Medo.

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Quem é vivo sempre aparece, foi o que me disseram por aí.

Esse capítulo é pra vocês tentarem entender um pouco o lado da Rosa, mesmo que não justifique algumas coisas. Falei que ia fazer pov? Falei, mas vei........ tgld? KKKKKKKKKKK.

Quero agradecer a todos que estão acompanhando! Tenho vocês no meu coração. Aproveitem!


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"Quando você digita no Google a definição de medo aparece várias respostas e todas chegam em uma só conclusão: estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários. Mas a  conclusão que você chega quando termina de ler é que o medo pode inclusive te privar de viver o que seria o melhor pra você. As vezes uma oportunidade de emprego do outro lado do mundo, as vezes o pedido de demissão de um trabalho que lhe causa exaustão, e principalmente a de vivenciar o amor em sua mais bela forma. " - Eu, Autora.









Rosamaria não sabia definir o que sentia, depois do almoço era quase como se ela tivesse entrado em um estado catatonico e tudo que fazia era na base do automático. Seus pensamentos viajam direto para quando olhou S/N e Gabriela juntas, os sentimentos de insegurança voltando a todo instante e atrapalhando seu raciocínio lógico.


O treino naquela tarde havia sido péssimo e Rosamaria sabia que a culpa em partes era sua. Os levantamentos de S/N estavam perfeitos como sempre, mas era ela que estava inerte. Toda certeza que estava na noite anterior e durante amanhã, pareciam ter se dissipado após o almoço e agora ela se sentia perdida. Não fazia ideia do que deveria fazer.

Agora estava deitada em sua cama, durante a janta ela ficou em silêncio só respondendo suas amigas que conversavam e também procurando com o olhar a levantadora que não apareceu pra jantar. Quando Julia chegou, ela explicou que a mais nova estava apagada em sua cama e imaginava que só acordaria no dia seguinte. Rosa sentiu vontade de ir conversar com ela, mas quando seus olhos caíram em Gabriela a insegurança tomou conta de seu peito de novo.


Ela não foi para o salão de jogos com suas amigas depois da janta, foi direto para o quarto dando um boa noite geral e usando a desculpa de que estaria cansada, que iria descansar para o jogo no dia seguinte.


Era por isso que agora ela se encontrava encarando seu teto. Não iria conseguir dormir, já tinha aceitado. O problema era que os pensamentos em sua cabeça não lhe davam trégua, e a sensação de que ela não era o suficiente para S/N se fazia presente. O medo que ela sentia no início parecia ser muito maior naquele instante.


Escutou o barulho da porta abrindo e logo Roberta entrou, fechando a porta e encarando Rosamaria silenciosamente. Ratzke sabia que tinha algo errado, a mudança de humor de Rosa havia sido bruta e Roberta deduziu de certa forma que aquilo tinha a ver com a aproximação repentina de Gabriela e S/N.

- Desembucha. - Roberta enfim falou indo em direção a sua cama e se sentando, olhando a amiga.

- O que?


- Porque você tá assim, Rosa? - A oposta não sabia muito bem o que dizer. Ficou quieta e Roberta soltou um suspiro.


- Acho que vou desistir da S/N.


Os segundos que se seguiram foram torturantes. Roberta tentava entender o que Rosamaria queria dizer e a oposta sentia seu próprio doer com o que tinha falado.


The Real GoldOnde histórias criam vida. Descubra agora