Roier sentia que tudo em Cellbit era inebriante, como um universo misterioso e vasto cheio de coisas a se descobrir e aprender com o parceiro. E mesmo que Cellbit sentisse que era imperfeito, para Roier, ele era perfeito.
#2 na tag spiderbit | 24/09...
avisinho rápido antes de eu começar: ESSA FIC FOI FEITA ESPECIALMENTE PRA UM PROJETO QUE EU PARTICIPEI (qsmproject) NO SPIRIT FANFICS E FOI PUBLICADA EM 01/03. Como ela era feita especialmente pro projeto, ela tem uma capa própria e foi betada também e já que não sei se poderia estar postando aqui ou não, deixo todos os créditos a quem fez a capa do Spirit e a betagem, valeu!!
enfim, projetar problemas nos guapoduo? não não, somente no q!cellbit, bjsss e não, nn estou projetando nada nele nn, é brincadeiraKAKAKAKKA
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Para Roier, amar Cellbit era como respirar, algo fácil e que ele não conseguiria viver sem.
Desde que se conheceram, desde a primeira troca de olhares, o mexicano sabia que eles estavam destinados a ficarem juntos. As pessoas diziam que eles eram um casal perfeito, que não deixavam nada abalar o ótimo relacionamento deles. Nisso as pessoas estavam certas, sem sombra de dúvidas.
Cellbit era como uma caixinha de surpresa para Roier, cada dia alguma novidade que fazia o mexicano se apaixonar cada vez mais pelo brasileiro. Amava todas suas manias e todos seus problemas e, mesmo que gostasse de deixar bem claro o quanto amava tudo de seu marido, Roier sabia que Cellbit era um pouco inseguro.
Não que o brasileiro demonstrasse, ele odiava estar vulnerável na frente dos outros e mostrar suas fraquezas, especialmente para Roier. Na cabeça de Cellbit, ele tinha que ser forte, totalmente seguro de si e mostrar que não era fraco, que poderia defender quem ama sem se machucar no processo, mas como ele poderia fingir ser forte, sendo que quando se olhava no espelho só via um homem fraco e medroso? Cellbit não gostava de se olhar no espelho, principalmente de noite quando estava sozinho, preso em seus próprios pensamentos.
As vozes em sua cabeça sempre eram mais altas, nunca conseguiu fazer elas diminuírem ou ficarem abafadas, o silêncio piorava tudo. Elas sempre lhe mostravam o quanto era fraco, o quão problemático era e que ele era um péssimo marido, um péssimo irmão e um péssimo pai. Também falavam de sua aparência e personalidade, mostrando que poderia ser alguém melhor nesses dois quesitos, olhar suas cicatrizes lhe davam ansiedade, faziam o rapaz ficar com o coração acelerado e dor no estômago.
Muitas vezes ele pensou que Roier poderia encontrar alguém melhor e que só estava com ele por pena, muitas vezes Cellbit se trancou no banheiro e chorou por se sentir tão fraco e insuficiente. Hoje foi um desses dias, porém Cellbit não ouviu alguém entrar no quarto e bater na porta do banheiro, só ouviu uma voz abafada.
— Gatinho? Tudo bem aí dentro? — Era Roier, que bateu mais duas vezes na porta. Cellbit se levantou do chão meio desesperado e se apoiou na pia, abrindo a torneira para lavar o rosto e os olhos inchados de tanto chorar — Aconteceu alguma coisa? Você está passando mal?
