Firme como terra

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Um mundo onde a humanidade passou a ser composta por seres místicos, asas de fada, orelhas de elfos, caldas de sereia.... Mas 4 desespero são diferentes mas não fazem ideia disso.....

Liliam estava entediada no parque, sua prima sempre a puxava pra lá quando ela não queria brincar, apesar de Flora ( sua prima) ter seus 12 anos, ainda preferia sair pra brincar com sua prima do que estudar, o oposto completo de Liliam que viviam enfurnada nós livros seja lá qual fosse o assunto.

_ Vem prima e melhor que ficar lendo isso não tem nenhuma figura e chatooooo! - Flora resmungava enquanto tentava pichar a prima de um brinquedo com um ponte que estava totalmente deserto.

_ Tem figuras sim, se você estivesse lendo comigo saberia, mas envés disso fica me puxando sem motivo!- Liliam estava totalmente entretida com a história e apesar de querer escorregar no escorregador, ficava totalmente envergonhada por sua estatura ser relativamente mais alta comparada com a das outras crianças, então preferia ficar sentada e lendo, mas sua prima não entendia

_  AFF sua chata! Deixa eu broco sozinha!- Flor saiu do brinquedo onde Liliam estava, ela parecia muito chateada mas Lili deu de ombros.

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Quando Lili finalmente terminou o capítulo que estava lendo, pode ouvir claramente alguém a chamando, ela desceu o brinquedo devagar e andou lentamente até onde ouvia o chamado.... De repente uma semente brava no chão à frente dela, ela abaixou e tocou na pequena semente sentindo um arrepio percorrer o corpo.

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Quando ela voltou pra casa, não sabia o que deveria pensar ou fazer, um fato era que Liliam só queria um bom pedaço de torta de chocolate amanteigado que sua mãe costumava fazer. Ela se dirigiu a cozinha e pegou um pedaço, quando deu a 1ª garfada, sentiu novamente um arrepio a percorrer o corpo inteiro, ela ignorou pensando ser algo bobo como o vento fresco da janela batendo em suas pernas.

Quando de repente ouviu novamente um susuro

_ q-quem é?- a garota perguntou exitante,mas ninguém respondeu, ela levantou relutante com si mesma e seguiu o chamado, quando nem esperava ou imaginava se deu conta que estava em seu quarto. Liliam dividia o quarto com sua prima na casa de sua avó, onde elas estavam passando as férias, ela foi até a janela e a abriu, sentada na escrivaninha que as meninas compartilhavam, apesar que na maior parte do tempo quem usava era Liliam, na realidade ela passava a maior parte do tempo das férias ali lendo e escrevendo, ou até mesmo mechendo no celular. Ela sentou e deslizou a mão pela madeira meio empoeirada até bater em um vasinho com um lírio que por algum motivo não estava lá, "estranho não me lembro de ter deixado isto aqui..." Liliam pensou e olhou novamente pro vaso, onde sem dar-se conta as raízes começaram a crescer e crescer mais e mais, o desespero assolou Liliam, os avós tinham saído com a prima pra dar uma volta, ela estava sozinha e sem saber o que fazer. Então entrou uma mulher que estava com um uniforme que Liliam não observou nem um pouco, pelo desespero a mulher pegou nos mãos da menina ofegante e as fechou com cuidado.... Devagar as flores e voltou a ser o pequeno lírio de inicialmente.

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