Uma garota sem saber como era o mundo lá fora, sem amigos e sem boas memórias. Ayanna Hikari cresceu em um laboratório sendo testada e acabou criando quatro individualidades em seu corpo. Depois de anos, Ayanna foi salva por Mirko, que era como uma...
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KATSUKI BAKUGOU ⌁
Algumas semanas tinham se passado e Ayanna voltou para os dormitórios depois de um tempo, e nenhum extra ousou perguntar o que aconteceu no sequestro até agora.
Ela fingia que nada tinha acontecido, agindo normalmente, o que me deixava puto por algum motivo. Os cabelos dela estavam mais longos, ela ainda sim tinha olheiras fundas, mas que não apagavam a beleza dela. Eu sabia que ela não estava dormindo direito, aconteceu a mesma coisa comigo depois do meu sequestro.
Depois da aula, os extras decidiram fazer pizza pra animar a bruxa, e eu fui obrigado a participar pelo cabelo de merda. Eu estava sentado na cadeira observando eles a fazerem tudo, e estava um desastre.
Eles em si já são um desastre.
— Será que a Ayanna gosta de comida apimentada? — Mina perguntou, olhando para as pimentas em cima da bancada.
— Acho que não — o pikachu respondeu.
— Ela gosta — eu acabei respondendo automaticamente, ganhando alguns olhares sobre mim. — Tão olhando o que, porra?!
— Nada, só nos surpreende você saber algo sobre ela, sendo que vocês mal conversam.
Kirishima respondeu, me fazendo estalar a língua e desviar o olhar pra janela.
Ele não mentiu, eu e a bruxa não somos próximos, eu mal olhava na cara dela, principalmente depois daquele dia. Eu estava confuso com tantos sentimentos sobre ela, eu odeio ficar confuso. Mas minha mente sempre voltava naquele dia e repassava a mesma situação sempre. Será que aquilo que ela disse era verdade?
Sai desse pensamento quando escutei todo mundo gritando, o que me deixou puto. Mas o motivo dessa gritaria toda foi porque Ayanna tinha chegado bem na hora, fazendo todo mundo quase chorar.
— Ah, não! Era pra ser surpresa! — a irmã do Sero começou a bater o pé no chão igual criança mimada.
— Se quiserem eu finjo que não vi e volto pro quarto — ela brincou, se aproximando de todo mundo. — Já que eu tô aqui, deixa eu ajudar vocês.
Ela estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo, blusa larga e com manga longa e uma calça moletom, todos da mesma cor, preto. Ela brigou com todo mundo e começou a fazer as pizzas, eu disse que era melhor comprar duas de uma vez, mas disseram que aí não teria graça, então eu mandei todos pra casa do caralho e fui pro meu quarto. Eu não era obrigado a ficar aturando esses extras.
Eu vou me tornar o Herói Numero Um e não vou nem olhar na cara deles.
Um tempo se passou e eu escutei alguém bater na porta quatro vezes de forma gentil.
— Vaza daqui! — berrei, mas não funcionou porque logo a porta foi aberta.
— Tá querendo passar fome, Katsuki? — aquela voz feminina ecoou pelo quarto e estupidamente fez com que meu coração começasse a bater rapidamente.