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Já fazia alguns minutos que meu pai havia mim arrastado para meu quarto, e mim batia sem piedade. Eu já não tinha forças e nem mesmo pedia para parar apenas esperava por um milagre pois sabia que eu iria morrer naquela noite.

Foi quando eu escutei

Tok toc toc

Foi o suficiente para meu pai parar e eu mim aninhar em posição fetal eu já respirava com dificuldade a minha testa estava escorrendo algo minha costela ardia e sentia que iria perder a consciência a qualquer momento.

Não vi mas não só mim lembro de um clarão e ser carregada até a cama, se eu tinha morrido ou desmaiado não importava somente que as dores cessaram.

Quando acordei eram uma madrugada chuvosa eu estava com algumas fachadas no corpo e ainda muito dolorida ao lembrar o como o pai foi perverso eu chorei as lágrimas que nem tinha mas.

Sei que nunca fui amada por ele agora mim humilha trancafiar e espancar era o fim eu precisava fugir correr para bem longe ou ele irá mim matar e não terei nem lutado.

Logo pela manhã uma das empregadas entrou com um carrinho de limpeza contendo produtos de cuidados médicos é higiênicos. Mas a mesma se assustou ao perceber que eu já estava acordada.

Empregada: senhorita não deveria estar de pé!
Lá: eu sei, mas não conseguiria mim manter mas um so minuto nessa cama.

Com a ajuda retirei todas as minhas fachas e tomei um banho, precisava tomar um banho e repor todas as minhas energias teria que mim alimentar é possivelmente ver a fera.

Mas não poderia mim esconder ou ficar nesse quarto para sempre uma hora ou outra teria que descer. Após um banho e vestir um vestido floral desci não sem antes perceber que havia vista.

Era um daqueles fazendeiros asquerosos que conhecia o papai mim lembro de vê-lo em algumas reuniões ele tinha um sorriso macabro e uma cicatriz no rosto.

Sem ser vista pude desviar da sala de estar e ir para cozinha preparar o meu café almoço janta e todas as refeições que tinha pulado durante os dias inconsciente.

Quando já estava prestes a terminar uma das empregadas chegou trazendo um recado a qual dizia eu teria que comparecer até a sala. Não queria ir mas sabia que se eu mim opusesse poderia está acionando minha sentença.

Fui vagarosamente para a sala onde se encontrava meu pai e sua visita não desejada por mim, ao chegar pude sentir o cheiro de um dos charutos do meu pai a qual eu odiava.

Teófilo: olha quem deu o ar da graça.

O cinismo do meu pai era gritante e bom eu não poderia fazer nada só permanecer calada e pedir a Deus para não ser agredida já que não estava 100% ainda.

Fazendeiro: Ela é mesmo de uma belezura.

Mim senti um pedaço de carne sendo exposta para compradores o velho parecia que iria mim devora a qualquer minuto.

Teófilo: ao menos isso.
Falou o meu pai com desgosto

Notei que a frente do meu pai havia diversos papéis contratos alguns já assinados e outros não pela distancia não dava para ler mas sabia o que era pois tinham selos do cartório.

Teófilo: não fique ae como uma banana, preciso de sua assinatura nessa papelada.

Não sei mas alguma coisa não estava correta e para que servia a minha assinatura se eu mim envolvia com os negócios do meu pai.

Teófilo: Venho logo ou quer que eu arranque sua mão.

Quase que inconscientemente eu corri até os papéis pegando a caneta e escrevendo o meu nome sem parar um só segundo para ler.
Tão breve a papelada foi arrancada de mim e um sorriso satisfatório apareceu no rosto do meu pai e um malicioso no rosto do seu amigo.

Teófilo: Já pode leva-lá, já não tenho nenhuma responsabilidade com ela após o casamento e você conheça o seu marido.

Minha alma havia saído do corpo assim que eu escutei a palavra casamento. Como o meu pai pode fazer algo assim fui traída e tratada pior que um animal, a onde é vendido e levado paro abate.
Eu mal conseguia ficar de pé em saber era muita informação para uma manhã.

Fazendeiro: pegue o que acha que vai precisar e vamos à viagem será longa.
Teófilo: As coisas dela já está embaladas só irei pedir para descer.

Como? Eu vi todas as minhas coisas no guarda-roupa antes de descer só se durante o café um dos empregados foi fazer. Mas mesmo assim ouvi aqueles dois decidindo minha vida está acabando comigo. Agora eu estava casada e indo morar com um Velho que eu nem conheço.

Passado alguns minutos as funcionárias desceram com algumas malas e caixas minhas indo para frente da casa onde às aguardavam uma caminhonete preta.

Logo eu fui puxada também para fora ficando de frente a porta do carona. Fui retirada dos meus devaneios quando ouvir o velho dizer:

F: Entre logo.

Eu iria sair daquela casa, daquela fazenda para nunca mas voltar ser livre das fontes dos meus sofrimentos ver e sentir novos ares. Poderia não ser livre mas tenho certeza que pior que o meu pai era para mim ele não seria.
Eu não sabia o nome dele já estávamos a algumas horas na estrada sem falar um com o outro apenas nossa respirações eram ouvida.

A certo momento comecei a olhar para meu até então marido e analisá-lo. Tinha cabelos acizentados, barba por fazer algumas linhas de expressões e rugas em alguns pontos do rosto ele era um tanto bronzeado não era um homem torneado mas sim forte certeza pelo trabalho braçal. Homens nessa parte do país é conhecido por serem trabalhadores e colocarem as mãos na massa.

À minha pureza Where stories live. Discover now