𝗽𝘀𝘆𝗰𝗵𝗼 >hyunlix

27| Dinner.

P.O.V Hyunjin

Me espreguicei sobre a cama e abaixei minha camiseta que antes mostrava o meu abdômen.
Felix chegou a algum tempo e não parecia muito alegre, seus olhos pareciam tristes e o jeito que estavam inchados, indicava que ele chorou, eu até pensei na hipótese de perguntar a ele o que havia acontecido, mas me contive ao sentir que não era o momento e ao ver Felix subir correndo para o seu quarto com a cabeça abaixada, me confirmou tudo isso. Mas, isso não quer dizer que minha curiosidade havia cessado, eu ainda quero saber o que houve e ainda quero perguntar a que ocorreu para ele chegar daquela maneira.

— Posso entrar? —levantei minha cabeça e olhei para a porta encostada.

Segundos depois ouve batidas.

— Pode sim. — murmurei.

— Oi... — ele sorriu tímido. — está pronto? Se chegarmos atrasado tia Leslie corta minhas
bolas.

Ele resmungou e eu deixei uma risada fraca escapar, eu não permitiria que arrancasse as suas bolas, por enquanto elas são úteis.

— Sim, estou. — me levantei da cama. — Adorei o estilo meio foda-se.

Ele encarou sua roupa e eu gargalhei.

— Não gostou?

— Não tem nenhuma química, mas infelizmente essa coisa esquisita combina com você.

— Vou aceitar as críticas porque você trabalha com isso, então... obrigado?

Gargalhei mais uma vez, assentindo.

— De nada. — ele sorriu.

— Sabe o que teremos para comer?

— Tia Leslie é uma caixinha de surpresa, você nunca sabe o que ela prepara, mas com certeza, vai ser um belo de um banquete, espero que esteja com fome.

— Pode ter certeza. — pisquei.

Felix se afastou da porta e eu peguei meu telefone, seguindo-o para o andar de baixo, onde sua mãe espera sentada. O loiro sussurrou alguma coisa perto dela e a mais velha a encarou um tanto perdida, mas balançou a cabeça assentindo. Felix soltou um suspiro e forçou um sorriso ao me ver atrás de si, ele apontou com a cabeça pra porta.

— Vamos?

— Sim. — assenti.

O loiro ajudou sua mãe a entrar no carro e como Felix colocou ela no banco de trás, arrisquei-me ir ao seu lado, no banco do motorista. Quando ele entrou, o loiro me olhou e deu de ombros, talvez esperando por essa minha ação.

— Felix ? — ele levantou seus olhos para me encarar. — Está tudo bem?

Ele soltou um suspiro.

— Sim, quero dizer, mais o menos.

— Quer me contar? Você parece bastante abatido. — murmurei.

— Não... não quero te encher o saco com essas coisas bobas, não precisa se preocupar, eu vou ficar bem.

Levantei uma das minhas sobrancelhas, olhando-o sério.