Maya passou mais algumas horas dentro do banheiro remoendo a cena cravada no fundo de sua mente.
Ela se remexeu no acento do vaso sanitário tampado enquanto pensava e sentia seu peito fazer movimentos de cima a baixo.
Seus braços eram enormes... Ela pertou as vistas furtivamente as vistas
Ele tem o dobro do tamanho de todas pessoas aqui não me admira que a bala não atingiu grande profundidade em seu ombro. Ela admirou.
Ela soltou um longo suspiro de cansaço, ela não dormiu nada e já era quase hora de ir para casa mas com eles aqui achou muito bem impossível.
Ela se preparou para levantar porém acabou caindo surpresa com o estrondo que antigiu o local, ela subiu em cima do vaso em desespero mas logo uma voz irritada e ao mesmo tempo trêmula gritou por seu nome.
—ENFERMEIRA ONDE VC ESTÁ?? ele gritou dentro do banheiro —Não me faça ir até vc. Ele ameaçou.
Maya espreitou por cima da porta e a cena que viu era de um homem trêmulo e totalmente vermelho de raiva.
Ele tinha derrubado a porta com apenas um chute.
Mas ela não tinha feito nada de especial para ele se comportar assim, era o que ela pensava.
Quando ele se preparou para derrubar cada uma daquelas portas que escondiam ela saiu desesperada mas ainda mantendo uma boa distância.
—O-o que foi ,o que aconteceu. Ela tentou averiguar o motivo de sua raiva.
—Vc quer morrer??!!!Ele apontou a arma para ela —Vc desapareceu sem dizer nada. Ele se aproximou pouco a pouco.
—Desculpa eu não sabia. Ela lhe deu a razão —Não vai se repetir. Sua cabeça se abaixou de vergonha por ter se escondido de seu paciente apenas porque não conseguia se concentrar.
—Não peças desculpa para mim. Ele a interou —O chefe não está nada feliz com sua saída. Ele apontou para ela sair e ir resolver a merda que tinha feito.
Maya o olhou confusa mas não contestou suas ordens, mesmo não sabendo aonde falhou em deixar seu paciente descansar um pouco.
—Mas, o que eu fiz exatamente??
—Vá lá e pergunte vc mesma. Ele revirou os olhos só assim Maya viu o roxo formado em sua bochecha.
—Seu rosto -ela tentou alcançar seu rosto
—Enfermeira, eu não quero morrer tão cedo então pelo nosso bem e o seu não fique encostando em qualquer pessoa desse jeito. Ele se afastou com os braços para cima.
Mas o que?? Eu só estava tentando ajudar!!
—Não fiques perdendo tempo anda logo. Ele a empurrou para começar a andar.
Mas eu mereço mesmo!!? Ela riu nervosa.
Sem mais prolongamentos ela saiu do banheiro que estava em péssimas condições devido às portas arrombadas partidas pelo mosaico.
Bater, Bater...
—Entre.
—Me chamou senhor??
—Onde vc foi?? Ele levou o copo de uísque para boca, tomando um gole demorado .
—Ao banheiro senhor. Ela se explicou ainda nervosa.
—Vc demorou, o que estava fazendo? Seus olhares para ela não cessavam.
—Nada demais senhor.
—Me chame Vicent, esse "senhor" já está me deixando com raiva. Ele posou o copo no criado mudo perto da cama. —Vc está fugindo ou não quer cuidar de mim?? Ele abaixou a cabeça passando a mão pelo rosto dando um demorado suspiro.
O quê?? Não, jamais, não me olhes assim. Maya se preocupou pois pensou que tinha ferido seus sentimentos ao ignorar ele.
—Me desculpa, eu estava nervosa. Ela tentou lhe transmitir o quão verdadeiro eram suas desculpas —O que eu posso fazer por vc???
Sem a percepção de Maya o homem que se mostrava magoado com as atitudes de dela, deu um longo sorriso por baixo de sua mão, pensando o quanto é fácil manipular ela ao seu favor.
Ele não estava magoado nem nada apenas precisava de uma desculpa para mantê-la por perto sem ele parecer proposital.
O homem que fora chamá-la quase foi morto espancando por Vicent mas veio uma justificativa em sua mente por isso mandou dar uma leve surra ao Idiota que deixou ela sair.
Depois o mandou ir buscá-la, já era esperado que Maya devido aos juramentos de sua profissão iria ficar preocupada e se sentir culpada por não poder ajudar ou mesmo até ser a causa do infortúnio deste homem.
Ele finalmente levantou a cabeça matando o sorriso macabro antes em seus lábios o substituindo por um olhar de quem havia sido abandonado.
Vicent olhou para Maya encontrando a doce criança que não negaria um pedido tão simples porém muito mais do que ela imaginava e estalou a língua com o pensamento distorcido.
—Cuide de mim. Ele pediu gentilmente a ela —Não me deixe mais sozinho aqui. Para Maya essas palavras eram apenas um pedido de seu paciente que não queria se sentir sozinho dentro de uma unidade hospitalar pois ela já havia presenciado muitos casos desses.
Ela sorriu gentilmente para ele lhe dando permissão para seu pedido aparentemente inocente.
—É claro, eu vou fazer o meu melhor para cuidar de vc, Vicent.
—Então durma aqui comigo. Ele pediu. —A sensação de dormir sozinho aqui é perturbadora pequena enfermeira. Ele bateu no colchão do móvel.
—Eu não posso, senh- ,Vicent.ela corou com tal pedido se lembrando do quão próximos estavam ontem.
—porquê? Ele olhou para ela com os olhos cinzentos.
—Faz parte do regulamento do hospital.
—Bem isso é fácil de resolver, agora eu sou o dono então é uma ordem. Ele a informou sorrindo —Então vc não têm que se preocupar.
Ela olhou pasmada para ele, ele invadiu o hospital e pensa que é o dono ou...
—Vc comprou o ho-
—Sim eu comprei este hospital minha pequena enfermeira.
Suas confirmações a fizeram pensar quando? Como? Mas essas perguntas teriam que esperar pois parece que a paciência deste homem estava a beira do fim.
...
Oi pessoal vou começar a postar os capítulos um por dia dependendo do meu horário escolar então votem e comentem muito, pois isso ajuda a história a chegar a mais pessoas.
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Nas Mãos Do Italiano
Roman d'amourMaya Grif é menina doce e gentil que Vive com seus pais narcisistas que apenas têm olhos para seu irmão e irmã mais velha, ela se tornou a sombra e ovelha negra da família , ela trabalha como estagiária num hospital da sua cidade ,ela lutava pra co...