Capítulo 1 - A penas um Destino

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RAVYN 

Ano de 1818

VAMPIROS NAO TINHAM CORAÇÃO. Criado pra matar e liderar tropas de milho~es de soldados em um território inimigo,a única coisa que era destinado era tirar o sangue e a alma de suas vitimas, destruindo a vida dos inimigo assim como destruiram seu bem mais valioso.
Sentir a dor em seus olhos, o gosto do medo e o arrependimento de suas vidas insignificantes, Ravyn podia sentir tudo... tão prazeroso.
Como general e príncipe do reino de vários seres atormentados pela sede de vingança, pelo que os humanos fizeram desde a divisão de raças, resultando em uma batalha sangrenta e interminável.
Até o dia que foi traído e aprisionado.

No final foi anunciado o fim da guerra com a morte de nosso rei, além do aprisionamento milhares de nossos saldados e cidadãos.
Trancado em uma caverna subterrânea reservada para guarda feras indomáveis e perversas, e preso por correntes de aço e ferro usadas para tortura. Logico que ele sabia pra que eram usadas as ferramentas em cima mesa do canto escuro e sombrio da prisão ... ele avia criado tudo aquilo.

A porta de pedra foi aberta e o traidor do reino entrou com um lenço no rosto, olhando para ele com desprezo.
-Tão impressionante ... - o traídor me olhava sorrindo.

- Vossa alteza de joelhos perante a mim. - deu uma gargalhada animada.

Olhando para ele com olhos de ódio e frieza.
A vontade de arrancar sua cabeça não saia um minuto se quer da minha mente.

- como pode trair seu próprio familia ! - rosnei com desprezo.

Seu sorriso foi substituído por uma cara nojenta.
- Minha familia ? Não se engane, essas pessoas nunca foram parte de mim. - andou até a porta da sela que emitia uma luz fraca do lado de fora.
- Queime no inferno Conor ! - amaldiçoei. 

Conor se virou com mais um de seus sorrisos falsos.
 - Podem entrar !! -
Vários homens encapuzados entraram na sala.

- deixem ele bem quietinho.- Olhou para mim e deu o dedo do meio, saindo.

A porta foi fechada e a escuridão era a única coisa que restava.
As correntes queimavam meus pulsos, pernas e apertava meu pescoço. O cheiro imundo de enxofre preenchia o ar da sela, lutei para arrebentar as correntes mais logo me vi sem forças para lutar com o destino que me aguardava.

Por apenas um segundo lamentei por não poder proteger o que mais amava. 

A dor da perda doía mais do que as correntes e as torturas, por fim, desmaiei.
Seria liberto e me vingaria da pior maneira possível um dia.

ELYSIA

 Ano de 2024 

ESTAVA ACABADO. O fim do ensino médio. Todos os anos sendo atormentada por alunos namorando no corredor com tesão e professores falando de suas vidas ridículas e entediantes.
Voltaria para o lugar que nunca foi um lar.
Voltar para minha cidade era assustador.
Mais era isso que as pessoas que se consideravam meus pais queriam.
Era quase vergonhoso fazer tudo que pediam.
"seja a filha perfeita!"
"Tire notas boas!"
"Faça o que eu mandar!"
"Você deveria agradecer..."
Era so isso que importava de verdade, ser uma cadela que seguia ordens dos donos.
O que poderia fazer quanto a isso, uma simples palavra e as consequências seriam severas e terriveis.
As marcas ainda doiam, mesmo apos cicatrizarem, a dor era psicologia sentia isso toda a noite.

Noite atormentadas por pesadelos sem explicação.
Pesadelos de guerras sangrentas.
E os olhos vermelhos que revelavam odio e arrependimento .... nunca esquecia aqueles olhos, eram tão lindos e poderosos.
Deveria procurar ajuda psicologia !!
- A senhorita vai querer alguma coisa ?_
Olhei para a garsonete que sorria com simpatia, sorri levemente de volta.
- Um suco de pessego, por favor.-
- SIM, estara pronto um minuto- Andou até o balçao.
Aquele café ficava a algum quilometros da escola, era famoso por seus doces e bebidas, além do ambiente frio e charmoso, todo repleto de cores neutras e mesas de madeira.
Diversas flores e o cheiro aconchegante de cafe recem passado.
Varios outros alunos passavam em frente a vitrine da loja, todos empolgados até demais, alguns com suas namoradas e outros com varios amigos.
Nunca fiz amizades longas, ou me achavam insurpotavel ou certinha demais.
No fim não tive mais vontade de ter coisas do tipo.
Afinal o amor era uma ilusão ... sabia disso... aprendi da pior formar.
Qual era o sentido da vida, seguir ordens e ser obrigada a obedecer .... só isso ... 
- Aqui está seu suco senhorita !!
A garçonete veio com uma bandeja de copo de vidro e canudo.
- Obrigada.
Ela me olhou atentamente.
- Perdão disser ... mais voce é muito bonita ... é modelo ?
Sempre aquilo.
Aparencias, apesar de estar com o uniforme simples e sem vida de um colegio, a cor do cabelo sempre chamava atenção demais, eram brancos como a neve.
- Não, não sou.
Disse indiferente.
Ela emdiatamente se afastou sussurando um desculpe.
Nunca havia feito amizade por conta disso, as pessoas não precisavam ou queriam saber como me sentia, só queriam admirar a filha dos loren e sua beleza.
Como filha do grupo Loren era esquecida pelo mundo apesar disso, todos da escola queriam atençao da filha mais nova de uma renomada familia.
Lian Loren irmão mais velho iria assumir o cargo de ceo.
Uma coisa que pouco importava.
Tomei o suco lentamente, era doce mais amargo no fim.
Frio e doce, era o mais prazeroso na vida.
paguei a conta e fui embora.
Na manhã seguinte terminaria a paz passageira.

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⏰ Last updated: Sep 15, 2024 ⏰

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Perdição - Nem Todo Coração É HumanoWhere stories live. Discover now