Despedida

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Georgiana

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Georgiana

Meus lábios tocaram os dele e os selaram com ternura. Sua mão acariciou a minha bochecha, limpando mais uma lágrima que descia. Nossos olhos se encontraram por um instante e o beijo se intensificou.

A língua dele acariciava gentilmente o interior da minha boca, arrancando-me suspiros. O senti segurar a minha nuca e puxar de leve os meus cabelos, desfazendo meu laço de fita.

Nos assentamos novamente e ele deixou os meus lábios, para descer até o meu pescoço e meus ombros, os descobrindo da manga do meu vestido e lambendo a pele exposta. Me arrepiei inteira com aquele toque.

Seus dedos desamarraram o meu corpete e liberaram a minha cintura daquele aperto.
Eu o encarei e apoiei minhas mãos em seus ombros o fazendo deitar de barriga para cima e sentando-me em seu colo, me abaixei o beijando mais uma vez.

Desci até o seu pescoço e beijei levemente todo o seu peito. Ele olhou para mim como se tivesse algo para me dizer mas as palavras naquele momento poderiam estragar tudo e nos separar. Então permanecemos em silêncio, apenas nos apreciando e nos amando, enquanto aquela noite durasse.

Apliquei mais beijos até sua barriga e desafivelei seu cinto o liberando de dentro das calças. Ele ergueu o pescoço para observar o que estava fazendo mas logo relaxou-se novamente quando o tomei na boca.

Peter estava quente e ávido e à cada movimento que eu fazia, seus gemidos baixos eram mais constantes. Deixando-me totalmente viciada na sensação que tinha ao ouvir sua voz grave e rouca.

Suas mãos passaram gentilmente nos meus cabelos e me trouxeram para perto, para que lhe beijasse a boca. Ele se levantou, aproximando seu peito do meu e afastou com as mãos o meu vestido até a cintura, descobrindo-me os seios.

Peter olhava para mim com a respiração entrecortada e com seus lábios entreabertos de desejo.
Suas mãos se levantaram e acariciaram de leve meus mamilos com as palmas, causando tremores no meu interior.

Logo em seguida me deu uma lambida longa e suave que vinha dentre os meus seios até o meu queixo.
Castiguei meus lábios com os dentes e gemi seu nome.

Me encaixei por cima dele e continuei fitando seus olhos, enquanto descia sobre o seu membro pouco à pouco. Sua expressão era de adoração e sua boca abria cada vez mais, até que cheguei ao fim e sua fronte bateu com força em meu pescoço.

Peter tomou os meus cabelos e me atraiu para mais beijos e correspondia com ainda mais desejo enquanto me movia constantemente sobre ele.

Pela primeira vez me senti totalmente preenchida, na verdade quando o mirei, tive alguma dificuldade em acreditar que poderia ser prazeroso, devido ao seu membro ereto bater-lhe na altura do umbigo. Esperava desconforto e dor quando o encarei pela primeira vez.

Mas eu estava tão ávida e tão pronta para ele, que o sentia deslizar com facilidade dentro de mim, causando um prazer tão intenso que às vezes me fazia esquecer como respirar.

Nossos gemidos eram cada vez mais urgentes e ele explorou com as mãos e com a boca tudo o que estivesse ao seu alcance. E quando eu já estava próxima de alcançar o limite e me derramar sobre ele, Peter envolveu seus braços em minha cintura e deitou-se sobre mim, tomando o controle da situação.

Pela primeira vez tive um homem daquela forma e era extremamente prazeroso, em menos de dez segundos já estava pulsando ao seu redor e gemendo seu nome sem ter domínio da altura da minha voz.

Ele se afogava em meus beijos, enquanto colidia sua pelve contra a minha com tanta força que me forçava à chegar ao limite várias outras vezes, uma atrás da outra, até que quando já não aguentava mais, fui surpreendida por um pico de prazer tão forte e tão intenso que fez com que lágrimas se formassem em meus olhos, escorrendo pelas minhas têmporas. E finalmente, com um gemido profundo ele se derramou completamente dentro de mim.
E o senti pulsar dentro de mim.

Permanecemos algum tempo abraçados sem dizer uma única palavra, apenas aguardando nossos corações se acalmarem e voltarem à bater no ritmo habitual.

Ele me encarou e umedeceu os seus lábios ao acariciar os meus cabelos para trás.

Lhe dei um beijo superficial mas demorado nos lábios, e quando me afastei, seus olhos tinham uma chama ardente que dizia o quanto eu era importante para ele.

— Peter...

Peter continuou me encarando.

— Eu te amo.

— Eu também te amo Georgie. Mais do que tudo.

Seria perfeito se eu não soubesse que essa era a última vez. Que essa seria a nossa despedida.
Eu queria que aquela noite durasse para sempre e que o relógio parasse, para que pudéssemos ficar naquele momento pela eternidade.

Peter ajudou-me à me vestir de volta e passamos o restante das horas apreciando a companhia um do outro. Comendo o piquenique que preparei com carinho, em silêncio, pois não tínhamos mais o que dizer e nos amando até que os primeiros raios solares apareceram.

Tornei à me vestir novamente com a sua ajuda e ele tomou meus lábios em mais um beijo suave.

— Eu quero que saiba que nunca esquecerei essa noite. Foi mais do que perfeita pra mim.

— E eu nunca vou me esquecer de você Georgie. Você está marcada no meu coração.

Eu me abandonei em seus braços e o abracei forte. O suficiente para que seu cheiro e seu calor ficassem fixados na minha pele.

— Adeus Peet.

— Adeus bonequinha. — Peter me beijou a fronte enquanto uma lágrima lhe escorria pelo rosto.

Nos afastamos e assim eu parti para minha casa, meus olhos estavam fixos no chão e minha mente turva. Meu corpo pedia por descanso urgentemente, mas ao inverso de ir até o meu quarto, fui ao quarto de Penelope.

— Hum? Ai, que horas são? Por quê me acordou tão ce... — A interrompi com um abraço ajoelhando-me ao lado de sua cama.

Pen acariciou os meus cabelos enquanto me derramava em lágrimas e soluços em seu ombro amigo.

— O que foi minha irmã?

— Acabou Pen, acabou tudo entre mim e Peter...

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Confissão proibida de Georgiana Crane (OS CRANE- PHILOISE). Onde histórias criam vida. Descubra agora