Capítulo 5: O Encontro Final

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A noite estava envolta em um manto de escuridão, e a cidade parecia adormecida, alheia à tempestade de emoções que se desenrolava em meu interior. Eu havia passado dias planejando este momento, e agora, diante de mim, estava a oportunidade de confrontar o homem que havia me marcado para sempre. Mark, o estuprador que havia escapado da justiça, estava à mercê da minha vontade, e eu estava prestes a descobrir até onde eu iria por vingança e justiça.

O parque estava deserto, exceto por nós dois. Ele ainda estava sob o efeito do sedativo, mas, com o tempo, sua consciência começou a voltar. Olhei para ele, a raiva e a dor se misturando em meu peito. “Você se lembra de mim?” perguntei, a voz firme. “Eu sou uma das suas vítimas, e hoje, você vai me contar tudo.”

Mark olhou para mim, seus olhos cheios de desprezo. “Você acha que me intimidou? Eu já vi coisas piores. Você é apenas uma garota desesperada, tentando se vingar.”

“Desesperada? Eu não sou desesperada. Eu sou forte. E você vai me dizer tudo o que eu quero saber, ou vou fazer você desejar nunca ter cruzado meu caminho.”

Ele sorriu, um sorriso sarcástico que apenas alimentou minha raiva. “E o que você vai fazer? Me ameaçar? Você não passa de uma gatinha assustada, iludida que pensa que pode me machucar”.

A resposta dele me atingiu como um soco no estômago. Eu precisava fazer mais do que apenas ameaçá-lo. A raiva que eu sentia era cada vez mais insuportável, e a ideia de que ele ainda se sentia no controle me deixou furiosa.

“Você realmente acha que isso é uma piada?” eu disse, a voz tremendo de indignação. “Você não tem ideia do que eu sou capaz.”

Com um movimento rápido, puxei uma faca pequena que havia escondido. O brilho da lâmina refletiu a luz da lua. “Você vai entender o que é dor real.”

Ele olhou para mim, e pela primeira vez, vi uma faísca de medo em seus olhos. “Você não tem coragem.”

“Vamos descobrir,” eu disse, enquanto me aproximava dele.

Num movimento rápido, cortei o dedo mínimo da mão dele. O sangue jorrou, e ele soltou um grito de dor, mas ao invés de se desesperar, ele riu, um riso que me deixou ainda mais enfurecida. “Você ainda não entendeu, não é? Eu ainda tenho nove dedos. Isso não vai mudar nada.”

A raiva queimava dentro de mim. Se ele não se importava com a dor, então era hora de eu levar isso a um novo nível. “Você vai aprender a sentir, Mark,” eu disse, a voz carregada de um propósito sombrio. “E eu vou fazer você se lembrar de cada segundo.”

Com um movimento decidido, cortei seu pênis, a lâmina afiada deslizando com precisão. O grito dele ecoou na noite, um som de puro desespero e dor. “Agora você vai ouvir,” eu disse, a adrenalina disparando em meu corpo. “Você vai me contar tudo sobre suas vítimas. Cada nome, cada detalhe que você escondeu.”

Mark, agora em choque, olhava para o que restava de sua masculinidade, seu rosto pálido e os olhos arregalados. Ele havia perdido o controle, e eu finalmente me sentia no comando. “Você pode se sentir forte agora, mas eu vou fazer você se lembrar de cada vida que destruiu. E você não vai sair impune.”

Ele respirou fundo, e a expressão de desprezo em seu rosto se transformou em uma mistura de medo e desespero. “Você é louca. Isso não vai mudar nada. Eu sou quem eu sou, e você não pode me parar.”

“Eu vou fazer você falar,” eu afirmei, a determinação crescendo dentro de mim. “E se você não fizer isso, eu vou garantir que sua dor não acabe aqui.”

O silêncio se instalou entre nós, e eu sabia que estava em um ponto crucial. A linha entre o certo e o errado estava se tornando cada vez mais tênue, mas eu estava disposta a ir até onde fosse necessário. A raiva que eu sentia não era apenas por mim; era por todas as mulheres que haviam sofrido devido às ações dele.

“Vamos lá, Mark. A hora da verdade chegou,” eu declarei, pronta para fazer o que fosse preciso para obter as respostas que tanto desejava.

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