Escuridão... silêncio absoluto... até que um breve estalo de energia percorre o corpo desgastado de X-01, ativando seus sistemas. Seus olhos, ou o que restou deles, brilham com uma luz fraca, cortando a escuridão da fábrica abandonada. O drone híbrido, protótipo de algo que nunca deveria ter existido, está encostado em uma parede fria e corroída. Sua carcaça metálica, coberta de arranhões e fissuras, é um reflexo de um mundo igualmente devastado.X-01:(Seus pensamentos são fragmentados, quase desconectados, enquanto seu sistema tenta recalibrar) "Onde... estou? O que... aconteceu comigo?"
*Ele tenta se levantar, mas sua perna falha. Um olhar para baixo revela a extensão dos danos: uma perna completamente destruída. O desespero começa a se infiltrar em seus circuitos, um resquício de emoções humanas que ainda pulsa em seu núcleo. Ele observa ao redor, o frio implacável do planeta Copper 9 congelando suas articulações.*
X-01:(Observando o ambiente ao redor)"Fábrica... morta. Tudo... morto. Não... eu não posso ficar aqui. Eu preciso... consertar."
Arrastando-se pelo chão áspero da fábrica, ele avista um corpo de um Murder Drone, destruído e repousando sobre o capô de um carro enferrujado. Com esforço, X-01 se aproxima, estendendo a mão para o drone caído. Cada movimento é dolorosamente lento, mas determinado. Ele puxa o corpo inerte do Murder Drone e cuidadosamente remove as pernas, instalando-as em seu próprio corpo.
X-01: (Sentindo o metal novo conectando-se aos seus circuitos danificados) "Ainda... não é meu... mas servirá."
Erguendo-se com dificuldade, X-01 dá os primeiros passos. Cambaleante, ele sente o peso das novas pernas, mal ajustadas. O frio do planeta começa a se intensificar, mordendo sua carcaça de metal. Ele encontra uma lona rasgada jogada em um canto da fábrica e a puxa sobre seus ombros, improvisando uma proteção contra o clima gélido.
X-01:(Olhando para o entorno desolado da fábrica)* "Frio... vazio... Por que ainda estou... funcionando? Qual o propósito disso?"
Cena corta para X-01 caminhando através de uma cidade abandonada. A devastação é evidente em cada edifício em ruínas e rua deserta. O som de seus passos ecoa nas ruas vazias enquanto ele se dirige a um posto de gasolina, próximo a uma oficina.
Dentro da oficina, ele encontra um núcleo de plasma semi-destruído e uma lanterna velha. Usando suas habilidades de improviso, X-01 conserta a lanterna, criando uma fonte de luz que corta a escuridão do local. Ele também encontra uma mochila e, sem pensar duas vezes, a coloca nas costas. Lá fora, o frio continua implacável, e ele puxa a lona sobre si novamente.
X-01:(Examinando o núcleo de plasma, refletindo sobre a fragilidade das coisas ao seu redor)* "Tudo... quebrado. Mundo quebrado. Como eu... me encaixo nisso?"
Com a mochila e a lona, X-01 sai da oficina e continua sua caminhada pela cidade deserta. Ele para em uma pequena loja, as janelas estilhaçadas e a porta pendurada em uma dobradiça quebrada. Dentro, ele vê os restos esqueléticos de uma família humana, vestígios de vidas que foram há muito esquecidas. Um dos corpos veste uma camisa preta de mangas compridas e calças jeans desgastadas. Ao lado, uma jaqueta, com metade da manga esquerda rasgada e queimada.
Sem hesitar, X-01 se agacha e pega as roupas. Vestir-se com esses trapos humanos parece estranho, mas necessário, como se vestir a pele dos mortos lhe desse alguma conexão com uma vida que ele mal entende.
X-01:(Enquanto veste a camisa e a jaqueta)* "Humanos... já viveram aqui. Agora... só sombras. Eu sou... sombra também? O que eu... sou?"
Com as roupas novas, a mochila nas costas e a lona sobre os ombros, X-01 sai da loja e continua vagando pelas ruas desertas. Seus pensamentos são perturbados e repetitivos, assombrados pelas visões de destruição ao seu redor.
Finalmente, ele chega a uma ponte em ruínas que se estende sobre um rio congelado. X-01 para no meio da ponte, olhando para o horizonte. A cidade se estende diante dele, um cemitério de metal e concreto. O vento frio sussurra através das estruturas, como se o próprio planeta estivesse lamentando suas perdas.
Pela primeira vez desde que acordou, X-01 encontra um raro momento de clareza em seus pensamentos. Ele respira fundo, ou o que seria o equivalente a isso para um drone, e se prepara para o que vem a seguir.
X-01:(Olhando para o horizonte, com uma determinação fria em sua voz)* "É hora do show."
O título da história aparece na tela: "Murder Drones: Crônicas de X-01".
Olá pessoal vim aqui pra pedir pra vcs segurem o artista que fez o desenho do X-01 @arteliores avaliem e peço a análise de vcs pra que eu possa continuar a escrever.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Muder Drones crônicas de X-01
Fanfictionapós os eventos da série o planeta Cooper 9 começou a se desenvolver mas em uma outra parte um modelo esquecido acaba sendo reanimado o seu nome X-01 e sem lembranças tenta sobreviver nesse mundo hostil além de ser perseguido por uma criatura que po...