Kisses And Goodbye - BillFord

Morning Sex

  A cortina entreaberta do quarto fazia com que o nascer do sol das 5:20 da manhã parecesse mais confortável que normalmente, ou talvez fosse o coração quente de Ford que fazia aquela sensação surgir. Eu não sei ao certo.

Mas eu sei que o motivo do grande sorriso do escritor era o triângulo amarelo em sua forma humana deitado nu ao seu lado, as marcas de amor em ambos era a prova do que havia ocorrido na noite anterior. Stanford não poderia estar mais feliz, a sua musa tinha se entregado a ele e o amado a noite toda.

— vai ficar me admirando por quanto mais tempo, sixer? – o demônio perguntou em um tom divertido enquanto abria o seu olho e apoiava a sua cabeça em suas mãos.

— Eu… achei que você estava dormindo, desculpa. – o olhar daquele ser em si era tão penetrante que Ford não pode se deixar se sentir envergonhado e abaixar a cabeça em um ato inevitável.

— Oh… hahaha – o ser riu desacreditado e apoiou o seu cotovelo na cama, com agora as sua mãos livres, ele ergueu a cabeça do humano e o deu um selar, simples, mas que fez o coração de Ford bater tão rápido que ele teve a impressão que a cidade toda o escutaria.

A forma humana do demônio triangular era tão encantadora que quando Ford a viu pela primeira vez, ele não pôde conter a sua respiração de parar por alguns segundos. A pele negra combinava perfeitamente com os cabelos pretos encaracolados e a franja amarela que cobria metade de seu rosto, o olho por mais que continuasse da mesma cor, parecia ganhar um lindo destaque com a pele e o cabelo. Aquela forma era tão bonita e elegante que Ford se sentiu hipnotizado como se algum feitiço tivesse sido jogado em si.

— Sixer, você é tão engraçado! – O demônio abriu um sorriso genuíno e colocou um pouco do cabelo para trás. O rosto de Ford não ficou tão diferente de um tomate. Ele realmente estava apaixonado.

Não que podemos dizer o mesmo de Bill, mas não que Ford tenha que saber disso. Um humano completamente iludido por um véu de amor e um demônio que o acha muito engraçado, realmente, um lindo casal.

Seria trapaça jogar um jogo em que o seu adversário não sabe que está?

— A gente bem que poderia estender o que aconteceu ontem, não? – O falso humano sorriu perversamente, e dedilhou os seus dedos no peito nu do outro homem. — Eu acho que você me deixou viciado, fordsy.

A última fala foi sussurrada extremamente perto do ouvido do cientista, o que fez todos os pelos do seu corpo se arrepiaram e ele engolir seco. A sua mão agarrou a cintura do ser e sua língua se aprofundou naquela boca, que ele envergonhadamente a achava muito gostosa.

Os braços de Bill enrolaram no pescoço do escritor e suas pernas se agarraram na cintura dele, as mãos de Ford passeavam pelo corpo de Bill como se ele fosse uma escultura delicada. Por mais que aquilo não fosse terminar tão cedo, Ford queria gravar cada curva daquele corpo em sua mente para nunca mais esquecê-lo.

Bill suspirava pesadamente no ouvido de seu “amado” enquanto sentia seus corpos friccionar um no outro de um jeito gostoso, Bill mordia os lábios de Ford e chupava a língua dele, enquanto jogava o seu quadril nele, de uma forma em que o seu membro ereto batia no abdômen nem um pouco definido do escritor.

—...Por que… Ahhm… você tá… demorando tanto? – O olhar suplicante de Bill junto com a sua boca vermelha e inchada fez Ford ter certeza que iria enlouquecer.

Ainda beijando Bill, Ford segurou atrás do joelho do demônio e desfez o agarro em sua cintura, com a mão esquerda, Ford segurou na cabeceira e com a outra mão livre segurou na coxa de Cipher, e posicionou o seu pau na entrada enfiando de uma só vez, usando a mão que estava na cabeceira como impulso. Bill soltou um gemido alto e quase de imediato, agarrou Ford em um beijo quente.