Cap: 36 - A Batalha Final Prte 1

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Naquele fim de tarde, um clima pesado pairava sobre Norvik. O céu, antes claro, estava tingido de uma cinza ameaçadora. No horizonte, a escuridão avançava rapidamente, e os gritos vindos da cidade confirmavam o que Eldric já temia: Os Sombrios chegaram. O som de metal contra metal, casas sendo destruídas, e o desespero das pessoas que corriam para todos os lados ecoava até o castelo. No grande salão, o grupo se entreolhou, percebendo a tensão crescer.

Eldric estava parado no centro da sala, seu olhar firme e determinado. Respirando fundo, ele se virou para os outros, seus olhos passando de um para o outro com seriedade.

— Chegou a hora — começou ele, sua voz grave. — A hora da batalha final.

Os olhares de todos se voltaram para ele, e Eldric, sem hesitar, começou a distribuir as instruções. Ele sabia que cada um deles tinha um papel crucial naquele confronto.

— Amara — ele olhou nos olhos. — Você vai lutar centralizadamente. Suas barreiras de proteção são essenciais, então lute e defenda com tudo o que tem. Não deixe que cheguem perto da nossa formação.

Amara concordou com firmeza. Ela sabia o peso de sua responsabilidade e estava pronta.

— Maya — contínuo Eldric, voltando-se para a guerreira. — Suas habilidades de combate serão fundamentais. Você ficará na ponta esquerda, bloqueando os ataques dos capangas. Eles tentarão passar por você, mas sei que não deixarão.

Maya estalou os dedos, pronta para o desafio. Seus olhos brilharam com a adrenalina da batalha iminente.

— Freya — ele se virou para ela. — Você ficará logo atrás de Maya com seu arco e flecha. Seu ataque à distância será crucial, mas se eles chegarem perto, use sua espada para derrotá-los.

Freya sorriu de leve, confiando em sua precisão letal com o arco.

— Cael — Eldric voltou para o grande espadachim. — Você ficará na ponta direita. Use sua espada para cortar qualquer coisa que tente invadir a barreira de Amara. Confie na sua força.

Cael bateu a mão no peito, aceitando a responsabilidade.

— Edghar — chamou Eldric, agora voltando-se para o novo aliado. — Você pode vir conosco, se quiser. Fique atrás de Cael, lançando sua magia. Seu apoio será essencial.

Edghar acenou com a cabeça, sentindo o peso da decisão, mas também o orgulho de lutar ao lado de seus companheiros.

Eldric fez uma pausa, respirando fundo. Ele sabia que, mais do que nunca, todos precisaram dele.

— E eu vou liderar — disse ele, seu tom se enchendo de verdade. — Vou mostrar ao Mestre dos Sombrios o verdadeiro poder do Herdeiro da Tempestade. Vou lutará frente a frente com ele e mostrar a magia que tem dentro de mim.

O silêncio foi interrompido por Eldric olhando para a rainha Mércia, Dizendo.

— Minha mãe — disse Eldric suavemente, voltando-se para ela. — Você fica aqui com Margareth e Hector. Seus guardas os protegem.

Mércia concordou, embora a preocupação em seus olhos não desapareça completamente.

Eldric então virou-se para seu grupo, sua voz ecoando pelo salão:

— GUARDIÕES DA LUZ, É HORA DE ATACAR! VAMOS!

O grupo correu para fora do castelo, seus corações acelerados pela adrenalina. O som da destruição aumentava à medida que se aproximava do centro de Norvik. Quando chegaram à praça principal, o cenário que resgatou foi devastador: casas em chamas, ruas destruídas e corpos caídos. No centro do caos, Os Sombrios os esperavam.

O Herdeiro da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora