" Em uma noite fria , aonde num mundo desconhecido havia uma escola de ...papel? Assim nossa protagonista, Maya. Vai encarar um novo viver em uma escola com uma educação principalmente esquisita
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|• ACORDO OFEGANTE. COMO SE MINHA RESPIRAÇÃO PRECISASSE DISSO. •|
---Lune: Não era de se esperar que conseguia ter pesadelos á noite.. Se apoia no batente da porta me observando com atenção e cada traço de minhas feições com curiosidade e preocupação. Se mexendo desajeitada , subitamente forçando os braços cruzados sob seu peito, não demonstrando interesse no qual eu tenha acordado como um bebê que necessita leite.
--- Maya :julgue o quanto quiser, eu não consigo evitar é... doloroso, sinto que depois de tudo, nossa mãe... Abaixo a cabeça pensativa, sentindo que o mais precioso momento que me chamava era um abraço de minha mãe.
--- Lune : Por favor, cale a boca, não quero ouvir mais isso... Franziu o cenho. Esfregando com uma das mãos suas têmporas tentando "esfriar a cabeça", o que provavelmente não funcionou.
--- Maya : Qual é seu problema? Tem algo errado em falar sobre nossa---
--- Lune : ELA MORREU! -- A mesma me interrompe numa súbita grande exclamação --- NUM ACIDENTE DE CARRO! E VOCÊ AINDA QUER QUE EU FALE E RELEMBRE DEPOIS DO QUE ACONTECEU NO HOSPITAL?! Você está muito enganada, Maya... Muito enganada ... Abaixa os braços com rapidez. Me olhando incrédula. Dando leves pulos de um lado ao outro para acalmar sua hiperativa ansiedade, virando sua coluna perfeitamente em um ângulo de 90° graus e saindo pela porta batendo os pés rigorosamente.
--- Maya :ugh....--- suspiro profundo, esfrego o cenho com um desajeitado olhar de dor com o sentimento de culpa me preenchendo á tona sobre o olhar de Lune sobre mim. Levanto da cama relutante deixando o macio lençol em seu lado da cama, com um olhar de discordância saio lentamente do quarto .
Desço as escadas. Me encontro com Lune debruçada no balcão. Pensativa. Não, estava formando pequenos ciscos em seus olhos castanhos claros e cintilantes serem substituídos por águas cristalinas.
Me aproximo com cuidado. Lançando minha mão até seu ombro, dando um olhar de reconhecimento e mais um como empatia .
--- Maya : me desculpe...não queria ter ido tão longe com o assunto, eu sei que está fazendo para fazer os seus sentimentos ficarem melhores, e não vai conseguir mudar o passado...sinto falta dela também... não está sozinha nessa... Eu a abraço. Como se fosse mesmo aquilo que mesmo precisava naquele instante , ela caí no choro, se agarrando mais a mim, com os olhos quase prestes a inchar.
--- Maya : vai passar...shh!..... você vai ficar bem... Acaricio suas costas e a abraço mais firme, não a deixando nesse momento.
Ela se solta de meu aperto, dando um sorriso desajeitado e virando suas pupilas para encararem as minhas, assim a mesma me retribuindo um abraço apertado.
--- Lune : obrigada....
--- Maya : não me agradeça, sempre estarei aqui para você...
A mesma ri levemente, achando contagiante. Depois desses momentos de tristeza. Uma coisa sempre nós unia e fazia nós duas ficarmos juntas e capazes de conseguir alcançar.
**No dia seguinte**
Fui a primeira acordar, não. Parece que não era mais, Lune estava acordada que nem uma bêbada num estado bem grogue, parecia que envés de ingerir o álcool. A mesma podia ter tomado um litro da garrafa de café até não aguentar mais, o que me deixou estupefata.
--- Maya: bom dia... Bocejo.
--- Lune : dia..
--- Maya: você está bem ? Parece uma drogada essas horas da manhã, vá dormir. Parece uma zumbi .
--- Lune : Maya, faça o favor, eu só estava estressada. Diz a mesma mexendo no copo de vidro dando umas boas olhadas nele.
--- Maya: você está deprimente, está toda bagunçada, vá tomar um belo de um banho e vai dormir, será melhor para você....
Lune sobe as escadas. Produzindo pequenos ruídos de madeira e sumindo de minha visão. Soltei um suspiro de alívio ao ver que ela iria seguir minhas orientações para ela se sentir melhor, Lune passou anos se ferrando pelas minhas merdas, pegando contas, e fazendo muitas coisas no qual eu sabia que tinha feito de errado. Queria mesmo pedir desculpas e a abraçar firmemente e sentir o calor de ser perdoada ou não.
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