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Los Angeles.

Eu queria tanto voltar e agora não tô feliz. Saio do carro e vejo algumas pessoas na casa da frente.

- vamos pra uma festa. - diz minha mãe.

- eu não vou.

- o que tá olhando?

- quem é aquele garoto? - aponto.

- apontar é feio. - bate na minha mão. - não reconhece ele?

- não.

- é o Dylan.

- tá falando sério? - arregalo os olhos.

- vai falar com ele.

- tenho mais o que fazer. - minto.

- tipo?

- tipo andar de skate. - aponto pro skate.

- JENNA. - a mulher grita do outro lado da rua.

- merda. - falo baixinho.

- amiga. - minha mãe corre pra abraçar ela.

- aquela é a Noah?

- é sim. - minha mãe olha pra mim. - vem aqui, filha.

Indo na força do ódio.

Ele tá me encarando, ele não para de me encarar.

- oi - falo sem jeito.

- você está tão linda. - ela me abraça.

- obrigada. - retribui o abraço.

- vocês dois não vão se falar? - olha pra mim e pro Dylan.

- oi, Dylan.

- oi, Noah.

- oi sem graça. - minha mãe revira os olhos.

- eu preciso ir. - saio dali o mais rápido possível. Peguei meu skate e fui andar um pouco.

Ele continua me encarando.

...

Minha mãe já colocou umas dez peças de roupas em cima da cama. Hoje vai ter uma festa pra gente ir e minha mãe tá bem animada.

- duvido que vou colocar vestido. - jogo o vestido na cama.

- olha esse. - ela mostra um vestido preto.

- curto demais.

- coloca ele. - ela faz carinha de cachorro abandonado.

- nem a pau.

Pego meu estilo de roupa e vou me trocar. Coloquei minha calça cargo verde, minha blusinha branca e o tênis.

- o que achou? - pergunto pra ela.

- você só coloca calça.

- me deixa.

- mudança de planos. - ela saí do quarto.

- como assim? - vou atrás dela

Ela não responde e só manda eu entrar no carro.

Racha

Só pode tá de brincadeira...

O lugar estava cheio e tinha pessoas bebendo, dançando e se pegando em todos os lugares.

Odeio lugares assim.

Vejo o Dylan com os amigos de...

- vai falar com ele. - me interrompe meus pensamentos.

- não quero.

- vem. - minha mãe me puxa.

Minha mãe me empurrou pra perto dele.

- pensei que não gostasse de lugares assim. - ele não me olha.

- e eu não gosto.

Preciso sair um pouco daqui.

Saio dali pra respirar um pouco. Eu odeio lugares cheios.

- e aí gatinha. - o cara chega perto de mim. - quer sair daqui?

- não. - tento me afastar,mas ele segura meu braço. - me solta.

- só quero me divertir. - faz carinho no meu rosto.

- ME SOLTA. - começo a gritar.

- solta ela, jacob. - Dylan, se aproxima da gente.

- calma cara.

- EU MANDEI SOLTAR ELA, PORRA. - um soco e o cara cai no chão. - encosta nela de novo e eu te mato.

- ela é sua por acaso? - o cara pergunta

- sim, ela é minha. - Dylan se abaixa pra ficar do tamanho do cara. - e você sabe que eu odeio quando tocam no que é meu.

E desde quando eu sou dele?

- você vem comigo. - ele me puxa.

- me solta, Dylan. - tento me soltar do aperto dele.

- você vai pra casa agora.

- eu não vou.

- sim, você vai. - para de andar e se vira pra mim.

- você não manda em mim. - falo sem paciência. - e... Desde quando sou sua?

- meu amor, você é minha desde do dia que nasceu - se aproxima de mim. - e sempre vai ser.

- não, eu não sou sua. - me afasto.

Eu preciso me distrair.

- vamos dançar. - puxo minha mãe.


Continua...

Meu primeiro amorOnde histórias criam vida. Descubra agora