Peter
Passei algum tempo com Georgie e apreciei sua companhia. Falávamos de nossos planos para o futuro e de todas as maluquices que viveríamos sendo pais.
Meu coração se enchia de esperança e de amor, à cada vez que tocava no assunto.Seria menino ou menina?
Seria parecido comigo, com Georgie ou com nós dois?
Seria do tipo serelepe ou acanhado?Definitivamente serelepe. Ri com os meus devaneios.
O importante é que estava à caminho, e eu estaria disposto à enfrentar o mundo pelo meu filho, independente do que tivesse de fazer por ele.
E eu sabia o que eu tinha de fazer.
Georgie saiu por um instante a fim de tomar o seu chá da tarde e então fui até os estábulos à procura de Andrew.
— Você tem certeza?
— Eu tenho And.
— Céus, este é um passo e tanto!
— Não faria o mesmo em meu lugar?
— Tem razão. É claro que eu faria. Minhas meninas são tudo para mim. — And pausou. — Tem certeza de que não quer que eu vá com você?
— Sim. Essa é uma coisa que eu preciso fazer sozinho.
Ele acenou com a cabeça.
— Certo. — Pausou. — Tome Sombra. Mas não demore, por favor.
— Obrigado amigo.
— Peter, falo sério. Não demore. Se demorar eu vou atrás de você e trazê-lo pelos cabelos!
— Tudo bem. Me deseje sorte.
— Já deu tudo certo. Sorte.
Sorri para ele e montei Sombra, até o centro do vilarejo. Eram aproximadamente cinco horas da tarde e o céu começava à dar os primeiros sinais de que ia escurecer, e caía uma neve fina, que tensionava ainda mais os meus músculos.
Senti um arrepio na espinha, mas estava decidido. É agora ou nunca. Adentrei na capela escura, acesa somente pela luz fraca das velas.
— Você tem certeza que ela está aqui?
— Tenho padre.
Cornellius assentiu com a cabeça e cerrou os punhos.
A chama das velas oscilaram quando fechei a porta. Escurecendo de vez a igreja e clareando novamente, quando o fogo voltou à arder.
— Você? O que faz aqui?
Ele me fitou com seu olhar gélido que parecia lhe sair lâminas cortantes das íris azuis.
Meu coração batia forte.
— Eu tenho algo para falar. — A minha voz ecoou por toda a sé.
— Eu não quero ouvir nenhuma palavra que você disser.
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Confissão proibida de Georgiana Crane (OS CRANE- PHILOISE).
Fanfiction(História 3) Georgiana, é a filha mais nova de Sir Phillip e Eloise Crane. Em sua mocidade ela conhece o simpático Peter Helish, coroinha da igreja local. Logo se envolveu em um amor adolescente com o garoto sem se dar conta das dificuldades que enf...