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"𝗜 𝗮𝗺 𝗻𝗼𝘁 𝘁𝗵𝗲 𝗼𝗻𝗹𝘆 𝘁𝗿𝗮𝘃𝗲𝗹𝗲𝗿 𝗪𝗵𝗼 𝗵𝗮𝘀 𝗻𝗼𝘁 𝗿𝗲𝗽𝗮𝗶𝗱 𝗵𝗶𝘀 𝗱𝗲𝗯𝘁 𝗜'𝘃𝗲 𝗯𝗲𝗲𝗻 𝘀𝗲𝗮𝗿𝗰𝗵𝗶𝗻𝗴 𝗳𝗼𝗿 𝗮 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗹 𝘁𝗼 𝗳𝗼𝗹𝗹𝗼𝘄 𝗮𝗴𝗮𝗶𝗻 𝗧𝗮𝗸𝗲 𝗺𝗲 𝗯𝗮𝗰𝗸 𝘁𝗼 𝘁𝗵𝗲 𝗻𝗶𝗴𝗵𝘁 𝘄𝗲 𝗺𝗲t

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"𝗜 𝗮𝗺 𝗻𝗼𝘁 𝘁𝗵𝗲 𝗼𝗻𝗹𝘆 𝘁𝗿𝗮𝘃𝗲𝗹𝗲𝗿
𝗪𝗵𝗼 𝗵𝗮𝘀 𝗻𝗼𝘁 𝗿𝗲𝗽𝗮𝗶𝗱 𝗵𝗶𝘀 𝗱𝗲𝗯𝘁
𝗜'𝘃𝗲 𝗯𝗲𝗲𝗻 𝘀𝗲𝗮𝗿𝗰𝗵𝗶𝗻𝗴 𝗳𝗼𝗿 𝗮 𝘁𝗿𝗮𝗶𝗹 𝘁𝗼 𝗳𝗼𝗹𝗹𝗼𝘄 𝗮𝗴𝗮𝗶𝗻
𝗧𝗮𝗸𝗲 𝗺𝗲 𝗯𝗮𝗰𝗸 𝘁𝗼 𝘁𝗵𝗲 𝗻𝗶𝗴𝗵𝘁 𝘄𝗲 𝗺𝗲t."
— 𝘛𝘩𝘦 𝘕𝘪𝘨𝘩𝘵 𝘸𝘦 𝘮𝘦𝘵 • 𝘓𝘰𝘳𝘥 𝘩𝘶𝘳𝘰𝘯

    

P᥆r: Aᥣᥱ᥊ᥲᥒdrᥲ

Desligo a televisão, amanhã terei de acordar cinco horas da manhã para ir a escola e já são onze horas da noite. O que é uma pena, pois Vincenzo acabou de dar o primeiro beijo na Cha-yeong.

Amanhã é dia sete de março. O tempo passou voando. Ficarei apenas nos primeiros três horários da manhã e sairei junto dos meus pais para buscar Alice e sua família no aeroporto Santos Dumont.

Eu simplesmente surtei ao ler a mensagem. Entretanto, um sentimento terrível se apossou de mim. Apesar de eu e a Alice termos mantido nossa amizade intacta todos esses anos, foi por meio de mensagens e chamadas de vídeo. Não sei como reagirei vendo-a pela primeira vez depois de cinco anos afastada.

Tenho ( muito ) medo de nos estranharmos. Não, nós não brigamos nem algo semelhante aconteceu. É só um sentimo de medo. Pois foi o que aconteceu comigo e a minha ex-melhor amiga.

Quando fui para Belém, com oito anos de idade, chorava pela ideia de deixa-la. Durante os quatro anos de estadia na cidade, algumas coisas mudaram posso até afirmar que para melhor em mim. Ganhei maturidade, inteligência emocional e inteligência. Coisas essas que não agradaram muito quando retornei para o Rio de Janeiro.

Sinceramente? Não me importo tanto quanto deveria. Claro, me importo se ela está bem, e se ela quer nossa amizade de volta... Mas assim que voltei de Belém e a mesma viu minhas mudanças, começou a me tratar... diferente?

Não estou querendo parecer superior. Por favor, não pense que sou arrogante. Porém, há coisas que simplesmente não compreendo inteiramente.

Ah, Deus. Como eu queria que me desse uma resposta para tudo, e agora. Todavia, sei que nada é no meu tempo, e sim no Seu. Enquanto a palavra é Tua, o silêncio também. Nem sempre entendemos isso. Quando estamos aflitos, dizendo " Senhor onde Tu estás? Por que não me responde?", estamos sendo tolos! Deus quer a nossa percepção de que temos que confiar totalmente Nele. Enquanto não entendermos isso, o silêncio pode ficar por um tempo.

Quase totalmente imersa nos meus pensamentos, me levanto, apenas escovo os dentes, alivio a bexiga e vou dormir.

🤍

São onze horas da manhã e estou em frente ao Santos Dumont.

Estou em pé de frente ao meu carro segurando um buquê de rosas e uma caixa de bombons. Ainda estou com o uniforme escolar.

Eu estava em sala quando a monitora entrou na sala para me retirar, e agradeço imensamente pela Alice ter chegado naquele horário ( era aula de matemática ).

Já faz uns vinte minutos que estou esperando, mais do que deveria, ou gostaria de esperar. E o sentimento de que iremos nos estranhar só aumenta. Não sei como reagirei ao vê-la.

Sinto meu buço começar a suar muito, deixo o buquê e as flores sobre o carro e passo a mão pelo meu rosto para retirar um pouco do suor.

– Alexandra, não são eles ali? – meu pai diz coçando a barba.

Olho para a entrada do aeroporto. Sim, são eles. Alice continua bonita, seu cabelo está preso em uma trança boxeadora e está vestindo um vestido azul com um casaco branco e óculos escuros no cabelo, sua mãe, a tia Leiliane saiu do loiro para o moreno e está com um lindíssimo vestido preto da marca de roupas dela e o pai dela está de roupa social.

(📲Lilimycloset on Instagram)

Minhas pernas começam a tremer, minha boca começa a balbuciar palavras incompreensíveis, minhas pálpebras parecem que viraram duas praias de tanta água que sai deles.

Se achei que me comportaria de forma estranha, eu estava errada. Porque nesse exato momento estou correndo na direção dela e ela na minha, quando chegamos perto uma da outra, Alice pula em cima de mim e me abraça, odeio abraços, porém you are only exception.

Com o impulso do pulo, caimos no chão rindo. Como eu sentia falta desse som agudo do riso dela. Minha barriga começa a doer de tanto gargalhar, nós nos levantamos limpando as lágrimas também derrubadas.

– EU NAO DISSE QUE IRÍAMOS NOS VER NOVAMENTE? – Alice diz.

E eu não prometi nunca deixar de te esperar? – respondo enfatizando o nunca.

Volto minha atenção para os pais dela em pé ao nosso lado, vou até o carro, pego o buquê e a caixa e corro devolta a eles.

Eu entrego, e a mãe de Alice recolhe.

– Ah, não precisava, Alexandra! – a tia Leiliana responde no jeito carismático dela que adoro.

Aceno com a mão para o pai da Alice que devolve o aceno com a cabeça, respectivamente.

– Vamos pro carro, meus pais estão lá. Vamos leva-los para o condomínio.

Eles me seguem até o veículo, e toda a família, tanto a minha quanto a de minha amiga, se comunicam e conversam alegremente. Sem dúvidas, esse ano será inesquecível.

Amor e Amizade à moda Rio - Alexandra Amorim & Alice AntunesOnde histórias criam vida. Descubra agora