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Quando Alexandra e Alice se reencontram no Rio de Janeiro, novas paixões e surpresas prometem transformar suas vidas. Será que os romances inesperados vão desafiar o poder de sua amizade e revelar o verdadeiro significado do amor?
♡ Plágio...
Era a primeira semana de dezembro, estavam de férias, fizeram tudo que uma garota comum de doze anos gostaria de realizar. Passaram direto, estavam indo para a sétima série. Entretanto, aquele era o último dia no qual as duas melhores amigas iriam se ver pessoalmente. Alice completava doze anos naquele dia, seis de dezembro. Festejavam na residência da mesma, apesar de rirem, brincarem e se divertirem, cada uma escondia dentro se si uma tristeza.
Ao badalar das dez horas no relógio, um " tchau, até um dia!", selaria aquela amizade que surgiu de forma repentina.
Ao término da celebração, com os carros já estacionados com os pais no volante esperando para buscar seus filhos. Alexandra e Alice estão paradas, olhando uma para a outra, com suas mães lado a lado em frente à casa.
- Boa viagem até o Rio! - Leiliana, a mãe de Alice diz.
Alexandra sorri.
- Obrigada, tia. - ela se vira para a amiga - Espero te encontrar novamente um dia.
Alice mantém uma expressão neutra, não está sorrindo, porém também não está chorando, como se nunca fora preparada para um momento como este.
- Claro! Eu te espero!
As duas assentem, e Alexandra se distancia delas, indo em direção ao seu carro. Sim, sorrindo. Ela desejava ir para o Rio de Janeiro, sua família inteira estava lá, apesar de amar morar em Belém do Pará - por conta das amizades que encontrou. Oh, não! Não pense que ela não amava sua melhor amiga, para falar a verdade, Alexandra ama Alice como nunca amou uma amiga. Ela apenas não sabia o que aquilo significaria.
Ao chegar no Rio de Janeiro, a própria sentiu o peso de ter deixado-a. E não teve um dia, que não lamentou. Principalmente, depois que entrou na escola nova.
Apesar de ter conseguido a façanha de ter feito amizades no primeiro dia de aula, ela sempre sentia que não poderia confiar em ninguém, e que ninguém a entenderia. Com isso, adquiriu bloqueio emocional.
Algo parecido ocorreu com Alice, ela adiquiriu transtorno alimentar. Estava no mesmo colégio do ano passado e com as mesmas pessoas. Mas a única pessoa com quem ela passava todos os dias, não estava presente. E talvez nunca estaria novamente.
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