Em Segredo

... Sim

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- Sim. Sim! SIM! Mil vezes SIMMMMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!

Berrou ela de entusiasmo fazendo-o rir.

Ele levantou-se e meteu o anel no dedo dela, puxando-o para mais perto de si e inclinando-se para um beijo.

- Quem diria que o Omar Enitan um dia seria meu marido - murmurou ela olhando para os olhos encantadores dele.

- Eu diria - murmurou ele em resposta, roubando outro beijo dela - acho que merecemos celebrar a notícia apaixonadamente.

Ela lançou-lhe um olhar travesso.

- O quão apaixonadamente? - perguntou, já sabemos a resposta.

Ele a atirou para a cama, tirando o casaco do terno.

- Tipo assim - falou deitando-se por cima dela.

****

Ela o amor em segredo. Um amor a primeira vista sem motivo aparente, que ela forçou a morrer, fingia não sentir e quando sentia, preferia pensar naquilo como um sentimento passageiro e mesmo anos passando, os sentimentos não passavam. Aquilo devia ser o que as pessoas se referiam quando falavam de um amor perfeito, era o amor que te encontra onde quer que seja que vás, um amor que nem o tempo ou a distância desmancha. Devia ser aquilo que era.

Ela estava deitada com a cabeça no colo de Omar.

Ela amava dormir com a cabeça no colo dele, seus peito quente era o lugar mais confortável para se estar.

Ele estava a dormir, devia estar muito cansado - eles não tinham se poupado nas intimidades da noite passada.

Ele estava mesmo pronto a abandonar tudo que conhecia apenas para ficar com ela - havia alguma coisa que mostrava que era amor? Se havia, ela não sabia o que poderia ser.

Ela levantou-se da cama e foi tomar um duche.

Por mais que o colo de Omar fosse o melhor lugar na terra, ela ainda tinha que ir trabalhar e também queria fazer o pequeno-almoço para ele - um pequeno agrado para ele - durante a sua viagem ela se tornou uma expert em comida Africana, mas ela conhecia Omar e sabia qual era o seu pequeno almoço favorito.

Sumo de manga e sandes de frango, maionese e queijo.

Haviam coisas que não mudavam mesmo.

****

Estava fazendo o pequeno almoço para ele enquanto ouvia a sua playlist favorita - tudo que tinha eram músicas da Ariana Grande e Taylor Swift - e murmurava as letras enquanto fritava o frango.

Ela não tinha reparado mas alguém estava batendo a porta há já algum tempo.

- Quem és tu? - perguntou uma voz muito familiar.

- Eu sou o noivo dela e quem és tu?

- Oh. Sabrina!

Ah. Era o seu pai.

Ela saiu apressada da cozinha.

- Papa - disse abraçando-o - entra.

Omar ficou constrangido.

- Filha - falou o homem dando-lhe um beijo na testa - Desde quando estás noiva?

Sabrina engoliu em seco.

- Foi algo bem recente, o Omar me pediu em casamento ontem a noite...

- Então esse é o famoso Omar? - perguntou ele interrompendo.

- Prazer em conhece-lo, Senhor de Marques - disse Omar em um tom respeitoso, esticando a mão.

O pai de Sabrina apertou a mão dele.

- O prazer é todo teu - a cara de Omar ficou perplexa - estava a brincar, rapaz - disse o homem rindo.

Omar deu uma risada nervosa e olhou para Sabrina pedindo por ajuda, mas ela apenas sorriu.

Omar foi meter um trajes decentes - antes estava apenas de toalha - e depois sentou-se a mesa com eles. Eles pareceram gostar um do outro, falavam sobre a guerra civil que terminou em 2001, falavam sobre o trabalho em direito - O pai de Sabrina tinha estudado o mesmo antes de seguir carreira de militar - e falavam sobre Sabrina.

Ele fez perguntas sobre o enlace dos dois, Omar foi bem romântico no discurso que fez - o que fez Sabrina lacrimejar um pouco - depois o pai dela disse que eles não iriam viajar sem que ele fizesse o pedido a ela.

Omar concordou com isso, as suas palavras exatas foram "nada me alegraria mais, que tornar o nosso romance de conhecimento público". e então, ele fez chamadas para todos os familiares - incluindo os em outras províncias e o pedido ficou marcado para o sábado a seguir.

A mãe e as irmãs de Sabrina pegaram o primeiro voo para Angola e chegariam dentro de algumas horas, tudo estava avançando tão rápido que chegava a ser assustador.

Sabrina estava encarando o espelho por algum tempo.

Omar veio por trás dela e meteu os braços a volta da cintura dela.

- Pareces preocupada - disse ele em seguida dando-lhe um beijo na bochecha.

Ela sorriu, o afeto de Omar sempre a fazia sorrir.

- É a forma como as coisas estão a acontecer, está tudo tão...

- Rápido? - atalhou ele

Ela assentiu.

- Eu não quero que aches que eu não quero isto...

- Eu nunca acharia isso - interrompeu ele.

Ela mordeu o lábio para ele.

- Eu passei tanto tempo te amando em segredo que a sensação de contar a todos é tão...

- Explosiva? - adivinhou.

Ela riu.

- Sim, um explosão.

- Um bonita explosão - acrescentou ele.

- A mais bonita de todas.

- Essa seria você - murmurou ele ao ouvido dela.

Ele começou a beijar o pescoço dela. Fazendo-a soltar pequenos arquejos.

- Hey! Eu ainda estou aqui - gritou o pai dela do outro quarto.

Ele caíram na gargalhada.

- É melhor guardamos para outro dia - sugeriu ela sem conseguir ficar séria.

- É! é melhor mesmo - respondeu ele sorridente.