Heloísa Barreto
Entro no condomínio dela, o qual eu tinha livre acesso. Peço pro porteiro chamar a polícia e guio o Renato até a casa dela. A casa estava escura, nenhuma luz era visível ali dentro.
Ah não ser, uma chama de fogo no segundo andar. O namorado dela era PODRE de rico, mas isso não justificava a pessoa horrível que ele era.
- Helô, ele vai por fogo na casa.
- Eu vou entrar. - Corro até a porta tentando abri-la. Sem sucesso.
- Branquinha, espera a polícia chegar.
- Amor, ela é a minha melhor amiga a anos. Uma das únicas pessoas que me apoiou e esteve comigo aqui em São Paulo. Se eu não der um jeito, ele vai matar ela! - Eu já quase gritava, os vizinhos começaram a sair pra fora, meus olhos marejavam com medo do que poderia acontecer com a Ester.
- Sai da frente então! - Pede e eu dou passagem. Renato como um bom caçador de lenda, destruiu aquela porta caríssima com um chute. - Vai que eu tô atrás de você.
Renato e Guilherme levantam de leve as blusas, mostrando uma pistola em cada cintura. Óbvio, eram air softs, mas sem a pontinha laranja, engana.
E o Bernardo é uma porta de tão burro.
- O que você tá fazendo aqui?
- Onde está a Ester?
- Não te interessa, vadia!
- Onde tá a Ester? - Grito e peito ele. O agressor levanta a mão pra me bater e antes de findar tal ato, é puxado pela gola da camiseta e derrubado com um soco.
- Na minha mulher ninguém encosta a mão, seu otário. - Renato puxa a arma da cintura e aponta pra cabeça do homem deitado a sua frente. - Onde tá a garota!
- Não vou falar. - É acertado com outro soco. - Ela vai queimar no inferno.
- Socorro! Tá pegando fogo. - Ouço gritos e socos em uma das portas. Mas não conseguia identificar em qual dos quinze banheiros que tinham nessa casa, ela estava.
- Fala porra! Ou eu vou estourar a sua cabeça. - Puxa o gatilho da arma de brinquedo.
Guilherme e Betina ja estavam correndo pela casa enquanto procuravam pela Ester.
- Não, não, não! Não atira. - Põe as mãos no rosto. - Ela tá no quarto lá de cima.
- Amor, vai lá. Aqui eu cuido.
Faço o que o Renato manda, corro até o quarto do último andar, encontrando os meus amigos no caminho. Guilherme estoura a porta no chute, Ester estava no cantinho do enorme banheiro, a fumaça já tomava conta do lugar, mas eu não via fogo. Só uma luz estranha no canto do box.
- Heloísa. - Ester grita chorando e tossindo.
- Vem, vamos sair daqui. - Ajudo ela a levantar e a levo com a ajuda do Guilherme até o lado de fora da casa.
Pra nossa sorte, a polícia já estava lá, pondo o agressor da minha amiga dentro do camburão. Eu quero mais é que ele apodreça atrás de uma grade. Que mofe na cadeia e que os outros presos descubram todas as agressões e abusou que ele cometeu e cobrem ele.
- Esse cara tá armado, ele não tem porte de armas. - O escroto grita do camburão é o PM olha pro meu namorado.
- Air Soft senhor. - Renato tira a arma da cintura e entrega pro policial, que dá um tiro numa árvore pra ter certeza. - O otário ai que é burro e não sabe identificar, ainda botou um fogo falso lá em cima.
O policial da risada.
- Só põe a ponta laranja, você pode se complicar.
- Pode deixar! Vamos levar ela pro hospital, vão nos acompanhar?
- Vamos! Obrigada pela ajuda.
- Não fiz mais que a minha obrigação. Fui criado por mulheres e sou apaixonado por uma. Jamais deixaria impune.
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FIRST LOVE 🖤 - Renato Garcia
Fanfiction"Você foi e sempre vai ser, o meu primeiro amor!" First Love conta a história de dois jovens apaixonados que, por problemas maiores se separam e com a ajuda do destino se reencontram dez anos depois.