CAPITULO 7 - Bailarina.

50 10 64
                                    

POV OLÍVIA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


POV OLÍVIA.

Eu não conseguia me mover ouvindo suas palavras e sentindo seus beijos, quando ele finalmente parou, ele soltou minha mão vendo que não respondi e já ia em direção a porta do escritório, segurei ele botando as mãos sobre seu peito, impedindo ele.

— Por favor, não faça nada, vamos sair daqui.
— Como você pode me pedir isso?! — Ele disse com a voz baixa e sério, parecia que ia explodir de raiva apesar do seu recente jeito carinhoso.
— Apenas... Deixe isso.

Peguei na mão dele e puxei tirando ele dali antes que minha mãe aparecesse, e voltamos pra sala de estar e eu me sentei no sofá, ele estava de pé me olhando, como se me analisasse. Suas mãos estavam fechadas em punhos.

— Ela sempre faz isso?!
— Não... Foi a primeira vez... — Eu disse segurando as lágrimas, não queria chorar na frente dele.
— Não permita uma segunda, e muito menos comigo perto Olívia, isso não vai ser bom. — Ele falou baixo e em tom de ameaça.
— Isso não é importante agora.
— Claro que é! Eu não quero que ninguém encoste em você. — Ele se aproximou um pouco.
— Não haja como se você se importasse, sério. — Ele então ficou em silêncio e cerrou a maxilar.
— Acha que estou fingindo?!
— Acho, já chega. — Me levantei sem olhar pra ele — Já pode ir, não tem o que fazer aqui mesmo.

Ele se aproximou de novo e pegou em meu rosto, mas dei um tapa em sua mão e então ele colocou de novo e eu o olhei com raiva.

— Não faz isso... Comigo não. — Ele disse olhando em meus olhos. — Vamos sair daqui, você quer?
— Não tenho ânimo pra isso hoje.
— Quero que fique comigo hoje. — Ele disse baixo.
— Que? Você não está bem, sério.
— Não mesmo, mas queria que ficasse comigo hoje... O que acha? Conversar, comer algo... Nos conhecer um pouco... — Ele disse acariciando minha bochecha e um sorriso cresceu em seus lábios. — Diz que sim, Liv...

Ele falou tão gentilmente que eu não pude negar.

— Tudo bem... Onde quer ir?
— Qualquer lugar com você já vai ser bom o suficiente pra mim.
— Para... — Tirei a mão dele do meu rosto e me afastei.
— Tenho um lugar importante para ir hoje de noite e eu iria sozinho, mas gostaria de ir? Seria bom já apresentar você como minha noiva, é algo do meu trabalho.
— Tudo bem. — Suspirei.
— Eu vou estar aqui às oito.

Ele então começou a andar para porta para sair, mas parou e olhou por cima do ombro.

— Eu gostei que continuou usando a aliança, pensei que jogaria fora. — Ele riu e saiu de vez.

Fiquei olhando por um tempo a porta depois que ele saiu e soltei o ar que estava prendendo. Olhei para os meus pés descalços e fui até a cozinha procurar algo pra comer. Quando terminei de comer, sai da cozinha para poder subir pro meu quarto, e acabei esbarrando com a minha mãe a caminho da escada, mas nem se quer olhei pra ela. Subi correndo e entrei no meu quarto batendo a porta, em seguida fui até meu guarda roupa ver o que eu poderia vestir.

Promessa PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora