𝙈𝙮 𝙞𝙣𝙩𝙧𝙤𝙫𝙚𝙧𝙩 𝙩𝙚𝙖𝙘𝙝𝙚𝙧

Capítulo 2.

Sua rotina matinal começava novamente, seu irritante despertador tocava, o mesmo desligou e saiu do quarto, já estava arrumado. Desceu as escadas, foi até a cozinha e começou a preparar algo para comer.

– Mexidos novamente. - tombou a cabeça para o lado, não estava se sentindo bem, estava com dores no pescoço por ter dormido de mal jeito. - Que dor. - alongou-se.

Terminou e limpou as coisas, sua bolsa estava no sofá, assim que abriu a porta se deparou com algo no chão, flores. As pegou e reconheceu rapidamente, era lírio azul.

– Cheirosas. - tinha um bilhete. - Quem será que foi? Alguns alunos novamente, certeza...

"Se cubra de energias positivas e durma em paz, nada é culpa sua. Bom dia!"

Seus olhos levemente se encheram de água, entrou novamente e as colocou na água em um vaso vazio, definitivamente não foi os alunos. Pegou as chaves, trancou a porta, foi a garagem e adentrou o automóvel.

Pelo caminho colocou na rádio, passava If i ain't got you entre outras, gostava de música. Entrou no estacionamento e deixou seu carro parado na vaga que tinha seu nome, cumprimentou o porteiro e foi em direção a sala dos professores.

– Tomioka-san! - olhou para trás, Genya correu atrás de si, parou a sua frente. - Ufa, cheguei. - recuperou o fôlego. - Gostou das flores?

– Foi você que as colocou la, Genya-kun?

– Não, na verdade foi o-

Foi interrompido, seu irmão chegou por trás e lhe tacou a pasta na cabeça, o mais novo gruiu de dor e pós a mão onde tinha sido a pancada.

– Aniki! - choramingou. - Qual o motivo disso?

– Cala boca, porra. - passou pelo o mesmo. - Vá para a entrada, não é hora de alunos estarem aqui dentro.

– Ta bom. - Tomioka observou o jovem virar e ir andando até a entrada, reclamava de dor.

– Bom dia, Sanemi-san.

– Bom dia. - entrou na sala dos professores e deixou a porta aberta.

– Tomioka, so falta você, venha logo! - disse a Kocho o esperando na entrada da sala.

O jovem de cabelos negros entrou, todos os professores estavam presentes e no centro da mesa um bolo, questionou de quem era o aniversário mentalmente. Foi até o armário e guardou a sua bolsa, ao vire-se todos o olhavam esperançosos.

– Bom dia, pessoal.

– Vai falar que esqueceu novamente? Está pior que o Muichiro. - Rengoku gargalhou com as mãos na cintura, era um costume dele.

– Não me esqueço de nada, Rengoku-san. - seus olhos vagavam pela janela, estava sempre a olhar para o céu, gostava da cor e das nuvens.

– O que eu deveria me lembrar? Não sabia que hoje alguém daqui fazia aniversário hoje.

– Seu aniversário, pamonha. - Kocho pegou o bolo e acendeu as velas. - Esqueceu novamente, Tomioka-san.

Começaram a cantar parabéns, Tomioka esteve com a feição neutra do começo até o final. Repartiram o bolo igualmente e pediram para Tomioka escolher de quem seria o primeiro pedaço.