VI

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Capítulo VI

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Capítulo VI

Charlie entrou, lançando um olhar desconfiado para Carlisle antes de se dirigir a Sirena. Seu rosto demonstrava preocupação, mas ele estava igualmente atento à dinâmica sutil entre os dois.

— Como você está, Sirena? — perguntou ele, sua voz carregada de um misto de preocupação e curiosidade.

Sirena se recompôs rapidamente, como se algo íntimo e não dito tivesse ocorrido. Seus olhos encontraram os de Charlie com um olhar inocente, mas enigmático, como se quisesse que ele percebesse algo sem nunca revelar totalmente.

— Melhor, graças ao Doutor — respondeu ela suavemente, lançando um olhar furtivo para Carlisle.

Charlie, ainda tentando manter sua autoridade, continuou.

— Fico feliz que esteja melhor. Mas ainda precisamos de algumas informações. Só para garantir sua segurança. — Seu tom era menos rígido agora, mas ainda insistente.

Sirena apertou as mãos contra o lençol, como se estivesse em um cenário de pura vulnerabilidade. Seus olhos se voltaram para Carlisle, lançando um apelo silencioso por socorro. Havia uma tensão no ar, algo que ela claramente sabia manipular.

— Eu só quero recomeçar, Charlie — disse ela, a voz carregada de uma falsa vulnerabilidade que poderia facilmente confundir qualquer um. — Não quero voltar para Oregon. Quero deixar tudo para trás.

— Oregon? — Charlie perguntou, percebendo que havia conseguido uma pequena informação. — Então, você é de Oregon.

Ela acenou afirmativamente, como se o ato de confirmar a tivesse deixado ainda mais exausta. Charlie deu um suspiro.

— Eu entendo que você queira recomeçar, Sirena, mas preciso ao menos do nome do sujeito para garantir sua proteção — pressionou, embora seu tom estivesse mais gentil agora.

Carlisle notou a hesitação nos olhos de Sirena e interveio.

— Talvez ela não queira falar sobre isso agora, Charlie — disse Carlisle, sua voz baixa e firme. — O importante é que Sirena está segura aqui. Temos os recursos necessários para ajudá-la.

Charlie hesitou, observando Sirena. Ela mantinha sua expressão de vulnerabilidade, com um toque quase calculado. A imagem de uma jovem em busca de proteção mexia com sua sensibilidade. Ele cedeu, um pouco relutante.

— Certo, eu entendo. Mas, Sirena, saiba que se precisar de ajuda, nós estaremos aqui. Estou apenas tentando fazer meu trabalho. — Ele respirou fundo, tentando mudar o tom da conversa.

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