O ambiente estava demasiado pesado para conseguir respirar, o suor escorria de suas testas atentos ao mínimo movimento.
O doutor procedia com o processo para retirar a bala do corpo do homem.
Os olhos vibrados dos invasores penetravam na pele causando arrepios de frio e temer em sequer levantar o olhar para eles.
—Maya me passe a pinça. Suas mãos tremiam descontroladamente ,mesmo sendo profissional durante anos esta era a primeira vez que temia falhar em sua missão desde os estágios.
Ela entregou conforme lhe foi instruído pelo doutor.
O grito que se seguiu fez todos levar um susto.
—Agh que droga, essa merda dói. O homem que permaneceu inconsciente durante todo esse tempo ,acordou para surpresa de todos.
—Chefe -O homem que havia estado dando ordens durante a noite parece com medo dele.
—Eu estou bem, não precisa desse alarde todo. Ele falou passando a mão pelo ombro —Já acabou? Ele se dirigiu ao doutor que permaneceu imobilizado.
O homem era incrivelmente enorme e alto que chegava a não caber na cama do hospital, suas veias se sobresaia de seus braços sem falar no rosto marcante aperfeiçoados pelo seus olhos cinzentos lua.
—S-só falta enfaixar seu ombro s-senhor. O homem riu de seu medo.
Mesmo sem saber quem ele era sua aura deixava qualquer um tremendo de medo.
—Faça logo.disse virando seu corpo para outro lado dando liberdade para executar a tarefa.
—Maya, v-você pode começar. Ele abaixou a cabeça em direção ao chão.
Esse desgraçado está mesmo me atirando para cova do leão??!!
Ela se recompôs e andou até ficar na beirada da cama.
Estava prestes a começar quando sua voz rouca soou pelo quarto.
—Saiam. Sua voz era firme —Nos deixem sozinhos.
Eles olharam confusos para ele mas não ousaram cruzar a linha fina que estava por rebentar.
Ninguém se atreveu a dar uma última olhada para dentro do quarto, todos prosseguiram fechando a porta atrás deles.
Uma vez sozinhos ele mais uma vez ordenou olhando directamente em seus olhos.
Ela cambaleou um pouco para trás se assustando com a forma que o homem a observa ,seus olhos percorreram todo seu corpo a fazendo engolir em seco.
Ele se inclinou para frente não tirando seu olhar de sua forma esguia.
Como alguém pode ser tão pequena e frágil, eu poderia quebrá-la tão facilmente se a pegasse. Ele pensou enquanto apoiava sua cabeça no assento da cama.
Diversos tipos de pensamentos passaram em sua mente quando voltou a chamar pela pequena enfermeira.
—Venha aqui. Ele ordenou esperando alguma reação dela —Eu não mordo pequena. Ele a acalmou de seu estado.
Mesmo hesitante ela aos poucos chegou perto dele o suficiente para puxá-la para seu colo.
Suas pernas estavam uma de cada lado do corpo significativamente grande do homem que quase não cabiam eles dois.
Porquê ele é tão grande, ainda mais é muito alto, eu poderia chutar uns 1,90 pra cima. Seu rosto esquentou.
—No que vc está pensando pequena? A cara de confusão dele fez o coração da jovem enfermeira surtar por dentro.
Ela abaixou a cabeça em descrença, num minuto estava temendo por sua vida e Agora não conseguia acalmar seu coração que acelerou pelo rosto bonito de um paciente.
—Se me permite senhor. Ela levou as ligaduras para envolver seu ombro.
Ela tentou ao máximo cobrir toda a área necessária mas o tamanho do homem não facilitava o trabalho.
—Precisa de ajuda? Ele perguntou divertido pelo esforço dela ao tentar alcançar determinados lugares de seu corpo —vejo que têm alguma dificuldade em cumprir sua tarefa. Ele falou enquanto continha os risos que escaparam de seus lábios.
—O senhor poderia se inclinar um pouco mais? Ela disse desajeitada e envergonhada —Isso ajudaria muito.
Sem aviso prévio ele se inclinou alguns sentimetros pra trás dando a ela uma bela visão de seu peito tatuado e perfeitamente malhado.
—O-obrigada. Sua garganta estava seca mas ainda não tirou o olhar da beleza que lhe foi disposta.
Por fim depois de tanto esforço ela tinha acabado.
Por momento nenhum os olhos do homem saíram de sua forma esguia enquanto se movia em cima dele.
Antes que ela saísse de cima dele, ele pegou seu pulso a instigando a olhar para ele.
—Qual é seu nome pequena enfermeira? Seus olhos vibrados fizeram ela se contorcer entre as pernas.
—Maya senhor, meu nome é Maya.
—Maya. Ele cantarolou entre os lábios, estalando seu nome sob a língua —Prazer em te conhecer enfermeira Maya. Ele sorriu alegremente para ela.
Os dois ficaram trocando olhares antes dela descer e deixar a sala.
Ele não a impediu pois sabia que haveriam outras chances para ele.
Ela correu para o banheiro deslizando sobre a parede, sua mão posou instintivamente em seu peito, reconhecendo as batidas aceleradas de seu coração.
O que foi aquilo!!!
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Nas Mãos Do Italiano
RomanceMaya Grif é menina doce e gentil que Vive com seus pais narcisistas que apenas têm olhos para seu irmão e irmã mais velha, ela se tornou a sombra e ovelha negra da família , ela trabalha como estagiária num hospital da sua cidade ,ela lutava pra co...