Capítulo 7

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(Putaria a seguir)

O silêncio estava presente na sala. Tentava esconder o desconforto. O dia todo planejei isso e agora não sabia como agir diante dele, à minha frente. Respirei fundo e memorizei cada palavra que seria dita a seguir.

- Bom, as regras são simples. - Fiz uma breve pausa. - Não podemos ser vistos em público sozinhos. Na faculdade, quero que pare com os olhares sugestivos. Vamos nos ver apenas uma vez para transarmos, caso você goste.

- Só isso? - perguntou.

- Sim, apenas isso - falei. - Ainda estou desconfortável com isso, afinal, você é meu professor e amigo dos meus pais.

- Entendo você. Nunca imaginei que estaria interessado na minha aluna e filha do meu amigo, que, por acaso, é o juiz mais temido. - Ele desviou o olhar para a TV desligada à nossa frente.

- Ninguém pode saber disso, Dante. - Falei, com temor na voz. - Se alguém descobrir, você perde seu cargo e eu qualquer chance de ser advogada.

- Eu sei dos riscos, Scarllate, mas quero correr esse risco. Você me deixou intrigado. - Falou, olhando-me nos olhos. A tensão entre nós era palpável. - Quero sentir você, tocar seu corpo e lhe dar prazer assim como você me deu.

- Você pode fazer isso agora, se quiser. - Falei baixo, mas ele ouviu.

Ele se aproximou devagar e eu senti o calor de sua mão em minha nuca. De maneira rápida, ele tomou meus lábios para si.

Senti a pressão dos lábios dele nos meus, intensamente. A sensação era ao mesmo tempo inquietante e eletrizante. Seus dedos deslizaram pelo meu pescoço, explorando a pele com uma urgência que parecia quase desesperada. Meus pensamentos estavam confusos, mas o desejo que sentia era claro e profundo.

Quando ele se afastou, nossos olhares se encontraram novamente, carregados de uma necessidade mútua. Sua respiração estava irregular, e eu também tentava recuperar o fôlego.

- Vamos para o quarto. - Ele murmurou, e a determinação em sua voz era inegável.

Eu concordei com um gesto, sem palavras, e me levantei lentamente. A sensação de vulnerabilidade me dominava, mas havia uma parte de mim que ansiava por isso. Caminhamos para o quarto, cada passo parecia amplificar a tensão que se acumulava entre nós.

Quando chegamos ao quarto, ele fechou a porta atrás de nós e se virou para mim com um olhar que misturava desejo e preocupação. Seus movimentos eram cuidadosos, como se quisesse assegurar que eu estivesse confortável com cada ação.

- Se em algum momento você quiser parar, me avise. - Ele disse, sua voz carregada de sinceridade.

Eu assenti, sentindo um misto de ansiedade e antecipação. A atmosfera no quarto estava carregada de uma eletricidade palpável. Com cada toque e beijo, a tensão entre nós se intensificava. Ele começou a me desabotoar a blusa com um toque cuidadoso, sua respiração ficando mais pesada à medida que descobria minha pele. Seus dedos, quentes e firmes, deslizaram lentamente ao longo do meu torso, fazendo com que eu estremecesse de antecipação e prazer.

Ele inclinou a cabeça para beijar meu pescoço, sua boca quente explorando cada centímetro com uma combinação de ternura e desejo. Seus lábios deslizaram suavemente pela pele exposta, provocando arrepios que percorriam meu corpo. Com um gesto lento e deliberado, ele retirou a blusa completamente, revelando meu corpo à sua vista.

Enquanto ele me beijava, suas mãos continuavam a explorar, deslizando pela lateral do meu corpo e subindo até o meu seio. Seus toques eram meticulosos e respeitosos, mas havia uma necessidade palpável em cada movimento, uma urgência que contrastava com sua abordagem cuidadosa. Ele se inclinou novamente para me beijar, seus lábios encontrando os meus com uma intensidade que fazia meu coração bater mais rápido.

O Fruto ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora