Na hora do intervalo, me sentei em qualquer mesa, no canto. Fiquei la com meu pedaço de pizza. Um dos alunos novos sento em minha frente.
_Porque não vai com seu irmão?!_ ele riu.
_Não estou com vontade._revirei os olhos.
_E onde ele esta?
_Encostado ali._ olhei para frente. Ele estava me olhando com raiva encostado na parede._Ele acha que você é uma caçadora._ ele riu. Eu o olhei e franzi a testa._Você não é né?!_ ele falou como se fosse uma coisa ruim. Eu ri.
_Você é o primeiro que não acha isso uma coisa boa.
_Você mata animais!_ele parecia revoltado. Aproximei minha cara a dele.
_Mato. E dai?_ ele parecia assustado. Olhei novamente para o aluno encostado. Ele tinha uma cicatriz no rosto. Na bochecha. Me lembrei daquele lobo. E seus olhos. Dourados. Iguais os do lobo. E os olhos do da minha frente. Azuis como a agua. Diferentes dos olhos humanos. O sinal bateu.
_Com licença._ falei e sai.Cheguei em casa e dei de cara com meu avô sentado na cadeira converçando com minha mãe e minha avó.
_Oi vô._falei meia sem animo.
_E no almoço eu tive uma galinha._ bufei baixo e subi as escadas
_Epoca de lua cheia vô!_ falei enquanto subia.
Vou explicar essa epoca. Em lua cheia, os lobos ficam mais fortes, assim, conseguem mais comida, e os mafiosos, não deixam quase nada! E ainda oque sobrar não pode matar porque se não, não teram cria e não tera mais comida na floresta. Lobos aparecem mais na noite.
Entrei em meu quarto e me joguei na cama. Meu Mp3 estava do meu lado ligado no fone. Botei o fone e botei uma musica. Clbj.
_AMANDA, SEU AMIGO CHEGO PRA FAZER A TAREFA!!_gritou minha mãe. Mas, que amigo?! Que tarefa?! Me aasustei e ouvi um toc toc em minha porta. Rapidamente pulei e abri a porta. Era o cara de olhos azuis. Botei meu peso sob o pé direito e frazi a testa. Ele estava sorridente.
_Que que cê ta fazendo aqui?!
_A professora me mandou para copiar a materia e, pra você me ajudar.
_Todas as e os professores?!
_Am... Sim!
_Todas as materias?!
_É!
_E porque eu?!
_Gosto de pessoas bravas para ensinarem._ pensei por um momento. Pensei do nada.
_Entra_falei sem anomimo e saindo da porta e indo pegar a mochila. Joguei a mochila na cama e vi que rle estava sentado olhando serio para algumas medalhas e trofeis meus. Lobos. Ficou "admirando", principalmente o maior. Matei o alfa.
_Matasse?_ ele perguntou. Fiquei em silencio.
_Trouse o caderno?_ ele afirmou com a cabeça e tirou de traz um caderno.
_Então... Professora, que materia primeiro?!_ ele perguntou rindo. Eu ri tambem.
_Matematica._ ele fez bico. Eu ri denovo.
Lembro que falamos sobre o assunto e tal, quando ele derrepente tocou em um assunto:
_Por que você mata?_ tive uma rapida cena de um lobo negro atacando meu pai. Meu coração foi a mil e me toquei que minha respiração era forte. Olhei nos olhos dele. Vi a imagem de um lobo. Era besteira. Fechei meus olhos forte e balancei a cabeça. Comecei a chorar de olhos fechados. Ninguem nunca me viu chorar des da morte de meu pai._Me desculpe._ olhei para o lado. Escutei um uivo. Começou a escurecer. Ele olhou a janela e viu isso.
_E-e-eu tenho que ir..._ele se levantou.
_Espera!_ ele se virou e se bateu na porta de proposito. Parecia nervoso._Por que não gosta que eu mate lobos?! Se revolta com isso!_porque eu queria que ele gostasse. Perai, eu queria que ele gostasse?! Amanda, é você neste corpo?!
_Não combina uma linda menina como você, matando lobos._ ele falou mais aliviado e não tao nervoso. Até olhar pela janela e parecer uma fera._ Tenho que ir!_ ele falou abriu a porta e saiu esquecendo até seu caderno. Deitei na cama e bufei. Escutei um uivo de lobo. Revirei os olhos.
_AMANDA VEM JANTAR!!_ levantei. Antes de sair, vi um corte de unhas na porta. Estranho. Parecia garras. Ja vi em arvores e, parecia serem de lobos.
Deixei pra la e deci. Estavam todos contando piadas e rindo. Sentei na mesa e me servi.
_ Vó, posso te fazer uma pergunta?
_Claro querida!
_Oque a senhora sabe sobre, lendas de lobos?!_ meu avô me olhou assustado e minha mãe tambem.
_Querida, são só lend...
_Me conte a mais legau!_ela franziu. Mudei meu tom de voz deixando-o, triste e infantil, como se eu quisesse algo._Por favor vó! A tempos não me conta uma historia!
_Mais tarde bebe._ voltamos a comer, mais em total silencio.