I wish you would

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Olá, boa noite, queridos leitores. Não poderia passar o sábado sem atualização.

Gostaria de agradecer a vocês pelo apoio e paciência por esperar até o capítulo 20. A partir de hoje entraremos em uma nova fase da história, este capítulo em especial, será uma montanha-russa de emoções. Espero que gostem, e quero pedir encarecidamente que comentem ao longo do capítulo. Gosto de escutar a opinião de cada um para saber se estou no rumo certo.

Agradecer à minha coautora querida Jaqueline, que está comigo desde o começo(@fearntjihyo), que me ajuda a elaborar o roteiro e revisar os capítulos. Por favor, comentem, reclamem, deixem suas sugestões, o feedback de vocês é extremamente essencial para mim. À disposição no Blue, enquanto não volta o twitter @stupidtb.bsky.social

Sem mais delongas, boa leitura!!!!


À BEIRA DO CAOS

POV NARRADORA

A porta do toalete se abriu com uma risada alta e despreocupada, cortando o ar carregado de tensão como uma faca afiada. Nam entrou primeiro, seguida por Orno, ambas ainda rindo de algo que haviam compartilhado momentos antes. Mas o som descontraído morreu imediatamente quando seus olhos se depararam com a cena à frente.

Becky sentada na pia, com as pernas pendendo e o rosto ainda marcado pela recente emoção, encarava Freen que estava extremamente próxima, como se estivesse a um segundo de beijá-la. O corpo da escritora quase tocava o da britânica, uma mão na cintura da atriz e a outra discretamente apoiada na pia, criando uma bolha de intimidade que parecia inquebrável.

A expressão no rosto de Nam se transformou em puro choque, sua risada desapareceu no mesmo instante em que a atmosfera do banheiro parecia pesar toneladas. Ela ficou imóvel por um segundo, com os olhos arregalados fixos na postura íntima das duas mulheres. Freen, ao notar a presença das duas, deu um passo para trás abruptamente, como se tivesse sido atingida por um choque. Sua respiração acelerada ecoava pelo pequeno espaço, enquanto seus olhos buscavam desesperadamente uma explicação. Rebecca por sua vez, permaneceu onde estava, com o olhar perdido entre o medo e o arrependimento, suas mãos apoiadas na beirada da pia, segurando-se como se tudo pudesse desmoronar a qualquer momento.

— PUTA QUE PARIU!!! O que... o que tá acontecendo aqui? — A agente finalmente quebrou o silêncio com um grito em que sua voz soou elevada e alarmada, ecoando pelas paredes de azulejo do banheiro.

Ela se aproximou de Freen, que tentava a todo custo recompor-se, seus pensamentos caóticos se alinhando enquanto sua mente procurava uma explicação lógica para oferecer. Rebecca, por outro lado, parecia congelada observando a cena, completamente perdida em como lidar com a situação. O momento anterior, que poderia ter culminado em um beijo, agora estava distante, como um eco que desaparecia lentamente.

— Não... não tá acontecendo nada — disse Sarocha rapidamente, erguendo as palmas das mãos em sinal de paz. — A gente estava só... conversando.

Nam, com as sobrancelhas franzidas em puro ceticismo, balançou a cabeça, sua incredulidade estampada em cada traço de seu rosto. Ela deu mais um passo à frente, seu corpo estava tenso, como se estivesse pronta para confrontar a amiga.

— Conversando? — Ela repetiu com a voz mais alta e afiada. — É isso que você chama de conversar? — Sua mão apontava para Becky ainda sentada na pia, como se o simples gesto pudesse reforçar sua acusação. Nam cambaleou ligeiramente, o cheiro de álcool era forte o suficiente para confirmar seu estado.

Midnight RainOnde histórias criam vida. Descubra agora