𝙧𝙤𝙙𝙧𝙞𝙜𝙤 𝙢𝙤𝙧𝙖 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬.
não foi coincidência nenhuma na verdade. preciso de a ver. e ainda agora saí de ou pé dela. conduzo até casa e deparo com o chico e o sousa encostados á minha porta.
— então? - pergunto depois de os comprimentar. com as mãos.
abro a porta e deixo-os entrar.— descubrimos ganda merda. - chico comenta enquanto se senta no meu sofá. suspiro fundo e preparo-me para o que aqui vem. abro um ice tea que tenho no frigorífico e fico á espera que ele fale.
— ya ó puto, nem sabes. - sousa diz. eu arqueei as sobrancelhas. - o melro gosta da madalena. nada que eu não suspeitasse. mas mesmo assim, sinto algo dentro de mim. acho que é vontade de o estrangular.
— continuem. - digo a cruzar os braços. e eles sorriram.
— ele disse nos. tavamos numa conversa bem tchill. e depois ele solta essa bomba. - disse o gonçalo.
e vejo chico a acenar com a cabeça.— puto, tu não vais deixar né? - disse chico. dou de ombros. e bebo o resto do ice tea e deito a embalagem no lixo. não sei exatamente o que fazer.
mas uma coisa é certa, sou eu que vou ficar com a madalena. não ele.— eu sabia. fodasse. - digo. e se por acaso ela gostasse dele de volta? fodasse, esqueçam está demasiado focada em si mesma, e sem tempo para qualquer relacionamento. mas não lhe tira a ideia de o meter na cama. cerro os
maxilares. e penso no que vou fazer.
agarro nas chaves. e conduzo até á casa da madelana. estaciono o carro e bato á porta. e ela vêm de vestido preto. arqueei as sobrancelhas.
não me digas que vai sair com o estúpido do pássaro. ela cruza os braços á espera que fale, mas estou demasiado focado no seu vestido preto, cada detalhe. cada trago dela.
o vestido é lindo. e fica-lhe demasiado bem. sorri e olho para o seu rosto. — onde vais? - perguntei a apontar para o vestido que têm vestido. tocando-lhe na barriga, e só com um dedo, tenho força para a fazer dar vários passos atrás. ela suspira, e mantém os seus olhos lindos nos meus. com os lábios separados.— sair. - ela agora está encostada á bancada, e eu fecho a porta.
— onde? - pergunto, a aproximar-me. ela olha para redores e suspira fundo. e liberta-se de mim.
e tenta agarrar nas chaves, mas eu agarro nelas primeiro. e tranco a porta e meto no bolso dos calções.
ela berra. evervada, passada e muito chateada. solto um risinho. e coloco-lhe a mão no maxilar, e ela retira-a.— não te diz respeito. - mordo o lábio. quando volta a cruzar os braços, realça os seus peitos. ela percebe e descruza e apoia as mãos á bancada.
— é com o melro. - pela expressão dela, acertei mesmo em cheio. ela suspira fundo e agarra na mala.
— é não é? - digo alto. ela vira-se para mim e aproxima-se rapidamente.— e se for? - pergunta ela. eu abano a cabeça a sorrir.
— ele não te merece. não ele. - ela arregala os olhos e sorri. é verdade, ele não a merecia, não merecia nem um dedo dela. absolutamente nada.
— eu disse que não estava preparada para nada disto. - eu aceno com a cabeça. — não percebo.
rodrigo, gostava mesmo de perceber, o porquê de estares a bater á minha porta, e fazeres uma cena de ciú- - agarro no maxilar dela e beijo-a calorosamente. ela vai recuar? sim.
vou me arrepender? não.
então ela recua. e passa a língua nos próprios lábios.— ele gosta de ti. contou ao sousa e ao chico, e eles vieram contar-me. passei-me porque não consigo imaginar-te com outro. - digo, sem qualquer fôlego. ela sorri minimamente. parece estar a desbloquear o telemóvel. e a procurar algo.
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rivalidades - rodrigo mora.
Fanfiction𝑴adalena brito, uma comentadora de futebol da cmtv, benfiquista ferrenha, que passa a vida a criticar rivais, especialmente rodrigo mora, o jovem jogador do futebol clube do porto. Rodrigo têm a oportunidade de estar frente a frente com ela, e tor...