Meu coração bateu rápido e desviei o olhar para o chão. Ele estava tão forte e alto, seus músculos era tão grandes comparados de anos trás.

- Ah, - soei. Tentava achar palavras, mas minha mente estava em branco por conta dele. - Você... Ah...

- Parece que os papéis mudou não é mesmo? - ele falou, com um sorriso sacana em seu lábio. - Quando eu te via sem roupas, eu ficava tímido e vermelho. Até me esquecia do que ia falar, e você sempre autoconfiante. E agora, quem está sem palavras e tímido?

- Não tem graça. - falei. E ele continuava com o sorriso. - 2 anos sem te ver. Você possivelmente teve outras diversões, enquanto eu estava presa.

Seu sorriso se desfez.

- Nunca toquei outra mulher como toquei você. - Ele amarrou a toalha de novo na cintura e se aproximou da cama. - Não ouse me chamar de traidor. Não houve outra mulher na minha vida além de você. E nunca haverá. Ninguém pode substituir você para mim. Ninguém. Nem mesmo-

Ele parou de falar e se afastou, respirando fundo e virou de costas. O que ele ia dizer?

- Espere aí. - ele falou. Entrou para o closet e depois de um tempo saiu vestindo apenas uma calça moletom cinza. - Pronto. Vem comigo.

Eu me levantei e o segui, mas antes de sair do quarto. Ele botou uma venda em meus olhos. Disse que me guiaria até o andar de baixo.

- Só mais um degrau. - ele falou. - Isso acho que aqui está bom. Vou tirar a venda, okay?

- Okay. - falei. A primeira coisa que eu vi foi um mar de lírios vermelhos por todo o andar de baixo da minha casa. Eles começavam pelo último degrau da escada e seguiam até meus olhos os perde de vista. - Izuku.

- 730 lírios. Um para cada dia que eu passei longe de você. Um para cada dia que você passou longe de mim. - prendi o ar nos pulmões ao me lembrar do passado. Ele ainda estava aqui. O doce Izuku. Ele me abraçou por trás. - Foi 2 anos difíceis para você, mas agora está tudo bem. Eu estou aqui com você agora.

- Será que está mesmo? - eu murmurei baixo.

- Eu não escutei o que você falou. - ele me virou para ele.

- Eu disse que eu amei. - sorri para ele. Eu realmente tinha amado.

- Aqui. Isso também é para você. Eu comprei lá nos Estados Unidos. - ele tirou do bolso uma pequena caixa. Ele abriu e dentro tinha um colar prata com um pequeno pingente redondo nele.

- Oh, Izuku! - eu falei feliz. Ele estava sendo tão atencioso. Nem parecia o Izuku de dias atrás. - Isso é tão lindo!

- Sim. Foi feito especialmente para você. - ele falou me olhando nos olhos. Eu sorrir e o beijei.

O beijo foi como os de antes. Calmo e romântico. Cheio de carinho e saudade, muita saudade. O ar faltou e eu me afastei.

- Deixa eu colocar isso em você, meu amor.






Oi, genteeeeee!!!!! Mãe voltou vcs acreditam!?
Como vocês estão?? Eu tô bem graças a Deus.
Me contem o que estão achando? Me conte as teorias do final que vcs estão pensando.
Não esqueçam de votar pfff❤️❤️❤️ love yaaaa

Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora