Virada

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Georgiana

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Georgiana

Fico feliz em saber que ele é um bom rapaz... — Ela disse com a voz carregada de emoção.

Olhei para ela, confusa.

— Digo, porque muitos rapazes não lidam bem com uma notícia dessas...

Essas palavras me parecem de alguém que já sentiu a rejeição na pele.

— Já passou por algo do tipo lady Clifford?

Ela acenou com a cabeça com os olhos cheios d'água.
Dante se aproximou e lhe abraçou dando um beijo no alto da cabeça.

— Eu sinto muito. Não queria lhe causar constrangimento.

— Tudo bem, minha querida. Eu desejo do fundo da minha alma que você e esse rapaz sejam muito felizes. E o bebê que está à caminho.

Coloquei a mão sobre a minha barriga e sorri ao imaginar o quão perfeita seria a nossa vida juntos.
— Obrigada.

— Meus parabéns senhorita Crane.

— Obrigada senhor Clifford.

Acenei em meio à uma despedida e quando ia virando as costas, senti a mulher me pegar pela mão.

— Querida, não me lembro de ter perguntado de onde vocês são...

— Somos de Gloucester. Do condado de Gloucestershire.

— Gostaria de fazer uma visita, qualquer dia desses...

— Será muito bem vinda lady Clifford, estou certa disso.

— Ótimo. — Ela sorriu enquanto suspirava. — Bem, eu devo partir agora, mas você poderia dar mais detalhes para Dante?

— Claro. Eu posso.

Peter

Continuei minha busca pela mulher e abri a porta da biblioteca.

— Ah Jesus, Maria e José!

— Peet?

Penelope estava atracada à um homem loiro, apoiada em uma das estantes de livros com o seu batom todo borrado.

Eu tenho que aprender à bater nas portas antes!

Ela olhou para ele e saiu correndo atrás de mim.

— Peet, Peet, Peet! Não vai me denunciar, vai?

— O quê? Não, claro que não!

Ela inspirou aliviada.

— Mas quem é ele? Quando o conheceu?

— O conheci à pouco.

— O quê? Será que nenhuma Crane tem juízo?

Ela deu de ombros.

Confissão proibida de Georgiana Crane (OS CRANE- PHILOISE). Onde histórias criam vida. Descubra agora