15 - Repouso

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Júlia e Isabela chegaram cedo no apartamento no outro dia, após ficar algumas horas de cama, Isabela se sentiu melhor e as recém casadas retornaram pra casa.

Assim que chegaram, Isabela tomou um banho e se deitou. Júlia ligou mandou uma mensagem para o seu pai avisando que haviam chegado.

Logo em seguida ela foi para o quarto e se deitou para descansar um pouco. Mais tarde as duas teriam consulta com o obstreta e precisavam descansar para estarem dispostas.

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Após dormirem bastante, Júlia e Isabela acordaram e depois de comerem e tomarem um banho saíram de casa.

No meio do caminho, Isabela começou a passar mal e Júlia revirou os olhos parando o carro para logo em seguida Isabela acabar desmaiando.

– Ah não fala sério. Isabela, Isabela acorda. Anda. — Júlia balançava Isabela mas nenhuma reação vinha da loira.

Júlia ajeitou Isabela no banco e ligou o carro novamente indo para o hospital.

Assim que chegaram, Júlia tentou acordar Isabela de novo, e com muito sacrifício ela acordou.

– Aí minha barriga, tô passando mal Júlia. — Isabela disse e apertou a mão de Júlia.

– Vamos entrar no hospital, talvez a doutora te dê um remédio pra dor ou alguma coisa. — Júlia disse e Isabela respirou fundo.

Ela só queria que a esposa fosse atenciosa o suficiente para se preocupar com ela e o filho, mas ela percebeu que tinha que se adaptar à essa realidade de um casamento sem amor.

Entraram no hospital, e depois de alguns minutos entraram no consultório da obstetra que logo mudou sua feição ao ver a expressão de Isabela.

– Você está bem dona Isabela? — Pergunta a obstetra preocupada.

– Não muito doutora Maristela, minha barriga tá doendo um pouco e eu estou tendo alguns enjoos. — Isabela disse e Maristela imediatamente se preocupou.

– Vamos fazer a ultrassom pra saber como está o bebê sim. — Maristela disse e Isabela e Júlia a acompanharam.

Entraram na sala, Isabela se deitou e Júlia ficou ao lado apenas observando.

Logo ela ligou o monitor, espalhou o gel gelado pela barriga de Isabela e passou o aparelho.

– Vamos ver. — Maristela disse pensativa enquanto passava o aparelho pela barriga de Isabela.

Passando a aparelho sob pontos específicos, logo o som de batimentos acelerados invadiram a sala.

– Olha só, esse é o coração do bebê de vocês, e parece bem acelerado. — Maristela disse tentando não passar nenhuma preocupação às mães.

Isabela sorriu ao ouvir os batimentos do coração do filho e Júlia não esboçou nenhuma reação.

Doutora Maristela passava o aparelho lentamente e se preocupou ao ver uma grande quantidade de sangue perto do útero de Isabela.

Ela termina de passar o aparelho, e conduz as mães ao consultório novamente.

– Bom, Isabela, eu vou ser sincera, voce sofreu um sangramento, e tem muito sangue acumulado perto do seu útero e eu estou preocupada. — Maristela diz e Isabela coloca as mãos na barriga.

– Vou pedir que você faz a repouso absoluto por duas semanas, você não pode se estressar, e só deve levantar se for necessário, tudo bem? — Maristela pergunta e Isabela assente.

Depois de pegar a receita de algumas vitaminas, Isabela e Júlia vão para casa.

Assim que elas chegam Isabela se deita na cama e começa a cumprir o repouso recomendado por sua obstetra.

Julia sentada no sofá da sala, atende a campanhia e recebe seus pais em casa.

– Oi minha filha, tudo bem, como foi a viagem? – Marysa pergunta assim que se sentam no sofá.

– Foi mais ou menos, a Isabela passou mal e acabou que nem jantamos na casa dos amigos de vocês. — Júlia disse e os pais suspiraram.

– E como ela está agora? — Roberto perguntou após algum tempo.

– Mais ou menos, ela está descansando agora, passou mal de novo, e parece que ela teve um sangramento, a doutora pediu pra ela fazer repouso absoluto por duas semanas. – Júlia disse e os pais concordaram.

– Ok, então quando ela estiver melhor nós vamos vê-la. Vou liberar seus cartões de crédito novamente. Mas você só vai retornar ao trabalho quanto sua esposa estiver recuperada. — Roberto disse e Júlia suspirou.

– Mas pai ela vai ficar bem, ela tem a melhor amiga e tem a Maria aqui o tempo todo. — Julia disse frustrada e os pais suspiraram.

– Não Júlia, quem deve ficar com a Isabela e você. Você é a esposa dela, e sua responsabilidade cuidar da saude da sua esposa e do seu filho. — Roberto disse e viu sua filha protestar de forma impaciente.

– Tudo bem. — Júlia disse a contra gosto e sentiu seus ombros tensos.

Depois de conversar mais algum tempo os pais dela se despediram e foram embora.

Cansada, ela foi para o quarto, tomou um banho e se deitou ao lado da esposa que já dormia a algum tempo.

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No outro dia, acordou cedo, mas como não iria trabalhar, comeu algo rápido e pediu a Maria para que preparasse algo saudável para sua esposa.

Maria prontamente obedeceu e levou o café para Isabela.

Enquanto isso Júlia de sentou na varanda mas logo se sentiu frustrada ao escutar a campanhia tocar.

Respirou fundo e foi até a porta.

Mas logo sentiu vontade de nunca ter se levantado para abrir a porta.

– O que você está fazendo aqui?

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